os trabalhos que dou à mulher que amo

a cor desta flor é a do amor distraído

Nós, homens, mal sabemos tratar das nossas pessoas.

Não escrevo esta frase com desapreço a nós varões, de qualquer orientação sexual. Em tarefas domésticas, somos um desastre. Em relações amorosas, desatinados. Oferecemos uma flor e justamente escolhemos a que a nossa mulher não gosta. Não é por maldade, é por andarmos sempre a pensar no Benfica, no nosso trabalho, ou, ainda, a olharmos para uma mulher bonita que passa, o que me cheira a um quase adultério.

As nossas mulheres tratam de nós e de todos estes dissabores para os quais nunca fomos ensinados. Assim como não há escola de pais, não existem escolas de maridos, amancebados ou amantes. O difícil é demonstrar à nossa mulher o quanto a amamos. Porque nós, homens, vivemos, desde o Concílio de Trento, numa eterna gaiola

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