O bicho já não mexe

Por esta hora, em dia de semana, começaria mais um direto do Bruno Nogueira no Instagram. Não poderemos ver mais, pois acabou. Foram dois meses de momentos únicos. Com isto, o Bruno conseguiu a proeza de fazer as pessoas esquecerem o mau momento que atravessamos e, durante aquelas duas horinhas, fazer dezenas de milhares de pessoas rir. Ali, num pequeno ecrã e, na maioria das vezes, dividido com outras personalidades, o Bruno Nogueira fez com que as pessoas celebrassem o Natal em Maio. A magia disto tudo está na simplicidade. Desde as embirrações com o Markl até aos momentos de loucura com o louco Quadros. Desde Cristiano Ronaldo em direto à briga entre Ljubomir e Manzarra. Desde o piano de Maria João Pires à obra de Vhils ao som da Grândola Vila Morena. Eu não acompanhei religiosamente toda esta aventura, mas sempre que lá estive, senti-me em casa.
Obrigado por isto, Bruno.

Comments

  1. Filipe Bastos says:

    Só aqui ouvi falar dos tais directos. Não uso o Instagram.

    Para não dizer mal sem ver, fui ver um ou dois. Embora não tenha encontrado grande piada, admito que possa ter alguma por ser tudo de improviso e tal… mas dois meses daquilo?

    Parece mais o bom e velho carneirismo que confere interesse especial a tudo que inclua ‘celebridades’. Se fossem desconhecidos teria a mesma audiência? Provavelmente nem centenas, quanto mais dezenas de milhares.

    A cereja no bolo foi aparecer o bronco mamão, certamente alertado pela sua marketing team – o nº de views e a exposição me(r)diática já justificava um minuto dele – e o esperado êxtase da carneirada: o Cristiano, o Cristiano!

    A mim, ele lembrará sempre o BES: quando mamava à grande no BES, puta fina a alugar a sua ‘imagem ganhadora’ para levar mais otários ao trafulha Salgado. Mas disso a carneirada não se lembra.

    • Ressabiado says:

      O cavaco silva?!

      • POIS! says:

        Pois não! O autor não precisa disso para se divertir sem correr o risco de encontrar “mamões”.

        Isto porque há muitas maneiras de um tipo se divertir sem ser “carneiro”. Quando está mais em baixo, o Sr. Bastos põe uma panela ao lume a ferver e depois diverte-se a vê-la arrefecer.É só um exemplo, há mais. Por exemplo, pôr uma fiada de tijolos em frente à TV. Um gajo mata-se a rir a imaginar a cara dos mamões que ficam lá por trás.

      • anticarneiros says:

        Tambem

      • Filipe Bastos says:

        Pois sinto-me lisonjeado por finalmente ser alvo do POIS!

        A minha diatribe soará rabugenta, admito, mas não tenho pachorra para ‘celebridades’ e, sim, para a carneirada que lhes lambe o rabo.

        Falo tanto em mamões porque sou igualitário. A igualdade, a equidade, a justiça, são dos nossos maiores valores.

        Mamões como o Salgado ou o Ronaldo, cada um à sua maneira, subvertem esses valores. Pior, normalizam a injustiça e a desigualdade extrema. São nocivos.

        Quanto a diversão, muitas respostas do POIS, como esta para mim, fazem-me rir. Às vezes tenta demasiado, mas regra geral tem piada. Mais do que vi nos tais ‘directos’.

        • Carlos Almeida says:

          “Mamões como o Salgado ou o Ronaldo”

          Mesmo que tenham os dois muito dinheiro, eu não confundo um bandido que para alem de vigarista pertence a uma das 12 famílias predilectas de Salazar,, com outro que nasceu pobre e que tem ganho muito dinheiro com a habilidade que tem nos pés. Prefiro que o Ronaldo ganhe dinheiro enquanto pode jogar a bola, e que o saiba gerir, a que lhe aconteça como a muitos futebolistas no passado que ganhavam muito, mas que por falta de cabeça acabaram a vida a arrumar carros

          • Filipe Bastos says:

            Entre arrumar carros e uma fortuna de centenas de milhões vai alguma diferença: a diferença de um mundo surreal, obscena e profundamente injusto, que opiniões como a sua ajudam a perpetuar.

            Além do absurdo que ganha ao pontapé, o seu caro Ronaldo mama por cada posta no Instagram ou similar, a promover outro mamão qualquer, quase um milhão. Um milhão por posta.

            Um trabalhador médio, num trabalho a sério, útil à sociedade, leva uma vida inteira para ganhar esse valor. Tolerar isto é uma vergonha. Tentar justificá-lo é bem pior.

    • abaixoapadralhada says:

      Conheço as ditas “piadas” do garotão Nogueira desde o tempo em que tinha um programa sem piada nenhuma na TSF.
      Nunca achei que fosse alguém que valesse a pena ouvir mais do que um minuto.
      Que os liberocas lhe achem piada, já é de por si próprio um indicador negativo

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