AL – Atarantado de Lisboa

Fotografia retirada de: https://www.lisboa.pt

Depois do líder do Iniciativa Liberal, Rui Rocha, e do proto-fascista André Ventura, do Chega, Carlos Moedas também esteve presente na manifestação organizada pelos donos de Alojamentos Locais.

Para a semana, a não perder: Carlos Moedas marcará presença numa manifestação organizada pelos donos das grandes empresas de distribuição. Daqui a duas semanas, estará numa manifestação organizada pelos CEOs das tecnológicas e, daqui a três semanas, numa manifestação organizada pelos donos das gasolineiras. Tudo pelo direito destes a saquear (ainda mais) os plebeus.

Agora, resta saber se Carlos Moedas marcará presença na manifestação marcada pelo direito à habitação: dia 1 de Abril, às 15h, em Lisboa (na Alameda) e no Porto (na Batalha) – onde certamente estará o rei-sol da Foz, Rui Moreira.

Se o ridículo matasse… a direita já não existia.

Longa vida ao Aventar

O Aventar faz 14 anos.

14 anos a expor ao vento. A arejar. A segurar pelas ventas. A farejar, a pressentir e a suspeitar. A chegar.

14 anos a agitar a blogosfera e outras esferas mais.

14 anos de uma casa feita de pessoas diferentes, que pensam diferente, unidas em torno da santíssima liberdade de expressão.

Uma casa de muitas ideologias, onde a unanimidade fica à porta.

Uma casa onde regresso todos os dias, e onde espero regressar muitos mais.

Uma casa onde encontrei amigos, família, professores e inspiração.

Longa vida ao Aventar!

Mais um exemplo do processo de degradação do edificado

“Let them play jazz,” the second man said.
William Faulkner

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No sítio do costume e embrulhado numa redacção para encher chouriços, eis este magnífico exemplo do processo de degradação do edificado.

Já agora, acrescente-se o lado B.

Em Diário da República, há registo electrónico [Read more…]

João na Terra do Jaze

 

João na Terra do Jaze é o título de um livro de José Duarte, dado à estampa em 1981. Cito parte do prefácio (escrito por José Mário Branco, também já falecido):

Não moro na terra do jaze, esse país que tu nos contas, onde as coisas ouvidas não se complicam, são o que som. Aliás, também tu não moras nesse reino poderoso e antigo. Viémos à luz dentro dele, isso eu juro que viémos porque, no princípio , cada homem foi João.

Um, dois, três, quatro……isto não acaba, Zé, vós todos de algum modo resistentes, em nome de todos os Joões que a vida-cabra nos foi levando.

Recado de amor é coisa sempre complicada e meio parva na aparência. Uma respiração contigo, uma reivindicação contigo e com eles – a música é possível, sous le pavé l´herbe pousse não é só ecologia.

O preço destas coisas é sempre elevado como numa corrida de fundo. Aqui estamos, neste momento do percurso, meio contentes meio alegres, cada um vindo não se sabe de onde, indo não se sabe para onde, nós dois de calções e sapatilhas, a corrermos lado a lado.

Topas? Mais uma vez…..que linda figura a nossa!

LX. 2901,81

José Mário Branco.”

Escolhi esta foto do livro por causa de alguns Aventadores……..

Um, dois, um, dois, três, quatro, Cinco Minutos de Jazz

José Duarte (1938–2023)

Os Megadeth merecem muito melhor

We use the concepts of first strike, retaliation, megadeaths, and so forth, which we apply in just the spirit of those discussing strategy for a board game, while averting our minds from what it is that we are actually talking about.
— Michael Dummett (1986)

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No relato, César Mourão menciona duas vezes os Megadeth: “Megadeth, Metallica e Nirvana” e “Nirvana, Megadeth, Metallica e Iron Maiden”. Mas o título selecciona: “Nirvana, Metallica e Iron Maiden”. E os Megadeth? Onde estão os Megadeth? Nenhures. Porquê? Integre-se esta lista na instrução a ministrar ao autor do lapso.

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Mais uma machadada em Abril!

Numa entrevista ao JN em 7 de Fevereiro, o Sr. Ministro da Cultura (Ministro sem Ministério, diga-se), aborda as questões do Património Cultural. Cito :

“O património é exatamente aquilo que não é efémero e que garante a nossa identidade. Nós todos vamos passar, mas há uma permanência e uma continuidade, um conjunto de elementos, que são a nossa memória coletiva e que existem além do período em que nós vivemos. Portanto, preservar o património é garantir a memória. E a memória não é apenas um olhar nostálgico sobre aquilo que fomos, é uma forma de nos projetarmos, de olharmos para o futuro. E é por isso que nós precisamos, por um lado, da preservação do património – e isso, aliás, eu tenho dito várias vezes, e a prioridade política em 2023 no Ministério da Cultura é olhar de forma diferente com o investimento político, desde logo, e numa atenção particular àquilo que é o nosso património, os museus, os monumentos nacionais… Mas o património não é apenas um olhar de memória, é a forma como nós dinamicamente olhamos para a sociedade que somos hoje e procuramos projetar o futuro.”

Estas declarações merecem-me um grande LOL!

Para o Sr. Ministro, “olhar de forma diferente” é o que ele está a fazer, que é desmantelar a administração pública da área do Património Cultural, uma conquista do 25 de Abril!

O que é que interessa, por exemplo,  uma Igreja em Freixo-de-Espada-à-Cinta, propriedade do Estado, Monumento Nacional (Grão Vasco, esse mesmo, João de Castilho, o do Mosteiro dos Jerónimos) ?

O que é que interessam outros Monumentos, Igrejas, Castelos, Sítios Arqueológicos do país? Se ainda estivessem no Bairro Alto…….

Desculpem, fascistas, mas não vai colar

É possível que aquilo a que hoje assistimos tenha sido premeditado. Não tenho dados para o afirmar, mas é um facto que sunitas e xiitas têm um historial de hostilidade que fala por si. Mas mesmo que estejamos perante um acto terrorista, é curioso que o mesmo não tenha como alvo as instituições da democracia secular, que representam os “infiéis”, mas uma comunidade religiosa que reza ao mesmo Alá que o monstro que hoje assassinou duas mulheres com a brutalidade de um selvagem.

Claro que, para aqueles que fazem do ódio aos migrantes o seu ganha pão, a tragédia caiu-lhes que nem ginjas. Para esses, tenho duas palavras: Alcindo Monteiro. [Read more…]

Ser ou não ser (um populista)?

Terrorismo em Lisboa?

Hoje, Lisboa, testemunhou um crime horrendo. Felizmente, as forças policiais actuaram com profissionalismo e rapidez evitando números ainda piores. O acto deste radical terá como consequência imediata que demagogos, xenófobos e outros tresloucados entrem no velho espiral primário de fobia ao outro. Seja o outro branco, negro, católico, judeu ou muçulmano. E os “Chegas” da vida vão aproveitar a coisa até ao tutano. E vão ter acolhimento em muitas casas espalhadas por Portugal continental e ilhas. Como acontece com os primos desta malta noutros países. E porquê?


Por causa de uma política que, em Portugal, começou nos anos 90 e agrava-se a cada ano que passa: a cultura do fácil na Educação. O facilitismo. O não se pode ser exigente com as criancinhas e os jovens. Se na geração dos meus pais o exagero de exigência era tal que até sabiam, na ponta da língua, todas as linhas de comboio passámos para o mínimo dos mínimos para não traumatizar os meninos e, de repente, nem os “Cinco” escapam à ditadura da ignorância. Sim, fomos do oitenta ao oito em pouco mais de três décadas. Uma maravilha para a execução das lavagens cerebrais de extremistas. A ignorância é a mãe de todos os aproveitamentos extremistas. Sejam eles de direita ou de esquerda. E não se vai conseguir discutir, como adultos, a questão essencial. A extrema esquerda vai gritar “racistas”, a extrema direita vai gritar “fechem a porta” e o bom senso vai ficar fora da sala…

Uma pequena lufada de ar fresco no jornal A Bola

Some argue that explicit instruction methods encourage children to view mathematics as a set of facts and procedures rather than a reasoning process.
— Fisher et al. (2012)

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Efectivamente, o excelente comunicado de Éder, o herói de Paris, é uma lufada de ar fresco n’A Bola.

Com carácter e adoptada, sim, mas também Outubro e objectivo.

 

A Bola, francamente, o herói Éder grafou Outubro e objectivo (alguém d’A Bola deu-se ao trabalho de traduzir — e mal , obviamente —  *outubro e *objetivo).

 

Exactamente.

Valha-nos o Éder.

No entanto, com o Diário da República… [Read more…]

Cavaco & Moedas

Para o desmentir Carlos Moedas, na ode que dedicou ao “humanismo” de Cavaco Silva e onde lhe elogia a “dignidade, credibilidade e respeito democrático”, basta uma nome, um banco e uma infraestrutura: Sousa Lara – que entretanto já foi porta-voz do Chega – o BES – que faliu um par de dias depois de Cavaco garantir a sua robustez e a carga policial da ponte 25 de Abril. É este, a par das negociatas obscuras, o legado do cavaquismo: ignorância, submissão ao sistema financeiro e muita porrada.

David não é Ron Jeremy

Nem só de wokes alienados se faz a imbecil cultura do cancelamento. Nos EUA – where else? – um puritano evangélico entendeu que apresentar uma imagem do David de Michelangelo nas aulas dedicadas ao Renascentismo era expor o seu filho a pornografia.

Sim, pornografia. Para este indivíduo, a pila de pedra do David equivale a uma suruba suada com esperma por todo o lado.

Ou vocês acham que os fundamentalistas religiosos são melhores que os fundamentalistas que querem “higienizar” a semântica?

É tudo malta muito virtuosa.
E estúpida.

Quem se lixou foi a directora da escola – privada – que acabou no olho da rua.

A guerra cultural em curso tem tanto de patética como de perigosa. E ambos os lados da contenda são igualmente dementes.

E inimigos da democracia.

Fundamentalismo religioso do bem

Israel está a ficar tão Gilead que as handmaids já andam na rua. Mas não se preocupem que é fundamentalismo religioso do bem. E a separação de poderes está overrated.

A Hora do Planeta é uma valente treta

A Hora do Planeta, que Sábado se assinalou um pouco por todo o mundo, é um exercício de hipocrisia equiparável ao do banimento das palhinhas de plástico.

Mas é giríssimo, super instagramável e perfeito para que decisores políticos com responsabilidade directa no desastre ambiental em curso possam limpar a sua imagem e demonstrar, com pompa e virtude, uma preocupação que não têm.

O site do evento fala em dedicar 60 minutos a fazer algo pelo planeta. E acrescenta:

Apenas 60 minutos? Sim, apenas uma hora. Pode não parecer muito, mas a magia acontece quando todas as pessoas, desde a Ásia à África, América do Norte e do Sul, Oceania e Europa, doam uma hora para cuidar da nossa única casa.

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Da inutilidade da RTP Internacional

If this were done by estimation of personalities, it would be utterly fallible; if it were done by explicit instruction, it would still be fallible, and the likelihood of the secret’s leaking would vitiate the entire bluff.
— Michael Dummett (1986)

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Na página da RTP Play relativa à RTP Internacional, lemos:

Emissão em direto [???] RTP Internacional com a melhor informação, entretenimento e ficção para que se mantenha ligado a Portugal.

Ora, neste preciso momento (26 de Março de 2023, 20h10, hora portuguesa), a RTP 1 está a transmitir o Luxemburgo — Portugal em futebol. Se a RTP 1 está a transmitir o Luxemburgo — Portugal em futebol, é porque a RTP crê que o Luxemburgo — Portugal é o assunto mais interessante neste dia e a esta hora para os portugueses que moram em Portugal, logo, transmitirá certamente o dito cujo na RTP Internacional, para que qualquer português se possa manter “ligado a Portugal”.

Habitualmente, vou ver os jogos da selecção ao Café Portugal, em Bruxelas. Hoje, devido a imprevistos familiares, os donos do Café Portugal não puderam abrir o estabelecimento. Como tenho RTP Internacional, decidi ver o jogo em casa. Em vez do importantíssimo Luxemburgo — Portugal, a RTP Internacional está neste momento a transmitir “Os melhores momentos do Festival da Canção 2023”.

Fui à RTP Play. Mas como em Portugal há pouco dinheiro — e pouca vontade de gastar o que há em prol do serviço público —, aparece esta informação:

Reformule-se a actualmente inútil RTP Internacional.

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Noite Branca Ibero-Americana

No final da cimeira ibero-americana vai tudo para a Noite Branca na Lagar’s da República Dominicana. E este trio vai dar cartas na pista. It’s gonna be legen – wait for it – DARY!

Miguel Oliveira: Resumo da prova

Our country sinking

No pantanal.

Justiça para os trabalhadores da Justiça!

Fala-se muito das lutas dos professores, dos enfermeiros e até das forças da autoridade, e muito pouco sobre a situação dos oficiais de justiça, que estão em luta há tanto ou mais tempo, com reivindicações tão justas como as dos restantes, afectados por uma precariedade implacável e um acumular de situações limite que incluem idas aos caixotes do lixo das grandes superfícies em busca de algo que se possa aproveitar.

Não estou a especular. Foi um oficial de justiça que mo disse. [Read more…]

Mandado de parvoíce internacional

O mandado de captura internacional que o Tribunal Penal Internacional emitiu para a detenção de Vladimir Putin é uma parvoíce sem efeitos práticos.

Em primeiro lugar porque a Federação Russa nunca reconheceu autoridade ao TPI. Tal como os EUA ou a China. Grandes potencias nunca se submetem à vontade da maioria.

Nunca.

Aliás, durante a presidência Trump, o governo norte-americano ameaçou prender e sancionar juízes do TPI caso algum militar ou decisor dos EUA fosse acusado de crimes de guerra cometidos no Afeganistão. Crimes esses que, de facto, e tal como os russos, foram cometidos. [Read more…]

«o presidente do FC Porto reagiu às notícias que davam conta de uma possível rotura com o técnico»

Rotura? Rotura incide sobre o físico (ligamentos, canos). Ruptura, sim, diz respeito à interrupção da continuidade de uma situação. Ruptura, portanto. *Rutura não existe.

O analfabetismo em Portugal tem mais gente do que o Porto

O analfabetismo tem 292 809 pessoas, enquanto no Porto há menos de 232 000 (dados de 2021).

O assunto é tão grave que até partilho um artigo do Expresso.

Sem espinhas….

Entre o Sérgio Conceição e esta SAD a minha escolha é clara.

Sobre os 4 mil imigrantes a sub-viver em três casas de Lisboa

Segundo notícias que surgiram em jornais como o Expresso e o Público, existem três casas numa rua de Lisboa onde vivem 4 mil migrantes.

Viver não será o termo correcto. Trata-se de uma prática de partilha de camas, o que mesmo assim parece de dificílima execução. Isto não é viver. É, quando muito, sub-viver. Não confundir com sobreviver. Há quem neste país sobreviva em muito melhores condições.

É aqui que as democracias abrem o flanco à extrema-direita. Ao não controlar o processo de entrada de imigrantes no país com mínimos de organização, decência ou dignidade, geram-se casos extremos que não são a regra, mas que acabam por ser amplificados e abafam os casos bem sucedidos de integração. [Read more…]

PS e IL juntos na cumplicidade pelo crime ambiental

Proteger os perpetradores de crimes ambientais e não os seus denunciadores encaixa às mil maravilhas na cultura de negociata, compadrio, corrupção, conivência e complacência com a destruição ambiental.

Aqui fica a mensagem da associação ProTEJO:

Na passada sexta-feira, dia 17/03/2023, foi rejeitado no parlamento o projeto de lei do Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza (PAN) que pretendia “Reforçar a proteção dos denunciantes de crimes ambientais”, após uma ronda de reuniões do proTEJO para sensibilização dos grupos parlamentares para acolherem a Iniciativa Legislativa de Cidadãos “Pela Proteção do Cidadão Denunciante” registada a 18/01/2023 e que se encontra atualmente à subscrição dos cidadãos através de registo junto da Assembleia da República sob a forma de alteração legislativa do “Regime Geral de Proteção de Denunciantes de Infrações” (Lei nº 93/2021).

Segundo a proTEJO, esta proposta de alteração legislativa surge em resposta à falta de um articulado que proteja globalmente os cidadãos que denunciam infrações, como é o caso dos ambientalistas e das suas organizações que denunciam atentados ao ambiente e, que por isso, têm vindo a ser alvo de autênticas ações judiciais estratégicas contra participação pública (SLAPP) sem fundamento, que apenas pretendem a sua desmotivação. [Read more…]

Desculpe, disse???

Reparem, o homem disse isto sem se rir…. Entre barcos que metem água, tanques que não circulam, aviões que não voam e opiniões que nos espantam é caso para dizer: o que raio se passa com as nossas Forças Armadas???

Residências com Pedigree

Moedas inaugurou uma residência de estudantes, cuja prestação mensal varia entre os 700 e os 1100 euros, e tem a distinta lata de dizer que com isto está a resolver o problema da habitação. Para os liberais de colarinho, para quem a assimetria social é um sinal de saúde, segue-se a inauguração de cantinas gourmet, com roteiros de degustação entre os 50 e os 150 euros, e vão garantir que com isso estão a resolver o problema da alimentação. Devia haver limites para a provocação social, mesmo para quem, do alto do seu privilégio, não faz a mais pequena ideia do custo de vida.

Entra para os anais do Twitter não só a falta de noção, como a notável escolha das fotografias.

Resultados neoliberais

É óbvio que, no enquadramento neoliberal em que vivemos, aqui chegaríamos:

“No dia-a-dia, as primeiras são as crianças, como relata directora executiva do Instituto para o Desenvolvimento Social, Maria Paula Branco, num texto de opinião que reflecte sobre como “o parecer pobre” ou estar em situação de pobreza serem motivos de bullying entre os mais novos.

Como é que explicamos a uma criança, nas aulas de Cidadania, que não é ser pobre ou ser rico que nos torna melhores seres humanos, que isso pouco importa nas nossas vidas, quando elas ouvem precisamente o contrário dos adultos que as rodeiam? (…)

É o que dá, viver numa sociedade que faz da competição sem regras – ou da competitividade como gostam de lhe chamar – o seu princípio e a sua finalidade, que mete no lixo o bem comum, que olha para um edifício carregado de história com olhos de chulo e para uma paisagem virgem com gula de estuprador.

Rui Nabeiro, um homem extraordinário

Duvido que exista um português tão consensualmente respeitado, reconhecido, admirado e amado como Rui Nabeiro.

E é fácil de perceber porquê.

Rui Nabeiro foi extraordinário pelo império que ergueu, apesar das origens humildes e das dificuldades acrescidas de o construir no interior. Mostrou ao país, de forma irrefutável, que é possível investir com sucesso nos antípodas do litoral.

Mas a singularidade do seu percurso não se esgota nos negócios bem-sucedidos. Empresários bem-sucedidos existem muitos, mas poucos os que o foram e são com a humanidade que Rui Nabeiro sempre demonstrou. Muito poucos. E nenhum lhe chegou aos calcanhares. [Read more…]