
Zé Povinho, a personagem criada por Rafael Bordalo Pinheiro em 1875, costuma simbolizar o português ignorante das grandes questões do país, que resmunga perante a corrupção, a injustiça e a carga fiscal mas resumindo a sua intervenção política a um inconsequente “eles são todos iguais”, acompanhada de um manguito cheio de intenções que levam a lugar nenhum.
Não representa o capital, o poder, a banca, as grandes empresas nem os políticos e as suas cortes. Estes não são Zé Povinhos. São a fina mata da sociedade, culta, ciente dos desígnios do país e visionária, ao contrário do povão de braço dobrado em riste.
O Observador colocou nesta caricatura António Costa a alimentar o Zé Povinho. Não colocou o BPP, o BPN, o BES, o Novo Banco, a TAP, a CP, a RTP, a Galp, a EDP, a Efacec, ou a Douro Azul, ou outros, a mamar no biberão do Costa. Não, estes são a melhor nata do país, o fino creme por cima do vulgar leite.
Acrescenta o Observador que os dependentes do Estado duplicaram em quarenta anos. O problema são os Zé Povinhos. Não são a tralha prontamente resgatada pelo Estado a cada solavanco sofrido pelos grandes Líderes.
Esta caricatura é em si mesma um programa político completo, dos que defendem “menos Estado, melhor Estado”, já que, como se sabe, o problema está nos Zé Povinhos, ou quiçá, nos ciganos, se for preciso uma minoria que não choque todos os Zé Povinhos.
Recorrendo ao mesmo tipo de populismo, o Observador, e a tralha que dele faz o seu epicentro político, poderia ter usado a conhecida caricatura, também de Bordalo Pinheiro, da fina nata portuguesa a mamar na porca da Política. Mas não era a mesma coisa, pois não?

Boa imagem.
Mais do que o biberon – a Porca quase nem se apercebe – a ideia do ‘colinho’ é que leva o Zé Povinho a aturar a cambada.
Esse socialismo do Marx etc. foi esventrado e renomeado para Socialismo Democrático em 03/06/1951 em Frankfurt.
Na, já em 1875 em Gotha, com resposta de Marx que ainda devia fazer estes meninos ter vergonha do que se intitulam.
Socialista é uma pessoa que estudou e leu Karl Marx.
Anti-socialista é uma pessoa que viveu o socialismo.
Como vivo num país cada vez mais capitalista, desregulado, e em mãos internacionais, gostava de saber onde é que o luis viveu.
Como se vê, está mal a imagem. Faltam os insectos rastejantes à espera dos dejectos dos porcos, a ver se encontram um grão de milho.
E vai-se a ver e os fundos todos que para aí vêm são em primeira linha para as empresas. É usar a narrativa da imagem do Zé Povinho e praticar a da porca.
É muito interessante ver a Aninhas tão do contra .
Tão contra a dependência do Estado.
Até parece!
Cheira-me que a Aninhas é uma das que” mama nas tetas” do Estado através de uma ONG qualquer que “luta” por uma balela qualquer em prol dos pobrezinhos ou do planeta ou outra qualquer idiotice.
O que preocupa a Aninhas é a concorrência com os outros que também querem “mamar”.
A Aninhas sabe que a porca esta esquelética e o zé povinho tem os bolsos vazios. O que preocupa a Aninhas é ir buscar o próximo subsidio ás esmolas que esses malditos capitalistas Europeus para cá enviam.
Joana Quelhas
Serviços públicos depauperados, conheces, anocas?
Ah, porra. Joaninha.
Pois não me diga, ó Quewelllhass…
Vosselência está esquelética? Oh diabo!
Deixe lá! Pode até vir a ter futuro. Num teatro anatómico, pelo menos.