Portugal vive há muito tempo um processo estranho de Esquizofrenia militante.
Algo muito comum ao nível dos clubes, mas também permanente nos partidos. Para os militantes que sofrem desta patologia, o que o seu partido faz no poder, está sempre certo. Já os da oposição estão sempre contra.
O mesmo é válido para os partidos que se limitam a dizer que não: o que defendem está sempre certo. O que os outros dizem está sempre errado.
Quando mudam de canto, trocam também de opinião e o que hoje era defensável, amanhã passa a ser uma parvoíce.
Calculo que isto além de ser completamente estúpido, traga despesas acrescidas em comunicações entre os militantes-trocadores-de-opinões.
Assim, seguindo o exemplo dos gagos no Brasil, sugiro que em Portugal seja taxada a dobrar qualquer conversa de alguém com esquizofrenia militante: com o preço agravado, pode ser que as conversas sejam em menor número e a troca de opiniões não aconteça com tanta rapidez. Ou então, alarga-se a limitação de mandatos e cada um dos trocadores de opiniões fica limitado a uma troca a cada quatro anos. Talvez duas se tiver ADSE ou algum talão de desconto.
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