Parece que alguém que ainda não engoliu o sapo das últimas legislativas verteu o ressabiamento em forma de livro. É o retrato do sujeito que condicionou quase 3 décadas da vida dos portugueses, tendo conseguido, com esta lápide de papel impresso, resumir-se ao intriguista que nunca deixou de ser
Por falar em livros e em intrigas, é de recordar outro, o do seu assessor, onde se relata, inadvertidamente, a inventona de Belém.
Seria bem mais interessante ouvir uma explicação do próprio sobre este tema e, já agora, se não fosse maçada, da sua relação com o gangue do BPN. Afinal de contas, andamos todos a pagar o desfalque gigante feito pelos seus companheiros de partido.
Mas, para esse exemplo de honestidade, à qual não se chega nem morrendo duas vezes, importante mesmo é a pequena vingança em forma de adjectivação barata.
Ainda bem que escreveu estas coisas. Assim a História não se enganará no retrato que dele fizer.
Anibal Cavaco Silva nunca disse mal dele a ninguém.
Possuído de um ego do enorme, acha-nos todos uns incapazes. Assume-se como o mais sério dos eleitos. Mas o seu percurso de vida não demonstra assim tanta probidade.
Calculista como poucos, não fosse ele economista, sempre deu passos métricos para alcançar o Poder na bonança, tanto nas funções de Primeiro Ministro, como na de PR.
Só que a vida por vezes prega-nos partidas. Mesmo aos calculistas.
Quando todos esperávamos perante a maior crise no regime democrático que se abateu sobre nós, que ele, Presidente, fosse uma espécie de farol que nos guiasse no meio da escuridão, o mais alto magistrado da Nação mostrou toda a sua pequenez e incapacidade, face aos acontecimentos que decorriam á sua frente. As suas intervenções no episódio da queda do BES são um bom exemplo. Ele melhor do que ninguém, sabe isso. Mas em vez de se penetenciar, revolta-se contra nós.
Cavaco Silva, na História de Portugal será sempre um derrotado.
… e, parafraseando Saramago ‘génio de banalidades’
Não pretendo ser tão iluminado como Cavaco, mas mal o ouvi à saída do Congresso da Figueira da Foz de 1985, dizer com aquela voz de “cana rachada” que só lá tinha ido porque queria fazer a rodagem ao carro, logo disse para quem me rodeava: “Este homem é, para já, intelectualmente desonesto”.
Começou, desta forma, um “reinado” onde todos pudemos assistir ao desfile das maiores golpadas que continuam impunes. Se é preciso nascer suas vezes para ser tão honesto como ele, então eu já nasci mil vezes.
De resto a sua tirada dois ou três dias antes da queda do BES a tentar assegurar a liquidez daquela instituição é demonstrativa, ou de má fé ou de uma profunda incompetência, reconhecido que é um “as” nas áreas da Economia e Finanças, coisa que eu nunca senti, mas enfim, é tema só pare gente verdadeiramente iluminada.
A sua tirada relativamente ao que ganhava e que lhe não chegava, é um insulto à grossa maioria dos portugueses, demonstrando o seu carácter e percepção do País. Dito de outra forma, a sua postura de homem de estado está três degraus abaixo do nível das águas do mar.
Posto isto, só faltavam os livros para assegurar a continuidade da sua prosa venenosa, carregada de ressabiamento.
Tudo isto me recorda o livro de José António Saraiva, ‘Eu e os Políticos’, onde a lavagem de roupa suja foi rainha.
Saraivas Cavacos e outros “lavadores de roupa suja” é coisa que abunda na corja política, mas nos livros não gastarei nem um tostão, precisamente porque já nasci mais de mil vezes.
Lembro-me bem desse dia, também. E Lembro-me igualmente da surpresa de ver a miudagem da minha idade a agitar bandeiras e a gritar pelo Cavaco. Muitos desses, hoje, insurgem-se contra o RSI e demais apoios do Estado aos mais carenciados. Uns chupistas, assim lhes chamam entre-dentes. No entanto, todos, como foi norma, beneficiaram do cartão jovem e da compra de votos, perdão, dos diversos apoios aos eleitores, perdão, aos jovens. Como agora são mais velhos, talvez sofram de perda de memória.
Eu, na altura, já tinha 36 anos e já conhecera os efeitos da PIDE que o democrata das vaquinhas tanto acarinhou. As crianças, coitadinhas, também andavam com bandeiras, como eu andei quando o Salazar visitou o Porto em 56, tina eu sete anos e não pude escapar à “manada”.
Como dizem os ingleses “old loves die hard” e o salazarismo e os salazarentos gostam muito deste cantinho, porque sabem que o povo é sereno (o outro diz manso) …
Cumprimentos.
Assino tudo o que escreve, sem hesitar. É aquilo que eu penso.
Cumprimentos
31 de Outubro, boa data para os zombies regressarem à Terra.
(mas que o outro é artista,…)
Será questionável a autoria do livro. Não terá sido escrito pelo Lima?
Não apostava. Afinal de contas, o escorpião cavaco mordeu o sapo lima.
http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2017-10-15-Manual-da-traicao-em-politica
este acabado Farroba não se esqueceu de lançar mais veneno para a sociedade portuguesa mas esqueceu-se de lançar o ALHO igual aquele lá da CARRIS de lisboa para amenizar a dor
que lançou com mais esta FERROADA que lançou. Vá dormir eternamente e Paz Há sua Alma. Amen!!!!!!!!!!!!
este Algarvéu esqueceu-se de nos dizer nesse livro como foi a forma de ganhar tanto dinheiro com as acçõs do BPN e aquele caso do BES em que apareceu na TV a dar confiança ao POVO
para pôr lá mais dinheiro para amenizar o desfalque que já lá estava instalado.TADINHO!!!!!Esqueceu-se!!!!!!Mas esta inteligência nata esquece-se!!!Não é possível!!!!!!!!!!!!.
“roubado” daqui :
http://entreasbrumasdamemoria.blogspot.com/2018/10/dr-cavaco-pode-recolher-de-novo-sua.html
bamo nessa com o Evaristo ? : )