Indignai-vos!

Indignai-vos!, uma palavra escrita sobre fundo vermelho na capa do livro de Stéphane Hessel (1917). Um livro publicado em 2011 e que andou nas «mãos dos cidadãos mais indiferenciados» em todos os locais públicos em França.

Deve ter muito para dizer um homem que conheceu praticamente todo o século XX, que privou com Sartre, que se juntou a De Gaulle, que recebeu a influência de Walter Benjamin, Marcel Duchamp ou Picasso, e que ainda redigiu, com poucos, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, adoptada pela ONU em 1948.

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A máquina do tempo: a declaração universal dos direitos humanos

Comemora-se hoje o 61º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.  O seu primeiro rascunho deve-se ao canadiano John Peters Humprhey, recebendo depois contributos de muitas outras pessoas de outros países entre as quais se conta Eleanor Roosevelt. . Em 10 de Dezembro de 1948 a Assembleia Geral da ONU aprovou os seus 30 artigos. Estava ainda muito viva a recordação da 2ª Guerra Mundial, onde todos os princípios básicos da convivência entre seres humanos tinham sido barbaramente violados.

Esta declaração universal, a ser respeitada, acabaria imediatamente com quase todos os males que afligem a Humanidade. Dado que o acesso a todo o seu articulado é fácil, apenas vou lembrar o artigo 1: «Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e de consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.

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