Notícias do fim-de-semana

In the magic the Homer dusk
past the red spire of sanctuary
I null she royal hulk
hasten to the violet lamp to the thin K’in music of the bawd.
Samuel Beckett

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John Frusciante partiu um dedo e a acção do primeiro acto da Tosca, do meu vizinho Puccini, decorre na Basílica de Santo André do Vale.

Ah! O riff do Black Sabbath, dos Black Sabbath, é uma cópia do Marte, o que traz a Guerra (Os Planetas, op. 32), do Holst — vai já para aquela lista — e, falando em brummies, o grande Aston Villa ganhou ao Arsenal.

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Jesus e a próclise

Alô, torcida do Flamengo – aquele abraço!
Gilberto Gil

So let’s cut the conversation and get out for a bit
Robert Smith & Co.

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Foto: MIGUEL RIOPA/AFP/Getty Images (http://bit.ly/2KjZhII)

Quando li no Público que Jesus dissera “O Flamengo me dará uma possibilidade”, em vez de “O Flamengo dar-me-á uma possibilidade”, desconfiei. A fonte, obviamente, era uma versão da intervenção de Jesus. Todavia, aquilo que Jesus efectivamente disse foi “o Flamengo proporciona a qualquer treinador essa possibilidade“.

Escrito isto, as conferências de imprensa e as entrevistas do treinador do Flamengo serão um excelente laboratório para acompanhar o novo percurso linguístico de Jesus. O Flamengo é o meu clube brasileiro desde os tempos do Zico e do Bebeto — o meu clube do campeonato espanhol é o Atlético de Bilbau, desde os tempos do Etxeberria; o meu clube do campeonato italiano é o Inter de Milão, por causa desta equipa; o meu clube inglês é o Aston Villa, (não de Londres, my bad, mas de Birmingham), por causa do nome (e não por causa disto); etc. Ainda não tinha feito like na página do Facebook do Flamengo, para acompanhar o desempenho de Jesus. Jesus! Já está.

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