Um mau sinal

Um escroque ficar em terceiro ou segundo lugar, à frente de gente decente e com uma ideia para o país, é um péssimo sinal sobre a saúde política dos portugueses.

O tempo da porrada, aquela vinda dos regimes que estes populistas procuram ressuscitar, já tem umas décadas e a memória de muitos é fraca. Outros não a têm, por não serem desse tempo, e não a construíram pela aprendizagem na escola.

Fonte: PÚBLICO

Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão, vox populi dixit. A realidade actual é feita de extremos económicos, com alguns (poucos) extremamente ricos e muitos no limite da pobreza (“10% das famílias mais ricas tem mais de metade da riqueza total em Portugal“). De crise em crise, “Portugal foi um dos poucos países europeus que se tornaram mais desiguais desde o início do milénio“.

É este o estrume onde crescem as raízes do populismo. Que tem o apoio dos imensamente ricos e os votos daqueles que pouco têm, o que não deixa de ter a sua dose de ironia.

Exemplo a não seguir – II

Pouco tenho a acrescentar ao que escrevi no post anterior.
O cidadão Marcelo Rebelo de Sousa, deslocou-se hoje a Celorico de Basto, para exercer o seu direito de voto. Sem que as autoridades policiais o incomodassem, ao que se sabe. Não se percebe assim a legitimidade de qualquer operação policial em território português, que ouse perguntar ao cidadão comum, motivo para se deslocar. Pior ainda, não vi a qualquer jornalista, ousar questionar o cidadão que exerce a função de presidente da República, porque motivo, não trabalhando em Celorico há várias décadas, continua ali recenseado.
Até parece, estarmos em presença de alguém ungido, acima de todo e qualquer mortal cidadão. Portugal é cada vez mais uma choldra, verdadeira república das bananas…

Nina Simone

Santa Maria da Azia

Estava a precisar deste desconfinamento da sisudísse. Vamos lá ver como fica o stock de Kompensan após as 20h. O que não há-de ser problema numa vila com tal padroeira.