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Dinamarca, Polónia e França tomaram uma decisão muito sensata e corajosa, ao excluir todas as empresas sediadas em paraísos fiscais de qualquer apoio estatal, no âmbito do combate às consequências económicas da pandemia. O meu aplauso e votos de que o governo português tenha a mesma coragem e sensatez. Que este seja o primeiro passo para um boicote total da UE à evasão fiscal, e que todos os membros lhes sigam o exemplo. E que o segundo seja um projecto de harmonização fiscal no seio da União, para acabar com as práticas desleais e contrárias ao espírito que está na base da sua constituição, das quais países como a Holanda, o Luxemburgo e a Irlanda não querem abdicar. Se queremos sobreviver e sair desta crise com uma União Europeia mais coesa, mais justa e mais solidária, ao invés de ficarmos sentados a assistir ao seu colapso, o momento de agir é agora.
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