há um contraste de vozeamento. Direis que *caceiteiro não existe. Existe, sim, garanto-vos. Esteve aqui. Hoje. No Aventar. E é palavra candidata a Palavra do Ano 2023. E só tenho direito a um terço do prémio.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
há um contraste de vozeamento. Direis que *caceiteiro não existe. Existe, sim, garanto-vos. Esteve aqui. Hoje. No Aventar. E é palavra candidata a Palavra do Ano 2023. E só tenho direito a um terço do prémio.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
Porquê? Porque hoje é domingo. Ah! Depois de amanhã, lá estaremos.
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E o Ventura que sacou de um “os turcos gostam pouco de trabalhar!”, num país que tem fama de só gostar de “putas e vinho verde”?
Alguém sabe se, porventura, o André tem raízes alemãs?
Elementos da Juve Leo integrarão o pessoal de terra do novo aeroporto: «Estamos habituados a mandar tudo pelos ares na zona de Alcochete.»
Ainda vamos ver o “Ministro” Nuno Melo a propor a incorporação obrigatória dos sem abrigo nas Forças Armadas….
E muitos boys & girls sem emprego. O governo exonerou a mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
“St. Thomas’?”, perguntei aos deuses da Ortografia. “Deveria ser St. Thomas’s!”, exclamei. Felizmente, não estou sozinho — há quem se defenda, alegando que é um plural. Really? Oh dear!
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
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“Caceiteiro” não existe?
Eu sempre pensei que sim, e designava um tipo qu’aceitava a linguagem do cacete. Tipo o “Malhão do Norte”, embora este empregue “malhar” em vez de “cacetar”. Deve ser para despistar.
E, na versão sadomasoquista, significa o qu’aceita mesmo levar c’o cacete.
Ou então será mesmo um regionalismo: um ceceteiro com pronúncia da Beira Interior, ou das ilhas, ou coisa assim. Já ouvi, por exemplo, pronunciar “cabreito”, ou “peito”(1).
Em conclusão: é muito precipitada, por seja quem for, a negação da existência da palavra.
Se for candidata a palavra do ano (2) tem o meu voto. Até faço campanha e tudo! Conte comigo!
(2) Neste caso, não se referindo a nenhuma parte feminina acima da cintura, mas a outra logo mais abaixo…
(1) Infelizmente, deve haver candidaturas mais fortes: assim como “tanque”, “leopardo” ou “míssil”. Enfim…desde que não seja…”nuclear”…
Errata: o número das notas está trocado no final. A primeira nota é a (1) (refere-se ao “peito”) e a segunda é a (2) (diz respeito à “palavra do ano”).