Pelo segundo ano consecutivo, Abel Ferreira liderou o Palmeiras até à conquista da Taça dos Libertadores. Quando o treinador português aterrou em São Paulo, em 2020, o “Verdão” tinha apenas uma Libertadores no palmarés. Em dois anos de Abel Ferreira, passou a ter três. Um feito só ao alcance dos melhores, reflexo da excelência dos treinadores portugueses, que dão cartas nos quatro cantos da esfera, seja na Premier League, seja nas competições europeias, sul-americanas ou asiáticas (nem de propósito, Leonardo Jardim venceu há dias a AFC Champions League, a Liga dos Campeões asiática, ao comando do Al Hilal). Enorme Abel Ferreira! Um verdadeiro campeão.
Uma abordagem teórica da resistência, aliada à resiliência
Por Jorge Jesus: «Se [fosse] possível, não tinha folgas, para estar sempre a treinar.». Resistência. Resiliência. Ao cuidado do João Mendes e do João L. Maio.
Waldschmidt fala alemão
Jesus não entende
“Não entendo porque não há espetadores no futebol“. Explico: se houvesse espetadores no futebol, teríamos tourada.
Haja caras que digam
Não é só três, como houve um cara que disse. (*)
… no gramado — como vocês dizem, eu digo relvado —, no gramado… (**)
— Jorge Jesus (*, **)Pirate punk politician
I got you in a bad position
— Perry FarrellBlow, bugle, blow, set the wild echoes flying,
Blow, bugle; answer, echoes, dying, dying, dying.
— Tennyson
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Vida nova pára Casillas no FC Porto ou vida nova para Casillas no FC Porto? Trânsito pára em Lisboa esta sexta-feira à tarde para deixar passar Eusébio ou trânsito para em Lisboa esta sexta-feira à tarde para deixar passar Eusébio? Bloqueio nos fundos da UE pára projecto de milhões na área do regadio ou bloqueio nos fundos da UE para projeto [perdão] de milhões na área do regadio? Tribunal pára despejos num dia em que uma morte trava uma vitória ou tribunal para despejos num dia em que uma morte trava uma vitória? Ninguém pára a “Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto” ou ninguém para a “Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto”? No regresso para em Lourenço Marques para visitar uma irmã ou No regresso pára em Lourenço Marques para visitar uma irmã? Ninguém para o Benfica ou ninguém pára o Benfica? André Horta para um mês ou André Horta pára um mês? Ninguém para para o socorrer ou ninguém pára para o socorrer? Alto e para o baile ou alto e pára o baile? Para o bailinho ou pára o bailinho? Uma legislatura perdida para a Educação ou uma legislatura perdida pára a Educação? Salvio para a história ou Salvio pára a história? Mourinho para Portugal ou Mourinho pára Portugal (DDD, pp. 49-50)? Ah! O acento (e o assento). Ah! A Vida Nova. Ah! O Diário da República!
Efectivamente, no sítio do costume, é a vida velha:
Como diz Ana Cunha,
De facto, está em curso, continua, não pára:
Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.
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Jesus e a próclise
Alô, torcida do Flamengo – aquele abraço!
— Gilberto GilSo let’s cut the conversation and get out for a bit
— Robert Smith & Co.
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Foto: MIGUEL RIOPA/AFP/Getty Images (http://bit.ly/2KjZhII)
Quando li no Público que Jesus dissera “O Flamengo me dará uma possibilidade”, em vez de “O Flamengo dar-me-á uma possibilidade”, desconfiei. A fonte, obviamente, era uma versão da intervenção de Jesus. Todavia, aquilo que Jesus efectivamente disse foi “o Flamengo proporciona a qualquer treinador essa possibilidade“.
Escrito isto, as conferências de imprensa e as entrevistas do treinador do Flamengo serão um excelente laboratório para acompanhar o novo percurso linguístico de Jesus. O Flamengo é o meu clube brasileiro desde os tempos do Zico e do Bebeto — o meu clube do campeonato espanhol é o Atlético de Bilbau, desde os tempos do Etxeberria; o meu clube do campeonato italiano é o Inter de Milão, por causa desta equipa; o meu clube inglês é o Aston Villa, (não de Londres, my bad, mas de Birmingham), por causa do nome (e não por causa disto); etc. Ainda não tinha feito like na página do Facebook do Flamengo, para acompanhar o desempenho de Jesus. Jesus! Já está.
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Não, eu não compreendo e os sportinguistas também não!
Escrevo este post durante o intervalo do Moreirense vs Sporting quando o resultado da partida é favorável ao visitado por 2-1. Não irei ver a 2ª parte. Pela primeira vez em 4 anos dei por mim a crer que neste momento é mais benéfico para a minha saúde não ver, não ler e não querer saber. Reparo portanto que a última vez em que deixei de ver os jogos do Sporting foi precisamente nas últimas semanas do mandato de Godinho Lopes. Sobra portanto tempo para ver futebol a sério e para ver jogos de equipas que, indiferentemente da sua condição nas tabelas classificativas, ainda se esforçam minimamente para atingir os seus objectivos ou que, à falta deles, garantem bons espectáculos aos seus adeptos e dignificam a sua camisola até à última gota de suor.
Lido nas redes:
Qual é a filosofia do treinador Jorge Jesus?
“Eu ganho, nós empatamos, os jogadores perdem”
Paga-se um bocadinho caro mas é o que temos
Jesus: se os quiseres trabalhar, terás um “cavalão”. Se continuares a apostar na trampa que observas pela Sporttv e pelo PFC continuarás a fracassar.
Paga-se um bocadinho caro mas é o que temos. Para seres o melhor, tens que trabalhar para mereceres ser chamado de “o melhor”. E digo-te abertamente Jorge: tens na Academia um bocado daquilo que precisas para trabalhar de forma a seres o melhor. É claro que no próximo ano terás que ir buscar o que falta fora das paredes da Academia. Falta-te calo, experiência e isso, decerto que não tens nos Zeegelaar´s, nos Markovic´s e nos Elias em quem apostaste durante meia temporada para depois chegares ao dislate de teres que lançar os meninos na fogueira, no circo de feras que é o Estádio do Dragão.
Esses é que nos ficaram caro!
Falta-te coragem para admitires que falhaste redondamente na presente temporada. És casmurro. Continuas a crer que as soluções que querias para o Benfica de há 3 anos atrás são as melhores para o Sporting de hoje. Continuas a crer que os teus processos de jogo são os únicos possíveis. Os teus processos de jogo de hoje com os laterais, com os centrais e com os médios que tens não valem nada. Nada. Leste? Nada.
Pedro Madeira Rodrigues – descubra as diferenças
1. Jorge Jesus
Aquando da apresentação da sua candidatura a 27 de Dezembro de 2016 – “Jorge Jesus é o treinador do Sporting. Tudo farei para não prejudicar ou influenciar a carreira desportiva do Sporting. Tenho esperança de que ainda com Jorge Jesus seremos campeões esta época”
Ontem: «Isso reforça aquilo que eu já sabia, que o projeto que quer continuar a apoiar é o de Bruno de Carvalho e não o meu. É um descanso para os sportinguistas porque sabem que, a partir de 5 de março, vão ter alguém diferente a treinar a equipa. Não há qualquer dúvida»
No dia 22, em declarações à TVI 24: “Não vou pagar nem mais um tostão, ele vai pedir a demissão. O Sporting já pagou muito dinheiro a Jesus para termos a Supertaça e agora termos de o ouvir dizer que vamos lutar pelo segundo lugar. O Jorge Jesus vai-se demitir, não tenho qualquer dúvida. O projeto de Jorge Jesus acaba dia 4 de março. Eu não vou ter de o indemnizar.
Hoje, em declarações: “Vamos ter um treinador melhor do que este. Lembro-me de não dormir quando Jesus disse que uma arbitragem vergonhosa tinha sido ‘limpinho, limpinho. Jesus é um homem de carácter e saberá como sair pelo seu próprio pé”
Como é que um treinador que vai sair pelo seu próprio pé, o que de resto não vai acontecer, a 5 de Março, poderá vir a ser campeão no final desta temporada?
Basta! O Sporting precisa de uma reflexão urgente
Como já escrevi em determinadas ocasiões neste espaço, sou um Sportinguista puro, doente, a roçar o fanático há 29 anos. A minha relação com o Sporting é una: nunca abandonei o apoio a este clube nos maus momentos, fazendo sempre das tripas coração para o ver quando financeiramente o posso e não o posso fazer, estando a equipa de futebol, de hóquei, de andebol, de futsal, de ginástica ritmica a ganhar ou a perder, a golear ou a ser goleada, com ou sem títulos nas últimas temporadas. Quando o mês está a correr mal e estica mais do que aquilo que era devido. Quando a tristeza assola mais a alma do que a alegria. Quando o Godinho, o Soares Franco, o Bettencourt e toda aquela tralha de Cascais que acha que somos raia miúda e que jamais deverá governar os destinos do clube, nós os Sportinguistas que nos fundimos com o clube, que o tomamos como uma parte muito importante das nossas vidas, com o mesmo quase acabaram. Quando, com este grande amor que nos possui durante 365 dias por ano, 24 horas por dia, que levamos ao peito ao frio, à chuva, que transportamos como capa quando os rivais nos escarnecem dos nossos sucessivos fracassos, que nos enche de orgulho e de lágrimas, ao ponto de não querermos ir à escola, de não conseguirmos desfrutar de uma refeição como deveria ser desfrutada quando perde aquele jogo importante.
Jorge Jesus: o conforto e o risco
Jorge Jesus, em entrevista à SIC Notícias, explicou que trocou “o conforto pelo risco”. Não está só. Há cinco anos, o Expresso também trocou o conforto de uma ortografia adequada à realidade do português europeu pelo risco. Um dos resultados patentes é esta mistela:
Como Jesus e como o Expresso, também o Governo decidiu trocar o conforto de uma ortografia adequada à realidade do português europeu pelo risco. Eis aquilo que acontece no sítio do costume:
E eis a solução.
Continuação de uma óptima semana.
A deriva socialista do ministro Pires de Lima
Bruno Nogueira, esse perigoso humorista da esquerda radical que tantos historiadores e observadores da extrema-direita atormenta, trouxe hoje para o tubo de ensaio um ministro que há uns meses atrás se terá apresentado aparentemente embriagado no Parlamento, por ocasião daquele momento infanto-juvenil das taxas e taxinhas, quiçá inspirado nos contos para crianças do primeiro-ministro. Em declarações à TSF, Pires de Lima afirmou:
Seria importante que o Sporting tratasse com dignidade e decência aquele que foi o seu treinador no último ano. Toda a gente percebe que houve dificuldades de relacionamento do presidente com o treinador, é importante virar a página, ninguém compreende que o Sporting tenha 18 milhões de euros para contratar e pagar os salários de Jorge Jesus e que depois se negue a pagar aquilo a que tem direito o Marco Silva.
Então?!
Impressionante! Num alarde de insensibilidade política, a Assembleia da República passou ontem uma sessão plenária inteirinha sem abordar o magno problema da contratação de Jorge Jesus pelo Sporting. Pelo contrário, dedicaram-se a minudências como o desemprego, os anunciados cortes nas pensões e outros dramas sociais, que nem de longe têm a importância da comunicação de Luís Filipe Vieira ou das iniciativas de Bruno de Carvalho. É isto: a AR continua a não ter noção das prioridades!.
Obter ‘reações’

@Lusa (http://bit.ly/1Gltq3J)
Aparentemente, o Observador tentou “obter reações“.
Reações?
Claro: «mas não foi possível chegar à fala com qualquer deles».
Experimentem “obter reacções”. Efectivamente, reacções.
Sim, reacções: r-e-a-c-ç-õ-e-s.
Mais um esforço.
Jesus no Milan…
o maior insulto que um italiano de Firenze, Roma, Napoli ou Modena pode chamar a um milanês é precisamente chamar-lhe milanês. Vai ser um fartote e tanto para a rosa Gazzetta!
Special three
Nem imaginam como quando vejo isto fico com vergonha de as minhas iniciais serem JJ. Raisparta quem baptizou este gajo.
Ganhar em vários campos ao mesmo tempo
Paulo Fonseca é mesmo um discípulo de Jesus, o tal que consegue ganhar em 3 campos ao mesmo tempo. Afinal, era disto que ele falava…
Jesus é todo-poderoso
A lição de Leonardo Jardim
Não vale a pena estar a falar dos prejuízos e benefícios. As equipas que são beneficiadas não falam quando o são e só falam quando não são. É uma hipocrisia e não entro nesse campo.
Se fosse possível que os bodes expiatórios, sempre metafóricos, se materializassem, teríamos uma fonte abundante de exportação. Já imagino os estrangeiros fascinados com o sabor e a textura do bode expiatório português.
Infelizmente, o bode expiatório não é comestível e não será por aí que equilibraremos a balança comercial. Por outro lado, continua a ser o alimento de muitos portugueses, nomeadamente os agentes e/ou os adeptos do futebol, sempre prontos a atribuir qualquer revés à intervenção maldosa de outros.
O bode expiatório coincide quase invariavelmente com o árbitro, responsável por simples derrotas e perdas de taças e de campeonatos. É natural que assim seja, porque, de qualquer modo, o árbitro é confundido, frequentemente, com vários quadrúpedes herbívoros, com menções nada pontuais a chifres ou alusões indirectas à promiscuidade sexual da figura materna, o que nos leva de volta aos chifres, com a figura do bode ainda e sempre à espreita.
Leonardo Jardim recusou-se, ontem, a contribuir para a criação nacional de bodes expiatórios e deu uma lição que poucos querem aprender.
Cardozo nunca mais pára
De facto, Jorge Jesus disse: “quando começar o primeiro, nunca mais acaba” (áudio). No entanto, na chamada para a notícia d’A Bola, a frase encontra-se reformulada e ‘acaba’ desaparece, dando lugar a ‘pára’. Sim, a ‘pára’. Pára. Com acento, claro.
A Bola adoptou o AO90? Dizem que sim e até parece que resistiram, mas silenciosamente, claro, não fosse alguém dar por ela — todavia, pelos vistos, não, não adoptou.
Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.
Teorema
“Lista das 400 maiores instituições mundiais em 2013 vai ser divulgada no início de Outubro. Em 2012, as universidades lusas perderam posições”
“Não somos nós a descer no ranking. As outras é que estão a subir mais que nós”, resumiu, na altura, o vice-reitor da Universidade do Porto (UP), António Marques.
Pois… Agora percebe-se porque é que se desce: porque os outros sobem.
Ó Jorge Jesus! Aqui está um bom apontamento para memória futura.
Novo anúncio da Benfica TV
Adepto atira Jesus ao Tejo e diz: “Pensei que ele andava sobre as águas!”
Jorge Jesus não domina o turco
Jesus terá recusado proposta do Fenerbahce porque prefere ficar no Benfica do que «ganhar o dobro em países cuja língua não domina». Qual é mesmo a língua que ele domina?
Se isto é limpinho, limpinho, limpinho…
…imagino o que será sujinho, sujinho, sujinho.
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