
Cotrim de Figueiredo podia ter escolhido qualquer um para seu mandatário.
Podia ter escolhido um liberal.
Podia ter escolhido um moderado.
Escolheu José Miguel Júdice, um radical ligado ao MDLP, a organização de extrema-direita que deu respaldo a assassinatos políticos e atentados terroristas na década de 70.
É uma opção legítima, esta de Cotrim e da IL. Só não é lá muito liberal. Algo que, infelizmente, surpreende cada vez menos.







Desta gente neoliberal com tiques a roçar o fascismo, não se esperava outra coisa! Agora só falta Livre, visto que os outros já fizeram a sua opção
Mas qual liberal qual o quê? A candidatura é pessoal. Mas ainda assim, antes liberal que socialista!
Do Wikioedia
“Atividade política
Percurso na direita radical
José Miguel Júdice foi um dos mais ativos membros do Movimento Federalista Português (MFP), agremiação criada após a revolução de 25 de Abril de 1974, que inicialmente tentou mobilizar apoio dos que pretendiam a continuação da união de Portugal ao ultramar através de uma federação. Este movimento converteu-se em partido político, designado Partido do Progresso, sendo presidido por Fernando Pacheco de Amorim[8].
Com a extinção do Partido do Progresso, durante o PREC, Júdice seguiria Pacheco de Amorim, associando-se a António Spínola, Alpoim Calvão, entre outros, na fundação do MDLP.
Esta organização contrarrevolucionária tinha o intuito de fragilizar o poder das forças de esquerda, realizando ações subversivas em território nacional[9].
As ações do MDLP incluíam ataques bombistas, atentados a tiro, assaltos a sedes de partidos políticos, incêndios, espancamentos e apedrejamentos.[10]
Fernando Pacheco de Amorim agora militante do Chega.
Fernando Pacheco de Amorim já morreu há uma carrada de anos, em 1999.
São farinha do mesmo saco.
Uns nos liberais outros no Chega, mas a mesma origem ideológica, que alguns de nós adultos tão bem e infelizmente conhecemos.
Mas percebe-se perfeitamente, as elites defendem os seus privilégios como é natural.
Estranho e triste é ver o povo e a classe média embarcar a defende-los. Basta ver o que se passa na América, com os trabalhadores e a classe media a definhar e os multimilionários cada vez mais ricos
MDLP?
Uma ilustre referência de um tempo em que a cambada esquerdalha se preparava para instalar o social-fascismo.
Pois claro!
Ora aí está um belo argumento para um filme de ficção passado lá pelos anos 70.
Estamos todos em pulgas para saber quem iria mandar no país e de que modo seria possível contrariar o povinho rural agarrado à sua courelinha amansado pela padralhada e as investidas da malta da NATO disfarçada de redes “Gladio”e quejandos…
No filme o papel do MDLP está muito bem retratado: a certa altura vê-se o Júdice ao lado do Pacheco de Amorim (que vai excalamandoi misteriosamente “boa febra! Boa febra!”) a distribuir flores pelos ranchos demoçoilas coradas que cantam alegremente para animar o caminho do campo para os tachos, panelas e fraldas, preparando as sopas de cavalo cansado para alimentar a pequenada no dia seguinte.
Quando estrear, vamos todos chorar imenso! As boas fitas têm destas coisas!
Estimado Salazarento menor
Também andaste por lá ? Então conhecias o cónego Melo e os que mataram o padre Max com uma bomba no carro.
Tudo gente boa muito cristã
José Miguel Júdice é um advogado respeitável e respeitado.
Cometeu ou terá cometido alguns desmandos durante o PREC. Não terá posto bombas nem matado, mas talvez tenha apoiado quem o fez. Tal como muitas outras pessoas, atualmente respeitáveis e respeitadas.
Quem lembra o passado, perde um olho. Quem o esquece, perde os dois.
Pois.
Mas, neste caso, há quem perca os três!
Segundo quem e para quem, e o que ganham com isso?
Quando mais vejo, mais percebo que uma revolução fofinha que recebe elogios do poder instalado só pode acabar nisto.