“Deve ser ” tudo má-língua!

Nomes como Armando Vara, família Penedos, Oliveira e Costa – além dos tais implícitos e bem conhecidos amigos -, Isaltino Morais, Duarte Lima, etc e tal, são …“mais atacados por razões políticas do que pelos factos que lhes são imputados”. É esta a televisionada opinião do Bastonário da Ordem dos Advogados, o Dr. Marinho Pinto.

Até parece que não vivemos no país das Faces Ocultas, Apitos Dourados, Centros Culturais de Belém de preço triplicado, Freeports, aeroportos  “já-mé” aqui e ali, ministros reciclados em pastagens de betoneiros ou gasolineiros profissionais, acções compradas abaixo do preço de mercado, três auto-estradas para o Porto, Lisconts, fundos imobiliários que acicatam o demolicionismo, TGV, Covas da Beira, “casos de sobreiros”, universidades de fim de semana, BPN sem SLN, BPP, forrobodós despesistas nas empresas públicas, estádios à dúzia. Enfim, a …”república é só para os nossos”.

Deve ser…, tudo isto é “por acaso, inveja ou cavilosa conspiração”, em suma, uma torpe campanha com intuitos políticos.

Uma Sanfona de Contradanças, em forma de "Aventalinho"

Imagem KAOS

 

Vêm-me sempre lágrimas aos olhos, sempre que soa Música em Portugal. Sou um melómano. Quando a Sanfona tocou, eu chorei: ela é lindíssima, sobretudo quando branqueou o BPN, e vinha, ao mesmo tempo, vender rifas do "Águias", de Alpiarça. Tantas que eu comprei…

Nem Dante se atreveria a tanto.

O segundo naipe é o António Contradanças, porque imagino a Sónia Sanfona a tocar flauta de papos, com o António Contradanças todo agarrada à Vara, a esfregar a rata e a fazer o número da Viuvinha do "Freeport", enquanto lhe metem "luvas" nos silicones, e o Godinho faz um "rap", bué ritmado, nas Sucatas.

Eu sei que tudo isto cheira a "Passerelle", e que já estamos a imaginar uns gajos camorrianos, um dia, a dispararem, e a deixarem os passeios cheios de sangue, com mulheres de bigode a fugir, desesperadas e aos gritos, como aquelas Palestinianas, que fazem ULULULULULULU com a língua, sempre que se livram de mais um filho drogado, desempregado e repetente, em forma de cinto-bomba.

Falta a Isabel Alçada, para escrever umas Aventuras no Banco Central Europeu, com o Vítor Constâncio, vestido de Heidi, a ir ocupar, pelo Princípio de Peter, uma vice presidência do Banco de Calotes de Bilderberg.

Eu sei que até aqui tudo isto já metia nojo, sobretudo, se pensarmos que o gajo que queria, e vai, queimar as escutas de Sócrates/Vara, foi reeleito Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, ou lá que nome é que essa merda tem. O tipo tem um ar sinistro, e tem tudo escrito na cara, pelo que acho que não necessito de gastar mais palavras para o caracterizar, pelo que regressei ao Constâncio, e pensei: "se esta azémola já tinha chegado à Presidência do Banco de Portugal pelo Princípio de Peter, que outro Princípio, mais alto, o teria levado a ser promovido ainda mais acima?…"

E foi aí que, sendo hoje dia 13, a Senhora me apareceu a dançar, toda na descontra, de braço dado com o Solzinho, e se me fez luz, nesta pequena cova de iria que transporto no meu coração: quer Constâncio, quer Noronha do Nascimento estavam a erguer-se aos Céus movidos pela única indústria que continua florescente em Portugal, a Indústria do "Aventalinho".

Bem hajas, Grande Oriente Lusitano, a gente agradece.

 

(Aventalado no "Aventar", no "Arrebenta-Sol", no "A Sinistra Ministra",  no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e na casa de putas do "The Braganza Mothers")