R.I.P.


2021 a começar mal, deixou-nos o fadista Carlos do Carmo, a obra permanecerá bem viva nas nossas memórias.

Comments

  1. Filipe Bastos says:

    Mesmo quem não aprecia fado (eu detesto) pode concordar que ele tinha certo jeito. Até aí tudo bem.

    O problema, como em muitos artistas, foi querer passar do chinelo e meter-se na política. Ou antes, na pulhítica – no PS. Foi mandatário do Bosta e andou em festarolas do Partido Sucateiro.

    A questão de fundo é: por que raio hão-de artistas e ‘celebridades’ em geral apoiar partidos ou candidatos? Porque hão-de sequer informar em quem pretendem votar, ou se vão votar?

    Dirão os choninhas do costume: são cidadãos como os outros, têm esse direito. Como se não tivessem muito maior exposição, e como se não influenciassem muita carneirada. São mais uma perversão desta pseudo-democracia: quantos carneiros votaram no Bosta, no Chulares ou na Múmia Cavaca pelos seus apoios me(r)diáticos?

    Já agora: fosse o Carmo apoiante da Múmia, do PSD ou do Chega, teria aqui a mesma homenagem?

    • abaixoapadralhada says:

      Nunca me enganaste facho

    • António de Almeida says:

      Já agora: fosse o Carmo apoiante da Múmia, do PSD ou do Chega, teria aqui a mesma homenagem?

      -Quem lê os posts que aqui já coloquei sobre música, sabe que sim. Não me interessam as posições políticas ou ideológicas de qualquer artista. Apenas a sua obra. Carlos do Carmo foi um dos fadistas portugueses mais importantes.

    • RUI SANTOS says:

      O grunho e alarvice marca presença.

    • Paulo Marques says:

      Porque é livre de falar e apoiar quem lhe apetece? Se as pessoas acham que isso vale alguma coisa, o problema é outro.

    • POIS! says:

      Tem o Sr, Bastos resmas de razão!

      Carreira pior só a daquele chuleco do Beethoven quando aproveitou o III Reich para se promover despudoradamente!

      Principalmente com aqueles acordes do início da Quinta Sinfonia:

      “Vivó Hitlééér! Vivó Hitlééér!”.

      Absolutamente lamentável!

  2. JgMenos says:

    Boa voz, piroso o bastante, tanto puxava ao fino quanto ao esquerdalho.

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