Feliz Dia da Visibilidade Bi!

Hoje é um dia muito importante para mim e para todas as pessoas bi, sejam estas mulheres, homens, pessoas não-binárias, mulheres e homens trans.

O Dia da Visibilidade Bi é um dia de luta e conquistas que poucos querem ouvir falar ou se lembram que existe. Eu lembro-me, não só hoje, como todos os dias. Lembro-me porque nem todas as conquistas foram devidamente alcançadas, principalmente, o acesso ao trabalho e à habitação, bem como a desconstrução de preconceitos e de estigma que as pessoas bi vivem diariamente, no seio das suas famílias, amigos, conhecidos, escola, trabalho e da sociedade em geral. Ainda há pessoas que pensam que a bissexualidade é uma fase ou que é uma questão flexível de escolha entre um género binário. Não é.

Nos dias de hoje, em que celebro alegremente a minha sexualidade, sentada no banco de privilégio de mulher branca e bissexual, dou por mim a pensar na quantidade de pessoas que não têm um espaço seguro para afirmar ou assumir a sua identidade e orientação sexual. Penso na quantidade de países em que a homossexualidade é crime e, portanto, ilegal. Penso nos/nas jovens que são excluídos, humilhados, perseguidos e inferiorizados pelas próprias famílias, quando assumem a sua sexualidade. 

O caminho da desconstrução ainda é longo e moroso. E até lá, lutarei ao lado de todas as pessoas que querem fazer esta batalha de desconstruir-se e desconstruir o mundo.

Feliz Dia da Visibilidade Bi!

O foro de Moro

Não tenho qualquer simpatia por José Sócrates e acredito que possa ser culpado de tudo aquilo de que o acusam e mais ainda. Mas uma coisa é eu acreditar, outra é ele ser, outra ainda é provar que ele o é. E é por isso que o estado de direito funciona como funciona. São as regras da democracia, que podem nem sempre ser justas, mas até ver são as melhores que existem. [Read more…]

Levante-se o réu

Num bizarro acórdão recente (de 11.10.2017) do Tribunal da Relação do Porto, lavrado por um presumível juiz denominado Neto de Moura, a pena ligeira aplicada num caso grave de violência doméstica foi justificada com um patético conjunto de argumentos, ora bíblicos, ora literalmente lapidares, uns mais trogloditas do que outros, mas todos eles inconcebíveis à luz da civilização e da mais elementar formação cívica.

O caso daria para muitos considerandos sobre o carácter frequentemente insano e disfuncional da justiça portuguesa. Como não tenho tempo, nem as criaturas me merecem tanto latim, lembro apenas que, ao contrário do poder político, do poder militar e até do poder económico, o poder judicial nunca teve o seu 25 de Abril. Os detentores deste (enorme) poder são, ainda assim, equiparados a órgão de soberania – tendo porém um sindicato e direito a fazer greve, outra bizarria do sistema democrático lusitano – embora não sejam eleitos nem escrutinados por ninguém, a não ser por eles próprios. [Read more…]

Uma justiça de carinho

justica_portuguesaMarco Faria

A Justiça portuguesa é isto: A, descontente com o fim do namoro, mata B (a data foi 11 de Outubro de 2013 e é irrelevante, ou não). O Tribunal de Braga condena A por homicídio qualificado e profanação de cadáver. A é condenado a uma pena de 21 anos de prisão efectiva. A defesa de A recorre e o Tribunal da Relação de Guimarães baixa a pena para 12 anos e 3 meses. Leio ainda que a «acusação, deduzida pelo Ministério Público, refere que o arguido conduziu a vítima até à serração, onde primeiro a terá tentado matar a tiro. Como ela não morreu com os disparos, o arguido amarrou-a e estrangulou-a, após o que, e ainda segundo a acusação, a meteu num forno.» A Relação reduziu a pena por considerar «que o arguido tem ‘muitas circunstâncias a seu favor’, entre as quais não ter antecedentes criminais e fazer parte de uma família ‘bem estruturada e referenciada como exemplar. Há a esperança fundada de que a atenuação especial da pena trará vantagens para a reinserção social do arguido’», cita o acórdão dos juízes desembargadores. A Relação de Guimarães decidiu aplicar o regime penal especial para os jovens, e por isso, determinou uma pena inferior (e retira 8 anos e nove meses à pena inicial). Pormenores processuais… A cereja no bolo vem da Defesa: alega que «o crime de profanação de cadáver deve cair, sublinhando que o arguido, após meter o cadáver no forno, o cobriu com um lençol, uma atitude que considera configurar ‘um último gesto de carinho e de respeito’ pela ex-namorada.»
O Supremo Tribunal de Justiça ainda vai a tempo de repor algum bom senso, ou será que o crime compensa?
Será que a Justiça portuguesa é uma instância de carinho?

Minuta de Acórdão (para as várias instâncias)

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Enquanto procedia à análise forense de uns quantos cadáveres – de bivalves e crustáceos diversos – ocorreu-me a ideia de simplificar o trabalho dos nossos Juízes Criminais, que pudesse servir de minuta às várias instâncias, para usar no caso Marquês (do Sócrates) mas não só. Abaixo fica o resultado desse labor.

“Aos (data) reunido o colectivo (expressão válida mesmo que se trate de apenas um Juiz) e depois de considerar os fatos, sempre contingentes e imprevisíveis, mas muito caros, usados pelo indiciado, e ponderadas todas as circunstâncias que conformam o caso em apreço, o do tipo que nos retirou uma série de privilégios a que estávamos habituados, considerou e deliberou o seguinte:

– Este colectivo anda “há muitos anos a virar frangos” e não se deixa iludir com conversas da treta do tipo das alegações do indiciado. [Read more…]

Admissão de culpa

6.egas[1]

 Foto (http://cativarparaaprender.blogspot.pt/2012/05/uma-questao-de-honra.html)

Tenho consciência, não estou esquecido, conheço a Lei, fui notificado várias vezes. Infelizmente, devido à política seguida pelo Governo nos últimos 4 anos, não tenho é dinheiro!

Versão integral publicada originalmente em: http://wp.me/p29WGc-AU

Informação da maior importância: a quem interessar

Conheço-alguns-perfeitos-idiotas

Com muita humildade venho por este meio dar conhecimento a todos os meus credores – pretéritos, presentes e futuros -, independentemente da sua natureza – privada ou pública -, ou da natureza do crédito – venal, afectivo, lúdico ou outros -, ser muito possível, e até mesmo provável, que não venha a honrar as minhas obrigações ou a fazê-lo fora do prazo e apenas parcialmente, sempre com grande humildade, enfatizo, inerente a tal incumprimento ou procrastinação, com fundamento em qualquer das razões a seguir elencadas, isolada ou cumulativamente:

1 – Desconhecer a obrigação;

2 – Esquecer-me da dívida;

3 – Escassez de recursos, financeiros ou emocionais;

4 – Receio de que o cumprimento atempado possa ser interpretado como uma forma de induzir na comunidade a ideia de que sou cumpridor.

Versão integral do post, publicado originalmente em http://wp.me/p29WGc-AD

Economista britânico diz que Europa está na iminência de um ‘IV Reich’ | iOnline

2012-08-03-il-giornale

 

Lusa . 4 Mar 2015 – 15:22

O economista britânico Stuart Holland disse hoje em Lisboa que a Europa está “na iminência de um IV Reich”, referindo-se à situação na Grécia e à “hegemonia de Berlim” na União Europeia. 

“Temos uma hegemonia alemã que (os antigos chanceleres) Willy Brandt e Helmut Kohl não queriam. Eles não queriam uma Europa alemã, mas Angela Merkel que não tem as referências da Europa Ocidental não aceita conceitos como a solidariedade”, disse à Lusa o economista britânico, à margem da conferência “Grécia e Agora?”, que decorre na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Texto integral em http://wp.me/p29WGc-Ak

Passos Coelho, as dívidas, as prescrições, os pagamentos, as mentiras e as desculpas esfarrapadas

passoscoelhoEste exemplar da espécie humana nunca deixa de me surpreender, malgré tout!

Senão vejamos: Passos Coelho não pagou à Segurança Social as contribuições devidas durante um período em que recebeu com Recibos Verdes;

A primeira desculpa, idiota, é que entretanto pagou apesar de a dívida já estar prescrita. Ora isso não é possível. Nenhuma contabilidade suporta a entrada de uma “receita” sem título justificativo válido. Como tal, a Seg. Social já lhe devolveu, ou ainda vai devolver, o dinheiro.

(versão integral em: http://wp.me/p29WGc-Ad )

Carta aberta a Wolfgang Schäuble, ministro das finanças alemão

De um jornalista “com tomates”. Bravo!

Carta aberta a Wolfgang Schäuble, ministro das finanças alemão.

via Carta aberta a Wolfgang Schäuble, ministro das finanças alemão.

5ª Feira: Polícia “fomenta” a prática de um crime?

Ponte 25 de Abril

Ponte 25 de Abril

Perplexidades sobre a conduta da PSP na manif. que, supostamente, pretendia bloquear a Ponte 25 de Abril

Por Ergo Res Sunt

 

Viagem a Atenas e ao futuro de Portugal

Aviso à navegação: este relato não é  asséptico, nem imparcial. É a história de uma ida a Atenas, o berço da democracia, agora transformado em laboratório de experiências pela Troika, que todos os dias mata em todos nós mais um pouco de esperança. É o relato do contacto, na primeira pessoa, com um estado policial, que nos deixa o sentimento de que, na Grécia, a polícia é um dos principais inimigos dos cidadãos. É a narrativa de uma perda pessoal. Do vazio que fica depois de nos roubarem algo que nos é precioso e vital. De nos sonegarem a memória. Mas é também a história de gente que resiste. Que teima em idealizar um sonho colectivo. Que persiste em ser solidária. E que acredita que todos os povos são irmãos. [Read more…]

Libretto para uma Ópera bufa

Os amigos de Gaspar

Alguém acredita que Passos Coelho e Gaspar não sabiam de antemão que o Tribunal Constitucional iria declarar inconstitucionais algumas normas da Lei do Orçamento de Estado para 2013? Não creio.

Toda esta encenação, feita pelos dois representantes, ex aequo, da D. Merkel e dos mercados em Portugal, teve como único objectivo esconder que o programa da Troika resultou num falhanço monumental e justificar o pedido do 2º resgate. Transferindo para terceiros a responsabilidade pelo erro colossal de todos. E os especuladores lá vão engordar mais um bocadinho.

Passos e Gaspar, os actuais Miguéis de Vasconcelos, deviam ser julgados por traição ao Estado e ao Povo portugueses. Foi para isto que lhe pagámos os estudos?

Que merda de libretto tem esta Ópera bufa de terceira categoria.

A distância entre o bem invididual e o bem comum

A Constituição da República Portuguesa diz, no seu artigo 1: Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

A fonte deste texto é a revisão constitucional de 1989. A redação originária era, após a Primeira Constituição nascida em 1976, a seguir à alegria e a bebedeira da liberdade da Revolução dos Cravos: Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na sua transformação numa sociedade sem classe. A revisão constitucional de 1989 mudou o artigo, retirando a frase sociedade sem classes. O artigo 1 permanece como cito no começo do texto, após a revisão constitucional de 2005, para Portugal ser igual as outras Repúblicas da então denominada Comunidade europeia, hoje União Europeia. Como Doutor em Direito, especializado em Direito Criminal e em Constitucionalismo, interessa-me saber a história da nossa constituição.

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Um campo de concentração

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É bem sabido o que é um campo de concentração: os prisioneiros de uma guerra injusta, são fechados num recinto em que são torturados, a electricidade é aplicada como parte do tormento, uma comida apenas por dia, podre e seca. A ameaça sistemática da vida, a sobrevivência se formos aguerridos, o inimigo sempre a guardar o prisioneiro para não fugir, as simulações de fuzilamento se 40 carabinas são endereçadas para o corpo do prisioneiro, que acabam por disparar ao ar, o pior dos tormentos: nunca se sabe se é hoje o dia da morte, ou amanhã, um dia qualquer, estar sempre em pé sem mexer nem desmaiar. Lentamente a fraqueza da fome aparecesse, retirando as forças do corpo. Há quem resista, há quem acaba mal, há quem morre nos tormentos. O meu Catedrático britânico sobreviveu quatro anos de Auschwitz,

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A ilegalidade do PR

A notícia é simples e direta. Os atos do Presidente da República são contra a constituição. Esta notícia não é novidade, estou certa que é conhecida por todos. Um programa que subscrevi, dá-me notícias ao minuto. A notícia é simples e é fornecida por um antigo governante do PS, Pedro Silva Pereira, que foi Ministro do Executivo de Sócrates. Podíamos perguntar se será uma vingança do PS contra o PSD mas quem conhece a Silva Pereira e a lei, não pode pensar de outra maneira. O antigo Ministro de José Sócrates, não é homem de maldades nem de vinditas. É como é: faz uma análise da lei e lança uma conclusão: ou o Presidente da República “finge que não vê e promulga, como fez no ano passado, ou cumpre o seu juramento de ‘fazer cumprir a Constituição’ e pede a fiscalização da constitucionalidade”.

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O natal de Portugal

Não me parece ser uma realidade, é apenas uma escrita livre. Vamos deixar as leis e a Constituição do Estado. É o dia de começar a preparar o Natal. Antigamente, era o dia de preparar a árvore, com luzes a cintilar, a espera de uma consoada que, no passado, era de bacalhau com repolho, batatas, ovos cozidos e couve lombarda, com vinho ou água-pé, a comida mais tradicional de Portugal nas aldeias, onde normalmente tenho passado a Noite Boa, com os trabalhadores rurais que habitam em elas. Todo isto, caso não se não houver peru, champagne, vinho do Alentejo, carne asada e presentes, como passou a ser a seguir o 25 de Abril de 1974.

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O PCP e o PSD falam entre eles

Deveria, talvez, ter dito que o Presidente da República recebe a Jerónimo de Sousa, Secretário General do Partido Comunista Português na sua qualidade de representante do povo português, como está definido no artigo 120 da Constituição do Estado, que reproduço no texto:

Artigo 120.º
Definição

O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas.

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Escolas sem aquecimento contra a Constituição

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Não era a casualidade que me levara a ler o jornal ontem. São-me enviados todos eles por correio eletrónico. O que li, fez-me terrorizar, estudantes agasalhados em sala de aulas de escolas feitas em lata, tijolo ou madeira, sem aquecimento. As escolas fecham não apenas por falta de docentes não colocados, bem como por falta de aquecimento no interior. Visitava uma em Trás-os-Montes, distrito de Alfândega da fé, aldeia de Vale, e a professora, do seu muito curto salário, comprava lenha para aquecer a sala de aula feita em madeira. Os pais, interessados no futuro dos seus filhos e a saber que a docente pagava o aquecimento, começaram a trazer lenha para o pequeno fogão da pequena escola. O frio e a pobreza que hoje recebemos por parte do governo, especificamente do Ministro de Educação Nuno Crato, antigo estudante do Collège de France e da Sorbonne, em Paris, nos tempos em que Pierre Bourdieu, Maurice Godelier e eu ensinávamos ai, é um matemático e faz as contas do orçamento baixo outorgado ao seu ministério, acumula o do Ensino e o da ciência e quem paga a conta é o grupo de docentes, pais e estudantes, ele não larga um tostão a mais para assegurar o que a lei manda.

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Somos escravos da nossa soberania

Todos en un puño

Hoje é o dia em que o Presidente da República recebe o projeto de lei para o Orçamento de Estado de 2013: quanto Produto Interno Bruto (PIB) vai entrar na Nação, quanto desse PIB podemos gastar, qual é a parte do PIB para pagar as dívidas da República por causa dos empréstimos contraídos pelo indigitado Primeiro-ministro, nomeado por ele. A responsabilidade é ampla e larga: comunista, bloco de esquerda, socialista, neoliberal, tem de fazer contas, pensar, indigitar, transferir. O trabalho é árduo e pesado, com apenas oito dias para resolver se rejeita, promulga ou devolve o projeto com comentários. O daguerreotipo que coloquei como imagem, indica o que é soberania: do povo, pelo povo e para o povo, especialmente os trabalhadores, a grande massa da população de Portugal. O PR vai exercer o seu poder soberano, por outras palavras, o seu poder supremo. Entregue a ele pela massa da população antes mencionada.

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Senhor Presidente da República portuguesa-Carta aberta

orcamento_de_estadoÉ o meu hábito almoçar e jantar no Palácio de Belém, nos tempos em que residem Presidentes da minha ideologia, conheço o protocolo, bem sei que devo endereçar-me a si a primeira vez como a Sua Excelência e a seguir, para que a conversa não seja tão pesada, Senhor Presidente. Os presidentes da minha ideologia são Senhor Mário Soares ou Jorge, conforme a intimidade e o pensamento que representam.

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Os poderes do Estado

a-constituicao-da-republica-portuguesa-a-troika-e-o-estado-de-sitioA Constituição da República portuguesa define a soberania do estado, como foi citado em outro texto meu no blogue Aventar, e que reitero em esta frase:

Artigo 3.º
Soberania e legalidade

1. A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição.

2. O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade democrática.

3. A validade das leis e dos demais atos do Estado, das regiões autónomas, do poder local e de quaisquer outras entidades públicas depende da sua conformidade com a Constituição.

Acrescenta a Constituição em artigos a seguir, que a soberania se exerce por sufrágio universal em que podem participar todos os reconhecidos como nacionais portugueses. No artigo 4 define que são cidadãos portugueses todos aqueles que como tal sejam considerados pela lei ou por convenção internacional. Cidadãos que têm direitos e obrigações.

Nos artigos 24, 25 e 26, diz:

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A filha mais velha do fundador da Força Aérea do Chile foi ter com o seu pai

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No Chile não acontecem apenas golpes de Estado ou assassinatos de Presidentes Democratas, como foi essa única vez do Presidente Allende. Essa vez que, os que apoiaram a iniciativa, estavam, de imediato, imensamente arrependidos. Como a nossa família toda. No Chile acontecem também iniciativas. O Chile não tinha aviação. Era preciso criar uma Força Aérea. Vários Gerais e Capitães estavam interessados e solicitavam ao Presidente da República desses anos, Comandante em Chefe das Forças Armadas do Chile, comprar aviões.

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Senhor Primeiro Ministro. Pedimos paz duradoura

Não sei como devo endereçar-me a si. Temos pensamentos diferentes, somos de ideologias desencontradas: o senhor é democrata neoliberal, eu sou socialista materialista histórico; o senhor deve ter sentimentos de fé, eu já os tive; o senhor é economista e entende de fórmula para converter a água em vinho e da multiplicação dos peixes e do pão como é referido no Sermão do Monte que os cristãos usam como parábola para se orientar na vida; o senhor governa, eu sou governado; o senhor e eu somos portugueses e comemoramos a restauração da autonomia de Portugal para se governa só, sem estrangeiros que assumam um poder que não é devido. O senhor diz que o nosso país está em falência e no bordo da rutura, mas o senhor também sabe os imensos esforços, porque tem vivido entre os esforçados todos os seus anos de vida, dos soldados de Portugal e do povo português para se libertar de um governo unitário que acreditava apenas no pai da nação, o ministro Salazar, e abandonava a fórmula trinitária dos cristãos que moram no nosso Estado, até cair.

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A Restauração? A de 1640 ou a de 2012?

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Proclamação de João IV como rei de Portugal livre, Veloso Salgado

Entre 1558 e a1668, Portugal esteve sujeito ao reinado da casa de Habsbugo , de Castella. Filipe II, III e IV de Habsburgo, passaram a ser os Filipe I, II e III de Portugal. A história é conhecida, bem como é sabido. Quem deseje saber mais, pode consultar o blogue histórico da página web . Sabemos também que João de Vasconcelos e Sousa, 2º Conde de Castelo Melhor liderou a conspiração que derrubara à denominada Dinastia Filipina, proclamando Rei de Portugal, após uma pesada guerra contra os soldados espanhóis, a João de Bragança como João IV de Portugal. A paz final foi assinada apenas em 1668 entre Afonso VI de Bragança e Carlos II de Habsburgo. Portugal tem tido sempre o hábito da autonomia e da independência. Não eram apenas os Habsburgo que perturbavam esse costume de autonomia, era o hábito da autonomia enraizada na nação desde a existência do Primeiro Rai, Afonso I ou Afonso Henriques como é mais conhecido.

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Zé Povinho na guilhotina e a fórmula do capital

guilhotina com cestoPENSAMENTO DO DIA EM 1867!

Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar
bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até
que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à
falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado

Karl Marx, in Das Kapital, 1867

 

Não é por acaso que coloco a citação de Marx ao começo do texto. O endividamento do povo poe causa das políticas de austeridade do governo de Portugal, não têm remédio, excluindo esse de juntar famílias na mesma casa. Como diz Marx, o endividamento do povo, vai conduzir a política do governo, a gastar mais dinheiro estatizando bancos que entram em falência, pela incapacidade do povo de pagar dívidas. [Read more…]

A crise que vivemos e a família

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O orçamento de estado para 2013, acaba não apenas com as entradas lucrativas, bem como com começa com os despedimentos do emprego, a falta de entradas e, o que é bem pior, com as lutas familiares.

É verdade que as pessoas juntam lares dentro de uma mesma casa para poupar o pagamento de rendas, que, de certeza, passam a ser mais caras, assunto inusitado no nosso país. Como é natural, todos querem morar no seu canto de família doméstica, mas, quando não há dinheiro, a única alternativa é juntar pessoas da mesma família beijo um mesmo teito.

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Os limites da dignidade

O ser humano tem dignidade, se entendemos dignidade como o direito a trabalhar, a ganhar o seu salário, a poupar se for possível, a morar com a sua família. Todo o que o povo português carece nestes dias de neoliberalismo. Ou, como diz o dicionário Priberam: Procedimento que atrai o respeito dos outros, em  definição que acrescenta esta ideia: Brioso; Pundonoroso; honrado; correcto.

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Francisco Louçã entende o que é ser deputado

É uma cara familiar. Todo o mundo o conhece. Tive a sorte de ser uma das primeiras pessoas que de quem me fiz amigo quando apareci em Portugal a Convite do Instituto da Ciências da Fundação Gulbenkian. Mal soube o ISCTE que estava cá, convidou-me para proferir conferências que não podiam pagar. Reparei que em Cambridge, a minha alma mater, estava todo feito, mas em Portugal estava todo para ser feito. Fiquei em Portugal, essa semana passou a ser 37 anos. Foi Francisco Louçã, Presidente do, nesses tempos, PSR ou Partido Socialista Revolucionário, mais tarde Bloco de Esquerda, quem me explicara que em Portugal havia um forte domínio das forças políticas de direita sobre o povo trabalhador. A história do PSR é conhecida em Portugal, não vou sobrecarregar ao leitor com o que é sabido.

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O desgoverno dos bem-sucedidos

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Todos sabemos quem é o senhor da imagem: Bernardo O´Higgins Riquelme, o denominado libertador do Chile. Nascido em Chillán, a 20 de agosto de 1778 e falecido em Lima, a 24 de outubro de 1842) era um político e militar chileno. Era o único filho do Governador do Reino do Chile y de uma dama que, como diz a Ata de Nascimento que estudei e analisei e copiei na Casa-Museu

O´Higgins  de Talca, cidade a 350 quilómetros do Sul da Capital do Reino desses tempos, e de uma dama, dizia eu, que por causa da sua elevado posição na sociedade chilena, vamos ocultar seu nome. Mais tarde na vida soubemos que essa Dama era Isabel Riquelme y Meza (Chillán, Reino de Chile, 1758Lima, Perú, 21 de abril de 1839), quem teve amores com o governador. Desses amores nasceu este filho Bernardo como ilegítimo desses pais.

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