A nota ortográfica

Hugo Stiglitz. Und auf die Entfernung bin ich ein richtiger Fredrick Zoller.
IB

À la fin du XVIIIe siècle, la tolérance perd enfin sa signification restrictive et péjorative.
Denis Lacorne

Bernard Tapie. C’est où la nature?
Michel Polac. En Suisse…
ONPC

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Hoje, não há *fatos no Diário da República, mas há *contatos. Sim, dois *contato no singular e muito perto um do outro. Tudo como dantes. Nada de novo a assinalar no sítio do costume.

Recentemente, recebi um testemunho, em forma de livro, que me trouxe reminiscências de uma prática há muito em voga entre gente forçada, por isto, por aquilo ou por aqueloutro, a adoptar o AO90. Essa prática (conheço exemplos concretos, mas ficam para próximas oportunidades) consiste em grafar alternativas, para que, de facto, o dito cujo não seja utilizado: por exemplo, metas em vez de *objetivos, excelente em vez de *espetacular, maravilhoso em vez de *ótimo, dar o dito por não dito em vez de *retratar-se, justamente em vez de *exatamente, etc.

Todavia, o exemplo desta “Nota Ortográfica” é diferente e, acrescente-se, interessantíssimo.

Os meus agradecimentos à Professora A.

Desejo-vos um óptimo resto de semana.

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