Nas próximas eleições presidenciais, irei votar Tiago Mayan Gonçalves. Quem habitualmente me lê, não ficará surpreendido com a minha escolha, porque não sendo militante, assumi ter votado IL nas europeias e legislativas em 2019.
Faço votos para que todos os portugueses se desloquem às assembleias de voto a 24 de Janeiro de 2021, para escolherem o candidato da sua preferência. Apesar da tentativa em transformar o acto num plebiscito a Marcelo Rebelo de Sousa, alternativas não faltam, da esquerda à direita, Marisa Matias, João Ferreira, Ana Gomes, Tiago Mayan, André Ventura, sem esquecer opções menos ideológicas como Vitorino Silva, mais conhecido por “Tino de Rans”.
Quem está a perder rendimentos, sem emprego garantido no final do mês, com a vida suspensa pelas medidas autoritárias sucessivamente decretadas, não pode contribuir para a reeleição do actual presidente. Pelo contrário, votar noutro candidato, qualquer que seja a opção, favorecerá a hipótese de termos uma segunda volta, que seria um merecido castigo e simultaneamente um rude golpe no orgulho e aspirações de Marcelo, mostrando que não vale tudo, em Democracia, a Liberdade é um valor supremo, inviolável.
Numa hipotética e eventual segunda volta, não votarei Marcelo, qualquer que seja o oponente. Não estando presente o candidato que apoio, irei abster-me ou votar no adversário, se prometer solenemente que revogará o estado de emergência no minuto seguinte à tomada de posse.
Também não vou votar em Marcelo, como não votei na sua primeira eleição.
Mas reconheço que Marcelo em termos matemáticos é uma espécie de Menor Múltiplo Comum do espectro político que se nos depara. Ganhar à primeira volta com números expressivos, é o mais natural.
Já os outros candidatos estão numa franja eleitoral muito ligada às suas próprias “agendas revolucionárias”:
Joao Ferreira quer acabar com os capitalistas
Marisa Matias quer por o sector privado a funcionar como o sector público.
Ana Gomes quer acabar com a corrupção e colocar toda a ex e actual classe política nos tribunais. Como se fosse possível mudar tudo, com um toque de magia. Faz-me lembrar um pouco o Paulo Morais.
André Ventura quer um golpe de estado palaciano de extrema direita.
Tiago Gonçalves é alguém que se desconhece, para além duns bitaites na CS. Está mais próximo de um Santana Lopes, do que de um Passos Coelho.
Os outros querem ir apenas divertir-se numas quantas idas à televisão.
Vou votar. Mas votarei em branco. Admito no entanto mudar o meu sentido de voto para Ana Gomes se esta até ao dia das eleições for mais consistente nas suas ideias e nos seus propósitos.
Quem é a criatura? Um filho da Leça da Palmeira?
Nestas presidenciais antevejo uma substancial abstenção. Essa será a larga maioria, o candidato mais votado. Logo a seguir vem o prof. martelo, o menino querido dos media, dos abracinhos, selfies e afins. Nos últimos lugares ficará o candidato do PC que apenas receberá uma ínfima parcela de votos dos seus camaradas de partido. O candidato inominável, esse vai ser muito votado. A mansidão do rebanho assim o quer.
Já vi que V. Exª. faz parte do outro rebanho…
Estou totalmente de acordo com este post.
Caro António …uma coisa é certa ” nunca me enganaste”. Bom proveito
Suspeito que muita gente, mais do que pensamos e do que os media fazem parecer, está farta do Martelo.
Uma coisa era uma missa dominical para donas de casa e carneiros encantados com ‘o professor’, outra é esta overdose diária que enjoa até as pedras da calçada… e, claro, o branqueamento deste governo sucateiro. A questão é quanta dessa gente irá votar.
Só uma vez pensei votar outra coisa que não BRANCO ou NULO: foi há quatro anos, em Paulo Morais. Não que goste especialmente da figura, mas é dos poucos que fala claro. Foi bom bom ouvir algumas verdades finalmente em horário nobre.
Claro que não tinha a menor hipótese de ganhar. Basta vir aqui para perceber porquê: cada carneirinho tem a sua ilusão favorita desta partidocracia, e nem sonha mudá-la. Depois admiram-se.
“cada carneirinho tem a sua ilusão favorita desta partidocracia, e nem sonha mudá-la. Depois admiram-se.”
Depois temos os Bodes, como o Filipe Bastos, que tem todas as certezas deste mundo e arredores.
Parafraseando o velho anúncio do detergente OMO:
“Bode mais Bode não há! “
Pelo contrário, Tás que nem um Bode: tenho todas as dúvidas. Daí não acreditar nem votar em ninguém.
Mas há algumas certezas. Isto não é democracia. Não decidimos realmente nada. Não temos poder algum, nem sequer o de auditar o que fazem os eleitos. Não há qualquer ‘accountability’ para esta escumalha pulhítica.
Em 40 e tal anos de partidocracia e 30 e tal de esmolas europeias, esta escumalha encheu-se à tripa-forra, enquanto o país se manteve no cu da Europa e sofreu três bancarrotas.
Note que a sua resposta não contrapôs nada. É sempre assim.
O país que funcionasse como Morais queria era ingovernável e lembrava a revolução francesa.
Tiago Gonçalves quem é? Não me digam que é figurante dessa coisa mal parida que é o IL.
Ana Gomes, para humilhar o Bentura e os chegaminions, assim eles cometem mais erros e mostram a verdadeira face.
O António de Almeida já assinou uma ficha a propôr Tiago Mayan como candidato presidencial? Se ainda não o fez, deve fazê-lo. Pode contactar-me para o efeito.
DM no Twitter. @AdeAlmeida
Irei estar presente no plesbicito de Marcelo para ajudar a riscá-lo do mapa.
Cá no burgo quem manda é Bruxelas. Marcelo e Costa têm tido jogo de cintura suficiente para fingirem que riscam alguma coisa na res-pública!
Até o ressabiado do Cavaco teve que meter a viola no saco e dar posse à geringonça…
Enfim, “lá vamos cantando e rindo…”, de novo!
“Faço votos para que todos os portugueses se desloquem às assembleias de voto a 24 de Janeiro de 2021″??? Como diz? Atão e não bai ser só inté á uma horita e depois casa com a bezerrada ?Atão nã vem aí a ” terceira via”? Ups, perdão, a terceira ondulação? é o que diz da sua possibilidade, o selfies ! Parece que li ou vi qualquer coisita hoje… não sei, ando tão confuso a ver os “Rodrigues dos Santos” das Tvs…kredo.