Marcelo Rebelo de Sousa e o ministro Santos Silva não perdem uma oportunidade de enfatizar a relação privilegiada e próxima com Moçambique e o seu governo, empolando o papel de Portugal no seio da UE para apoiar aquele país “irmão”. Marcelo está outra vez em vias de visitar “a sua segunda pátria”, sabe-se lá para quê, mas aqui lhe deixo um recado:
Não o choca mesmo nada a estrondosa imoralidade do filhinho do seu amigo Filipe Nyusi por oposição à miséria da grande maioria da população moçambicana? Não seria sua obrigação segredar ao seu amigo e homólogo, assim de presidente para presidente, que é inadmissível e revoltante esse avantajado personagem esgalhar sem matrícula pelas ruas de Maputo nos diversos bólides que possui?
Depois vêm falar das catástrofes em Moçambique e da ajuda urgente e necessária, como se os sucessivos governos moçambicanos estivessem, de facto, muito preocupados em melhorar as condições de vida dos moçambicanos. Não estão. A menos que se trate do seu clã.
Os Guebuza, os Dlakama e os Nyusi são a herança cultural que deixámos em Moçambique.
Com excepção de Samora Machel e Chissano os mais politizados dos dirigentes Moçambicanos, cuja catequização comunista os levou a querer implantar uma revolução popular na antiga colónia portuguesa, com todas as vicissitudes que daí resultam, como a fome, tudo o que se lhes seguiu foram oportunistas e charlatães disfarçados de figuras de Estado.
Ou seja, substituímos a miséria comunista por uma miséria capitalista, onde, com excepção de uma minoria, tudo vive em extrema pobreza.
É bom não nos esquecermos que em Moçambique ainda há crianças a morrer de Raiva, vítimas de animais domésticos não vacinados. Ainda no ano de 2020 houve 8 vítimas infantis. As declaradas.
Em Portugal também temos uma coisa parecida, mas mais soft, disfarçados de “lobistas”, à qual chamam empreendedores, que são, alguns deles, os ex dirigentes comunistas do PCP e maoistas do MRPP, por exemplo, a presidir à CUF, à EDP, à Endesa ou Iberdrola, no antigo BES, mais tarde na Goldman Sachs etc, etc.
Haverá maior ignorante e mais desonesto treteiro do que o que atira a corrupção em África para a herança colonial?
Por cá semelhante besteira é alimento da esquerdalhada que só desses mantras sustenta a sua imbecilidade.
Se não fosses um escarro até te levava a sério.
As pessoas que mencionei, actuais e antigos Presidentes da República ou líderes da Oposição, de Moçambique, mas podia ser de Angola, são todos eles contemporâneos do colonialismo e dos seus resquícios. Todos eles têm mais de 60 anos. Alguns até já morreram.
Tal com tu, apesar de não seres uma criança, transportas nessa mona toda a merda que a ditadura nos proporcionou.
Uma besta é sempre uma besta, tenha ela o estatuto social que tenha adquirido.
Pois pois, até porque não há corrupção nenhuma.
A malta esquerdeira é que não suporta um assimilado de mérito, porque não admitem o evidente sucesso de um arrojado empreendedor capitalista, como é o caso do Florindo!
Invejam-lhe os bólides? Quem, aquela malta de pé descalço que anda por lá? Trabalhem, que logo ganham para os sapatos! E depois para os pneus, e o resto vem por acréscimo! Cambada de preguiçosos, não aprenderam nada com os esforçados missionários que tanto trabalho tiveram a ensinar-lhes co catecismo!
Rui, não me diga que depois de um período revolucionário e décadas de independência é a herança cultural que vai continuar a explicar tudo e mais alguma coisa. Os novos governantes só precisavam de ter seguido os libertadores de Moçambique, mas isso não dá jeito nenhum, é muito mais prático continuar a justificar tudo com o passado. Por esse caminho, daqui a centenas de anos ainda estaremos a “desculpar/explicar” esta brutal falta de valores éticos com a herança cultural, como acontece no Brasil.
E sendo eu forte crítica e activista contra os lobies, não dá para meter tudo no mesmo saco. Estes governantes são responsáveis eleitos pelos cidadãos e no entanto produziram as “dívidas ocultas”, espezinhando a democracia (dois mil milhões à margem do parlamento) e esmagando a vida de milhões de moçambicanos.
Deixo um link para uma análise sócio-económica que explica como foi criada esta elite corrupta, que tem de ser denunciada, se estamos do lado da grande maioria do povo moçambicano. Pode crer que há moçambicanos a lutar contra esta imoralidade e as justificações históricas não ajudam nada a combater este cancro, só tiram força aos corajosos moçambicanos que se atrevem a enfrentar um poder corrupto que age como se estivesse acima da lei. As mulheres moçambicanas que vão parar à cadeia e são obrigadas pelos polícias até ao mais alto nível a toda a espécie de serviços sexuais em festarolas ou na rua, não se sentem nada confortadas por se lhes explicar que isto resulta da herança cultural deixada pelos portugueses. E por fim, se é para argumentar com heranças culturais, há que começar bem mais para trás. O colonialismo foi terrível e há que assumir todos os crimes, mas não pode continuar a ser justificação para a injustiça no presente e futuro.
Claro que tem toda a razão, Ana. Não se podem desculpar sempre com o colonialismo. Fazem-no por conveniência. Dá jeito.
No entanto, não nos podemos esquecer que Moçambique e Angola continuam a ter em Portugal o seu ponto de projeção. Até nos padrões de consumo.
Na plebe o normal é dividirem-se entre Benfiquistas, Sportinguistas e Portistas. Olham hoje mais para o Ronaldo como o modelo de atleta, do que para o Eusebio. Quando querem lançar-se numa carreira artística, Portugal é a sua rampa de lançamento. Por vezes a Holanda, mais no caso dos Cabo Verdianos.
Os homens de negócios que dominam as relações comerciais entre as elites, são os Luís Filipe Vieira, Manuel Mota, e outros artistas da nossa praça.
Ana Vossemecê o que percebe de África é bola !!
Ele devia fazer isso.
Devia segredar e caso de não obediência devia gritar.
Se mesmo assim não fosse suficiente e com a prerrogativa de chefe supremo das forças armadas devia ordenar a invasão de Moçambique e instituir a democracia , apreendia os automóveis , e mandava-os para Lisboa .
E já estava…
Joana Quelhas
Moçambique é Portugal
Ou coisa assim…
https://youtu.be/VKYyqGjMUmY
Não somos apenas responsáveis pelo que fazemos, mas também pelo que não fazemos. (Moliere)
Desde há mais de três séculos que, os que na Europa se dão ao conforto da imbecilidade, imaginam o Bom Selvagem como um qualquer samaritano pervertido pela colonização europeia.
Até hoje esses imbecis se desviam de toda a evidência histórica e científica para um fim bem específico: armarem-se nos bonzinhos.
Obviamente que logo se aprestam a querer mamar o que acumularam os necessariamente maus, que a partir do Bom Selvagem a indução conveniente é que os que menos têm são obviamente os bons, os vitimados, os coitadinhos!
Ardis de coirões!
Um Salazarista e colonialista preocupado com o colonialismo Europeu. Vives em Marte imbecil ?
Quando a iliteracia acresce `imbecilidade …
…Obtém-se um JgMenos!
Pois não me diga!
Armaram-lhe uma armadilha? E Vosselência caiu lá? No ardil?
Ao quisto chegou, meu deus!
Uma imbecilidade com mais de 3 séculos? Será, sei lá, o sistema económico dos senhorios?
Em 3 décadas a população triplicou. Estes tresmalhados ignoram completamente o que é Moçambique o que faz e onde se movimenta. A nova Ponte de Maputo diz tudo.