
Conforme o que anteriormente assumi, escrevo sobre o que está a acontecer em Gaza. Em nome da honestidade. Em nome do que distingue os que pensam como eu.
Primeiro, o que alguns não gostam ou não conseguem ouvir ou, pior, o que nem conseguem sequer admitir que seja possível, mas que não deixa de ser a mais pura das verdades. Ninguém que esteja a ler isto (estou seguro que gajos com acesso a informações privilegiadas, não perdem tempo comigo) sabe quantas são as vítimas dos ataques de Israel a Gaza. Não sabemos, ponto.
Os números que surgem provêem do Hamas. Que não é (presumo que, no mínimo, isto seja consensual) propriamente uma entidade credível. A atabalhoada “certificação” que organizações como a ONU ou as suas afiliadas UNICEF ou OMS, enfim, é também tão credível quanto a habitual “isenção” que normalmente revelam.
Por exemplo, Lembram-se das constantes críticas que a OMS fez por causa da invasão da Ucrânia pela Rússia? Dos reiterados apelos para os Russos pararem os bombardeamentos? Não se lembram. Pois, eu também não. Mas agora devem ser “à média” de 37 por dia. Porra, a ONU nomeeou para presidir ao Fórum dos Direitos Humanos, o Irão. Repito “dos Direitos Humanos”. Repito “o Irão”.
Já quanto a outras entidades “certificadoras” como a Amnistia Internacional, relembro que na guerra da Ucrânia sempre tiveram e têm muita, muita dificuldade em criticar os Russos e quando o fazem, fazem-no de forma ténue ou então relevando ou questionando acções dos Ucranianos de forma a “inventar” uma espécie de equivalência. Aqui, não têm qualquer dúvida: Israel é o reino de Belzebu na terra.
Pior, está para esclarecer quantos mortos foram causados por erros e falhas nos rockets que o próprio Hamas lança diariamente contra Israel. Ou quantos foram executados sumariamente. Ou quantos sofrem porque o Hamas não partilha o que tem em quantidades industriais (e com facilidade em continuar a receber) e que tanta falta faz aos seus compatriotas.
Nem sequer vou discutir onde está a linha que separa o terrorista do Hamas do vulgar Palestiniano de Gaza. Nem sequer vou discutir o que distingue, em Gaza obviamente, um alvo militar de um alvo civil.
Mas vou falar de decepção. Da decepção que magoa. Da decepção que proporciona o abominável e o inadmissível.
A ideia (obviamente romântica) que tinha de Israel, do seu sistema de informações, do seu exército estava muito perto da admiração infinita. Achava que eram competentes e eficazes quase para lá do humanamente possível. No caso da retaliação por causa do que aconteceu em 7 de Outubro, imaginava uma imensa série de ataques cirúrgicos onde a força militar do Hamas era completamente aniquilada e quase sem vítimas colaterais. Imaginava uma série de “raids” de “comandos” que libertavam todos os reféns. Ilesos.
Infelizmente, a realidade é distinta. Muito distinta. Bem sei que estamos perante uma situação militar concreta que não permite que as operações se aproximem sequer daquela utopia que imaginei. E para além da realidade local, tenho a indistinta sensação que aquela super-competência também foi seriamente comprometida pela presença do extremismo no governo de Israel.
Mas e como disse, é indiscutível e inegável que está a morrer gente em Gaza que não deveria morrer. Pior, estão a morrer crianças. E as crianças nunca deviam morrer. Bastava a morte de uma só para tudo isto se tornar execrável. Para se tornar inaceitável.
Eu sei que as razões de Israel são justas. Mas mesmo as razões mais justas, perdem-se quando o que se faz por causa delas as contraria nos seus próprios termos. Quando se combate horror com horror. E marimbo-me completamente na proporcionalidade porque a aritmética não funciona com vidas humanas. Mas o horror não pode ser combatido com horror. E não há maior horror que a morte de uma criança.
Israel não pode perder a razão. Israel não pode deixar de ser a referência da liberdade em terras onde o autoritarismo, o fanatismo e o radicalismo imperam. Israel tem obrigatoriamente de alterar o seu plano para que a vitória que se deseja não se transforme numa infinita derrota moral. E porque a Israel, exigimos mais, muito mais que àqueles que estão contra a nação “sionista”.
Mesmo não sendo um dos que considera a vida como o valor primeiro a preservar (isso é apenas desprezar todos os que sofreram e morreram para que nós tivéssemos liberdade), não há, não pode haver condescendência perante a morte de crianças. Porque basta uma criança morrer para ser uma criança que morreu a mais.
Este blogue foi tomado pela extrema-direita.
“Este blogue foi tomado pela extrema-direita.”
Claro e não é de agora. Acontece é que este provocador liberocas, intensificou a sua propaganda racista com alguma encomenda e objetivo.
Mas este senhor pertence aos aventadores de primeira, os que iniciam os posts e nos comentários escrevem a itálico, coisa que eu como aventador de segunda não consigo fazer.
Mas nos temos maneira de os cansar, é não comentar os seus posts fascisantes.
Eu pessoalmente porque não gosto de propaganda da extrema direita, nem sequer leio quanto mais fazer comentários.
Enquanto tiver comentários mesmo negativos aos posts, o Sr Osorio vai continuar a facturar
Leia e não diga que é de alguém da extrema-direita. Se o disser, só demonstra a sua ignorância. https://rr.sapo.pt/especial/mundo/2023/10/23/richard-zimler-comparacao-com-o-holocausto-e-jogar-com-as-emocoes-de-israelitas-e-judeus-de-todo-o-mundo/351511/?fbclid=IwAR01z7M4S0AjOooWGi4IbxQQ9pErUC6DU87W1X75l7fidkn2hYxjAxt08SY
Olá, Mié.
Só vim aqui porque vi o teu nome nos mails que a plataforma envia.
Fico obviamente muito agradado com a tua solidariedade e com o teu comentário. Mas não ligues muito a isto. A maior parte destes “comentadeiros” nem sequer percebe o ridículo que atinge quando chama fascista a outrém. É como aquela vizinha que fala mal de toda a gente, conta e inventa o que for preciso para se meter na vida dos outros e no fim termina por lançar um “coscuvilheira” entredentes e ressabiado a quem não lhes liga nenhuma. O melhor investimento pessoal que esta gente podia fazer, era em “espelhos”.
Grande parte deles são militantes ou adeptos de partidos nazis como o PCP ou o BE.
Não ligues. Obrigado, Mié.
Confirma-se que não sabem ler, ou são desonestos. O único ponto de discórdia é naquilo no qual não tem mais autoridade os muitos outros judeus a declarar (perigo de) genocídio, alguns profissionalmente. O que se verifica na comparação com a limpeza étnica dos Uighurs, que pela própria imprensa americana, já acabou com uma eficiência que Israel e a América nunca conseguiram aos terroristas.
De resto, além de muitos pontos que os Carlitos e os Mielitos nunca reconheceriam, até a tentativa de colar antisemitismo em Portugal com uso ao texto é ridículo quando o próprio diz que é residual. O resto, é normal que se sintam cercados e com medo, é essencial para implementar o pensamento único numa bolha, mas, no entanto, muitos outros não têm medo nenhum em protestar a favor da palestina.
O homem até elogia Mandela, é melhor não ver o que o perigoso terrorista até 2008 tinha a dizer sobre a violência na luta palestiniana.
O facto de seres burro, ignorante e trafulha, é a normalidade que decorre de seres de esquerda.
O facto de me tentares insultar, é irrelevante.
O facto de tentares insultar uma Amiga minha cujo chão que Pisa, não és sequer digno de beijar, faz-te merecer um grande par de bofetadas que tenho todo o prazer em te enfiar. Ó merda das merdas, se não fores o cobarde que a tua ideologia indicia, envia-me os elementos suficientes para te poder encantar. Asqueroso comuna.
Pois é!
Quando a realidade não convém…arranjam-se outros “argumentos”.
Afinal há posts que não se destinam a tentar mudar consciências. São apenas destinados a abrilhantar a festança das habituais baratas.
Este um bocadinho mais próximo explica
A sua amiga que esclareça da próxima vez que argumento é que tem.
Cobarde asqueroso. Trafulha de merda
A gente sabe, o problema é a seriedade dos insultos não ser levada a sério.
Exato, ONU e organizações conexas, Crescente Vermelho, Amnistia Internacional só contam quando dizem aquilo que queremos ouvir.
A IL é mesmo um enxame de porcos racistas e fascistas
“enxame de porcos”?!
“vara de porcos” estaria bem. Ou então “enxame de vespas”.
Aprendi estas coisas na escola primária!
É mesmo um enxame, são porcos que voam de árvore das patacas em árvore das patacas. Hoje, a árvore das patacas é vomitar propaganda israelita
Pró caralho com estes montes de merda
«um enxame de porcos racistas e fascistas»
Ó ignorante!
Dos porcos diz-se uma vara de porcos não um enxame!
Mas tenho de admitir que pôr os porcos a voar é muito de esquerda; já racistas e fascistas é uma vulgaridade que desmente qualquer desvio do tradicional grunho esquerdalho.
Mas o essencial fica assegurada: a matilha reconhecer-te-á como um dos seus!
Pois claro!
Nestas coisas, há que ter rigor! Particularmente no uso de substantivos coletivos!
“Uma corja de salazarescos”, “a cáfila do Quarto Pastorinho” ou “uma praga de fascistas”. Assim é que deve ser!
Cala-te contabilista de merda. Fascista não pia, fascista como tu é bem caladinho para não levar no focinho
Caríssimo Salazarento menor
Tem toda a razão em defender a família. Isso de chamar abelhas aos seus caríssimos recos não se faz. Estes esquerdistas são desumanos .
Escreva em letras grandes para todos verem:
NOS SOMOS RECOS, NÃO ABELHAS
Ah, as regras são muito bonitas, mas é quando verificadas por quem as escreve e impõe. Isso é que é sério.
Pois, se nunca puseram em causa nem tiveram razão para desconfiança dos números do governo de Gaza, agora há que arranjar qualquer coisa. Ninguém de bem note que se houvesse mentira, como se aquilo não fosse densamente populado, que isso significava menos bens a entrar e menos vistos e autorizações de trabalho, já que estavam todos numa lista pública e entregue sem contradição apontada – excepto à existência do edifício onde estão os registos.
E por aí fora nas organizações em causa, são incómodas porque falar que existe nazis com armas e poder na Ucrânia é uma chatice, apesar de estar em jornais e relatórios há quase uma década.
Israel não pode perder a razão porque o projecto sionista sempre foi mais um simples projecto colonial de brancos europeus a mandar nesta merda toda. É claro que o exército não pode ser competente quando não lhes dizem o que andam a fazer e para quê; seja o americano seja o israelita são bons a matar tudo à frente, amigos incluídos, mas as derrotas só se podem acumular sem objectivos, e o conflicto virar-se para dentro.
É pá, pergunta honesta: acha mesmo que estes comunicados sobre deslocar a população, lançar uma bomba nuclear, apelar ao bombardeamento de hospitais por 100 médicos, o assassinato de jornalistas e membros da ONU, só aconteceram agora, e só por causa de um único dia? Acha que os nossos bem pagos ditadores árabes não conseguem conter os enormes protestos da população porque são todos loucos?
Claro. Não sabemos 🙂 estamos à espera do porta voz das Forças de Ataque de Israel e da CNN que difunde o sionismo totalitario para todo o Mundo.
Vou aguardar enquanto viro uma cervejinha
Com quase tudo partido na Faixa de Gaza, com gente em fuga a ser bombardeada, os números de mortos pela corja nazi sionista ainda pecam certamente por defeito. Queres ir lá conta Los? Talvez te juntes aos 35 jornalistas já, assassinados por aquelas animais em forma de gente, meu camelo.