Por esta hora, em dia de semana, começaria mais um direto do Bruno Nogueira no Instagram. Não poderemos ver mais, pois acabou. Foram dois meses de momentos únicos. Com isto, o Bruno conseguiu a proeza de fazer as pessoas esquecerem o mau momento que atravessamos e, durante aquelas duas horinhas, fazer dezenas de milhares de pessoas rir. Ali, num pequeno ecrã e, na maioria das vezes, dividido com outras personalidades, o Bruno Nogueira fez com que as pessoas celebrassem o Natal em Maio. A magia disto tudo está na simplicidade. Desde as embirrações com o Markl até aos momentos de loucura com o louco Quadros. Desde Cristiano Ronaldo em direto à briga entre Ljubomir e Manzarra. Desde o piano de Maria João Pires à obra de Vhils ao som da Grândola Vila Morena. Eu não acompanhei religiosamente toda esta aventura, mas sempre que lá estive, senti-me em casa.
Obrigado por isto, Bruno.
Só aqui ouvi falar dos tais directos. Não uso o Instagram.
Para não dizer mal sem ver, fui ver um ou dois. Embora não tenha encontrado grande piada, admito que possa ter alguma por ser tudo de improviso e tal… mas dois meses daquilo?
Parece mais o bom e velho carneirismo que confere interesse especial a tudo que inclua ‘celebridades’. Se fossem desconhecidos teria a mesma audiência? Provavelmente nem centenas, quanto mais dezenas de milhares.
A cereja no bolo foi aparecer o bronco mamão, certamente alertado pela sua marketing team – o nº de views e a exposição me(r)diática já justificava um minuto dele – e o esperado êxtase da carneirada: o Cristiano, o Cristiano!
A mim, ele lembrará sempre o BES: quando mamava à grande no BES, puta fina a alugar a sua ‘imagem ganhadora’ para levar mais otários ao trafulha Salgado. Mas disso a carneirada não se lembra.
O cavaco silva?!
Pois não! O autor não precisa disso para se divertir sem correr o risco de encontrar “mamões”.
Isto porque há muitas maneiras de um tipo se divertir sem ser “carneiro”. Quando está mais em baixo, o Sr. Bastos põe uma panela ao lume a ferver e depois diverte-se a vê-la arrefecer.É só um exemplo, há mais. Por exemplo, pôr uma fiada de tijolos em frente à TV. Um gajo mata-se a rir a imaginar a cara dos mamões que ficam lá por trás.
Tambem
Pois sinto-me lisonjeado por finalmente ser alvo do POIS!
A minha diatribe soará rabugenta, admito, mas não tenho pachorra para ‘celebridades’ e, sim, para a carneirada que lhes lambe o rabo.
Falo tanto em mamões porque sou igualitário. A igualdade, a equidade, a justiça, são dos nossos maiores valores.
Mamões como o Salgado ou o Ronaldo, cada um à sua maneira, subvertem esses valores. Pior, normalizam a injustiça e a desigualdade extrema. São nocivos.
Quanto a diversão, muitas respostas do POIS, como esta para mim, fazem-me rir. Às vezes tenta demasiado, mas regra geral tem piada. Mais do que vi nos tais ‘directos’.
“Mamões como o Salgado ou o Ronaldo”
Mesmo que tenham os dois muito dinheiro, eu não confundo um bandido que para alem de vigarista pertence a uma das 12 famílias predilectas de Salazar,, com outro que nasceu pobre e que tem ganho muito dinheiro com a habilidade que tem nos pés. Prefiro que o Ronaldo ganhe dinheiro enquanto pode jogar a bola, e que o saiba gerir, a que lhe aconteça como a muitos futebolistas no passado que ganhavam muito, mas que por falta de cabeça acabaram a vida a arrumar carros
Entre arrumar carros e uma fortuna de centenas de milhões vai alguma diferença: a diferença de um mundo surreal, obscena e profundamente injusto, que opiniões como a sua ajudam a perpetuar.
Além do absurdo que ganha ao pontapé, o seu caro Ronaldo mama por cada posta no Instagram ou similar, a promover outro mamão qualquer, quase um milhão. Um milhão por posta.
Um trabalhador médio, num trabalho a sério, útil à sociedade, leva uma vida inteira para ganhar esse valor. Tolerar isto é uma vergonha. Tentar justificá-lo é bem pior.
Conheço as ditas “piadas” do garotão Nogueira desde o tempo em que tinha um programa sem piada nenhuma na TSF.
Nunca achei que fosse alguém que valesse a pena ouvir mais do que um minuto.
Que os liberocas lhe achem piada, já é de por si próprio um indicador negativo