Resultados neoliberais

É óbvio que, no enquadramento neoliberal em que vivemos, aqui chegaríamos:

“No dia-a-dia, as primeiras são as crianças, como relata directora executiva do Instituto para o Desenvolvimento Social, Maria Paula Branco, num texto de opinião que reflecte sobre como “o parecer pobre” ou estar em situação de pobreza serem motivos de bullying entre os mais novos.

Como é que explicamos a uma criança, nas aulas de Cidadania, que não é ser pobre ou ser rico que nos torna melhores seres humanos, que isso pouco importa nas nossas vidas, quando elas ouvem precisamente o contrário dos adultos que as rodeiam? (…)

É o que dá, viver numa sociedade que faz da competição sem regras – ou da competitividade como gostam de lhe chamar – o seu princípio e a sua finalidade, que mete no lixo o bem comum, que olha para um edifício carregado de história com olhos de chulo e para uma paisagem virgem com gula de estuprador.

Comments

  1. Luis Coelho says:

    Desgraçadamente vivemos num mundo cão, onde em primeiro lugar está o poder económico (dinheiro) om o qual se compra quase tudo incluindo pessoas sem dignidade!

  2. JgMenos says:

    A competitividade associada à discriminação é só o que faltava para completar o discurso esquerdalho da normalização da mediocridade e do cancelamento de tudo que aparente ultrapassa-la!

    • POIS! says:

      Pois cá está!

      Não precisa Vosselência de escrever mais, ó Menos!

      Ana Moreno! Confere!

    • Carlos Almeida says:

      Repugnante Salazarento

      Hoje vens aqui vomitar o teu habitual ódio .
      Ontem, relativamente ao falecimento de um homem bom, nada.
      Nojento fascista

      • Tuga says:

        Caro Almeida

        Acho que esta a ser demasiado rigoroso com o nosso Salazarista de estimação.
        Afinal de contas, os costumeiros liberocas aqui deste blog, também nada escreveram ou comentaram.
        Mas devem ter as suas razões, afinal o mundo de humildade, humanidade e trabalho do Sr Rui Nabeiro, deve ser-lhes completamente estranho

        • POIS! says:

          Pois é!

          Um indivíduo que recusou propostas milionárias de multinacionais do ramo alimentar para lhes vender o negócio (e mesmo para entrarem no capital do grupo…) porque, antes do mais, queriam mudar a direção e grande parte da operação para Espanha, tem de ser considerado pelos liberalheiros como uma excentricidade.

          Quem manda assim às malvas a “mãozinha invisível” a “racionalidade económica”, a “maximização do lucro” só podia ser um “homo economicus” muito degenerado.

    • Paulo Marques says:

      Não há espaço para os nativos na concorrência para servir cafés.

  3. POIS! says:

    Depois de ler o brilhante comentário de JgMenos…(confere!)

    Peço encarecidamente à Ana que escreva um post sobre o Euromilhões.

    Vai ver que os números aparecem logo!

  4. desparasitador de blogs says:

    Srs. perdeis o vosso tempo ao querer trazer à razão o empreendedor ignorante em ética “-” (notem como a grandeza do cromo se traduz com um pequeno símbolo matemático porventura o de significado mais reles todos os outros somam, multiplicam e dividem) porque à semelhança do papagaio mor do reino este é também um “selfie made man” com a enorme diferença é que este iniciou a carreira de joelhos nas relvas do técnico donde após chupar muitos incautos se elevou no panorama artístico montado no elevador social que os seus hospedeiros tinham entre as virilhas digo tinham porque este à semelhança de outros parasitas despojou-os dos ditos atributos não fossem eles disponibilizá-los a outros empreendedores da mesma estirpe o que poria em risco o seu sucesso empresarial. Parte de uma publicação com o sugestivo titulo “ criação e ascensão de um parasita” que podereis encontrar nos escaparates de qualquer local de convívio de banqueiros, merceeiros de largo espectro especulativo entre outros da mesma laia.

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