A matéria política brasileira, hoje tão incandescente, deveria interessar-nos mais, a nós portugueses. Quer pelo que dela possamos aprender e colher para o momento crítico que vivemos, quer por simples instinto de quem se olha ao espelho a confirmar que é mesmo do tamanho daquilo que vê.
Contra o que o populismo-socialista praticado por Lula deixaria antever, a Presidente Dilma movimenta-se hoje sob o pesadelo de um pesado e impiedoso criticismo. Das redes sociais às manifestações na rua, milhões sibilam ou vociferam o seu nome e apresentam uma dura agenda de exigências, cujo gatilho, já se sabe, foi a construção perdulária de novos Estádios de Futebol, ilhas sumptuosas-luxuosas com pobreza à volta. É como se, de repente, todo o populismo possível do passado redundasse agora em aguda impopularidade, transbordado o copo da festiva paciência popular. A Dilma sobram vaias, embaraços em eventos públicos, cobrindo, à uma e por azar, essa mulher, ex-guerrilheira, que ousou assumir as rédeas do Gigante Sul-Americano. Em política, como na bloga, é preciso ter estofo. É preciso ter estômago. E um instinto de fuzileiro, tipo «Eles que venham. Todos.» [Read more…]
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