Bernie Sanders mostra um quadro lapidar que desmente – para quem ainda não soubesse – todo o paleio com que nos querem enrolar de cada vez que alegam que dar borlas fiscais aos ricos é para o bem de todos nós. Where we are today: The top 10% GETS IT ALL!!
Parafraseando Susana Peralta: “Parafraseando a ministra das Finanças sueca, em entrevista ao PÚBLICO em 2022, é “interessante” e até “fascinante” observar “como os portugueses aceitam isto”.”
a D. Susana pernacurta deve tar a falar de si e seus pares que só reclamam dos seus males que para serem tratados custam-nos a todos mais umas gorpelhas de impostos, quanto ao assunto apresentado nentes.👎 os pretogueses comem e calam que é a norma em vigor.
Oi !
Pois muito obrigado!
É sempre bom saber novidades de Marte! O Musco já lá chegou ou continua a afagar o foguete?
Diga qualquer coisa! É serviço público!
Não há saque que os contente!
O cidadão exemplar é o que consome todo o rendimento e, sendo medíocre o que faz, está dispensado de impostos.
Daí para cima, ou porque faz mais e ganha mais, ou porque tem rendimento de capital (não consumiu todo o rendimento e acumulou) há que esbulhar.
Só falta a ladaínha dos tadinhos:
De cada um segundo as suas capacidades
A cada um segundo as suas necessidade
Oremos irmãos, o Grande Irmão é quem decide!
JgMenos
para alem de Salazarento repugnante deves ser cego, surdo, mudo mas não estúpido.
Porque de facto quem não paga impostos são os milionários que tu defendes.
E isto no paraíso do capitalismo que também defendes, os EU
Percebe-se que tu defendas os cães grandes, como o botas sempre fez, grande facho
“Porque faz mais e ganha mais”, assim, por crença na justiça da força divina, sem nunca explicar porque é que tão preguiçoso para não chegar lá.
Ora, pois!
É o Menos a passar fome, frio e privações de todo o tipo (as últimas férias foram na Nazaré quando as peixeiras ainda usavam sete saias e o D. Fuas Roupinho ainda passeava o cavalo no Sítio no intervalo entre caçadas de virgens na Praia do Norte!) (1), a acumular, a acumular, a acumular que nem um desgraçadinho e depois…vai-se a ver e nada! levam-lhe tudo!
(1) Aliás, o Menos aparece no filme “Maria do Mar”. Está a secar, depois de um banho, no meio dos carapaus, é o terceiro a contar da esquerda.
Acho que, tirando meia dúzia de milionários embaraçados pela falta de reconhecimento do génio e mérito, já passamos essa; estamos da fase de ser mau, mas não haver alternativa a bater-lhes suavemente na mão e a escrever uma carta de grande preocupação depois de uma década ou mais de meterem ao bolso num qualquer veículo financeiro.
A ralé de todos os tempos sempre acreditou que, sendo-lhe dado o poder, ganharia a felicidade para si e para o mundo.
Sendo isso uma constante, o que vem variando é o que vão identificando como o poder a derrubar e o modo como haverão de organizar o seu próprio poder.
Tendo ganho com o liberalismo e o capitalismo a liberdade pessoal e um exponencial crescimento do bem estar, tão insatisfeitos quanto o que é apanágio da espécie, e tão ignorantes quanto o foram sempre, definiram um novo inimigo e propõem um qualquer desastre que os reconforte na passagem.
O capital financeiro é agora o inimigo, embora não possam deixar de saber que o seu maior poder deriva dos meios que lhe proporcionam, quer em meios financeiros (impostos, depósitos, acções, obrigações, fundos de pensões), quer em normas e regulamentos produzidos pelos governos que elegem.
Sabem ainda que a miséria e a perda de liberdade é o resultado de um qualquer idiotia socialista.
Sabem ainda que só capitalismo tem demonstrado ter os meios de reagir aos desafios que opõem ambições e recursos, mantendo a liberdade como valor central.
Mas a ralé, como tal, sempre se vê como subordinada a poderes que mal compreende, e nisso prossegue, que tudo o mais é esforço a que recusa cometer-se.
E a ideia do saque… tão reconfortante!
Pois cá está!
JgMenos, num ato de generosidade deveras louvável, faculta a todos a sua homilia na cerimónia dominical da Igreja Universal Liberal do Reino do Pataco, hoje mesmo realizada.
Na assistência, apesar de modestamente incógnitos, não passaram despercebidos o Bispo Calhau, líder da Irmandade Impetuosa liberalesca e o Venturoso Quarto Pastorinho, ainda em convalescença da recente visita Papal, que lhe causou sérios problemas de enxaqueca devido ao excesso de incenso na atmosfera, tendo-se refugiado na Madeira, por precaução.
Após a comovente cerimónia da Distribuição do Sagrado Pataco, os três subiram ao altar para interceder pela definitiva canonização de São Hayeck, que cometeu o grande milagre de ser liberalesco, salazaresco, pinochetesco e videlesco em simultâneo.
As frases feitas da ideologia não fazem a ideologia real.
Se de facto achassem que bastava o poder em si, era uma questão de usar os números, 99% nunca teria dificuldade em arrumar com 1%. Ainda por cima a maioria lingrinhas como o gajo do X. A realidade é que facilmente nos contentamos com o que temos, havendo pior do que nós, a ganância é que faz com que nunca seja suficiente usando umas quaisquer minorias facilmente alvos de propaganda.
Nem tão pouco o poder do capital, que tem tanto de recente que há 200 e 300 anos obras de referência lhes descrevem o parasitismo (que os teus amigos dirigiram sempre, e ainda hoje o fazem, sabes bem para quem), cedeu só porque sim; pelo contrário, sempre defendeu o que havia em nome do interesse estratégico nacional, fosse a escravatura, as colónias, o trabalho infantil, as workhouses, as company towns, as mulheres como propriedade de facto, quando não de jure, da família, o tempo de descanso, as condições de insegurança, o trabalhar até morrer, e por aí fora, nada ao qual tenha deixado de chamar de erro.
E nem na altura era verdade que era a finança que produzia o meio contabilístico, as várias experiências com papel-moeda necessárias à sobrevivência das colónias já demonstravam que o necessário era a aceitação do meio de troca, não fosse os novo ricos quererem ocupar o espaço deixado vazio pelos iluminados que expulsaram.
Sabemos bem, pelo contrário, que a prosperidade acaba quando acabam os recursos e trabalho escravo dos outros, e que os impérios todos acabam, por muito que estrebuchem no seu caminho, ficando sem opção a não ser virar-se para a exploração interna para evitar a qualquer custo a implosão.
A liberdade que importa, limpando o pó à propaganda liberal, é a da exploração e acumulação, como se vê numa desunião europeia que nunca podia ser outra coisa além do que é, por muitas palavras bonitas que haja nos tratados e planos.
Não, compreendemos muito bem que não vai ser mais uma ronda de fascismo, por muito que se arrisque a ser da loja de um euro, que vai resolver as crises que o capitalismo se envereda e espera por magia resolver. Nem as armas serão mais suficientes para agrilhoar o resto do mundo quando a propaganda se tornar transparente.
Nada que impeça quem nada lê de considerar que os olhos dos outros mentem. Sempre houve idiotas úteis a contar com acesso aos banquetes que nunca terão.
Näo desculpando, obviamente, atentemos a outro factor: é que a maior parte desse “new income” desde 1982 (e a quase totalidade desde 2002) é financeiro, i.e., só existe virtualmente.
Sem a componente financeira do PIB dos EUA, há mais de uma década que a China os ultrapasara. Os “países ricos” säo uma sombra, tgres de papel, que se mantém à tona dando carta branca aos bancos para “criar riqueza” que näo existe porque é especulativa, com umas correcçõezinhas de vez em quando, uns “bailouts” ou “quantitative easings” para equilibrar os saldos contabilísticos dos bancos: basicamente entra o dinheiro dos “incentivos à economia” nos bancos para contrabalançar alguns activos tóxicos e nunca mais de lá sai, nunca chegando ao público em geral.
É mais complicado que isto, mas é para terem uma ideia.
Isto há gente para tudo. Um dia, num espaço de comentários televisivos,um tioo que se dizia vendedor assegurava que o liberalengo Governo do Coelho, que temperou com um “grande aumento de Impostos” para quem trabalhava, descidas salariais e outras aleivosias, para além de uma degradação sem paralelo até ai do SNS que causou milhares de mortes por infeções hospitalares que nem lixívia havia, ao mesmo tempo que fechava os olhos às fugas aos impostos protagonizadas pelos meia ricos, o melhor Governo que o país já tinha tido depois do 25 de Abril. Numa altura em que a maioria da população estava coma corda ao pescoço e consumia o menos possível, fiquei a perguntar que raio de produtos vendia ele. Porque ou vendia produtos de alto luxo para os protegidos do regime troikano ou vendia caixões, das duas uma. Pelo menos sei que o Menos não vende nada pois que pelo discurso e os anos que já aqui anda repetindo a mesma cassete salazarenta, de certeza que já não está no activo. É certamente alguém que teve a sorte de se reformar em bom tempo e agora anda aí a atazanar o parceiro com discurso salazarento, bafiento e tirado de alguns artigos que em tempos leu nas Seleções do Riders Digest. Por mim não tenho paciência para tal sujeito e pode muito bem ir ver se o mar dá choco. De preferência do grande, daquele que é bom para grelhar. E que os coma acompanhados de um bo vinho branco, para ver se a azia lhe passa.