De presidente para presidente

Marcelo Rebelo de Sousa e o ministro Santos Silva não perdem uma oportunidade de enfatizar a relação privilegiada e próxima com Moçambique e o seu governo, empolando o papel de Portugal no seio da UE para apoiar aquele país “irmão”. Marcelo está outra vez em vias de visitar “a sua segunda pátria”, sabe-se lá para quê, mas aqui lhe deixo um recado:

Não o choca mesmo nada a estrondosa imoralidade do filhinho do seu amigo Filipe Nyusi por oposição à miséria da grande maioria da população moçambicana? Não seria sua obrigação segredar ao seu amigo e homólogo, assim de presidente para presidente, que é inadmissível e revoltante esse avantajado personagem esgalhar sem matrícula pelas ruas de Maputo nos diversos bólides que possui?

Depois vêm falar das catástrofes em Moçambique e da ajuda urgente e necessária, como se os sucessivos governos moçambicanos estivessem, de facto, muito preocupados em melhorar as condições de vida dos moçambicanos. Não estão. A menos que se trate do seu clã.