Restauração desta espécie de Independência

Transportado para os dias de hoje, o reino de Espanha era a nossa Rússia e achava-se no direito de nos ocupar. Com a diferença que ocupou. Aturamos os gajos 60 anos, até que as elites se fartaram deles – para o povo, sempre escravo, pouca diferença fazia se o chicote era português ou castelhano – e atiraram o traidor Vasconcelos pela janela, o que teve a vantagem, entre outras, de popularizar o termo “defenestrar”, que é uma bela palavra. E pumba, voltamos a ser independentes para, quatro séculos depois, sermos uma colónia da UE, da NATO, do BCE, do FMI, do PS, do PSD, da Opus Dei, da maçonaria e de resmas de oligarcas com vistos gold. Mas os espanhóis, esses, não passaram nem passarão. Há que manter os mínimos.

Comments

  1. Orlando Sousa says:

    Alguém queria este pedaço de terra? Durante esses 60 anos dos três Filipes apenas um veio cá e no início.

    • João Mendes says:

      Naquela altura podia não querer, mas agora não falta quem queira!

    • Paulo Marques says:

      Ainda não tinha o portátil, a renda garantidamente baixa, e as borlas fiscais. Mas bem que ficou com ele.

  2. Orlando Sousa says:

    Aliás o AOS também nunca foi a África

  3. JgMenos says:

    De Império a Esmoleiro…habituem-se!

    • Carlos Almeida says:

      Para merda já estamos habituados ao velho Salazarista menor

    • Paulo Marques says:

      Curioso, quando é ao contrário chamam-lhe missão civilizadora.

    • POIS! says:

      Pois, pois!

      Como canta o povinho, lá na minha terrinha…

      Salazar e Cerejeira.
      Obraram um grande Império.
      Uma queda da cadeira,
      Mandou tudo pró galhério.

      Canta o povinho. Lá na minha terrinha.

  4. Fernando Manuel Rodrigues says:

    Não fomos invadidos, não fomos ocupados, e nem sequer deixámos (tecnicamente) de ser independentes.

    Devia estudar um pouco de História antes de escrever barbaridades.

  5. Anonimo says:

    Independência já.
    Sai Portugal, entra a Ucrânia

    • Paulo Marques says:

      Era bom, mas continuavam a não cumprir o mínimo dos critérios, mesmo com o estado do paraíso.

  6. César P. Sousa says:

    Miguel Alves, Miguel Relvas,Miguel de Vasconcelos. Falta defenestrar dois !!!

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