Espero estar errado, mas tenho a leve sensação que esta noite começou mais uma guerra no Médio Oriente. A enésima deliberadamente provocada pelos EUA. Da última vez atacaram e invadiram o Iraque por causa de armas de destruição maciça que afinal não existiam, desta vez foi o assassinato de uma das principais figuras do regime iraniano, em formato atentado terrorista, por alegadamente conspirar para atacar interesses norte-americanos. Daqui a uns anos descobriremos que o tipo estava no aeroporto do Iraque para comer um kebab. Em todo o caso, matam-se dois coelhos com uma cajadada: por um lado, o inimigo morde o anzol e providencia pretexto para um ataque dos EUA, que é aquilo que Trump sempre desejou, pelo menos desde que chegou à presidência. Por outro, a indústria bélica esfrega as mãos porque o investimento na campanha Trump valeu a pena e o negócio vai bombar. Literalmente.
P.S.I: Os refugiados que se seguem no Mediterrâneo são da exclusiva responsabilidade da administração Trump.
P.S.II: Perdoem-me o politicamente incorrecto, mas invasão árabe da Europa é um delírio da extrema-direita, instrumentalizado por pastores de rebanhos de palermas.
P.S.III: A indústria do armamento está em alta nos mercados. E os mercados adoram um boa guerra: armas, equipamento, reconstrução. Cash Rules.
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