Se a descaracterização de uma cidade resultar do “capitalismo selvagem” – que condena o comércio tradicional em detrimento dos starbâques – as lágrimas pelo passado e o clamor pela sua preservação são uma demonstração de apreço pela tradição e alma lusitanas.
Se essa descaracterização for fruto de uma agenda progressista de relativismo cultural, as lágrimas pelo passado e o clamor pela sua preservação são laivos racistas de saudosistas bafientos.
Felizmente, a razão continua a ser mesmo o capitalismo selvagem, temporariamente colmatado com fornecedores necessariamente diferentes.
Não seja por isso, os nichos também serão comoditizados por multi-nacionais, como sempre foram.
Comoditizado?
Um neologismo para uma palavra que não existe e o google explica o que é. É o que há.
Se as pessoas que querem defender o comércio tradicional a todo o custo fizessem lá compras, aquele nao precisaria de ser defendido. Nas palavras de um conhecido, quando lá na terrinha aterrou uma mutinacional francesa que vende desde livros a electrónica, vou boicotar aquilo; só mesmo se não tiver outra hipótese.
O mercado, na sua benevolência, permite a pobres e ricos negociar a produção que não existe se não a pré-financiar e domiciliação dos lucros onde for mais conveniente.
É o trecho certo da cassete?
Sim, a concorrência é perfeita entre actores perfeitamente esféricos no vácuo.
Eu, saudosista bafienta, quase que chorei ao saber do encerramento da MERCEARIA do BOLHÃO.
Casa Centenária em pleno Centro da Cidade do Porto, junto ao Mercado do Bolhão.
Ex-libris do comércio tradicional portuense, especializada em bacalhau, vinho do Porto, queijos, enchidos, pão regional e outros produtos de alta qualidade.
Túlipa de Amsterdão 🌷
Provavelmente o dr. Diogo Hoffbauer deve estar a fazer alusão ao recente fecho da Mercearia do Bolhão na Cidade do Porto:
Mercearia mais antiga do Porto vai fechar para dar lugar a Ale-Hop
https://portocanal.sapo.pt/noticia/349762
Em primeiro lugar importa esclarecer que o Sr.º Alberto Rodrigues tem todo o direito de seguir a sua vida conforme acha que o deve fazer.
Agora vamos realmente à questão e expor uma parte daquilo que se está a passar na Cidade do Porto de 2014 até à presente data, fruto das más políticas intencionais levadas a cabo pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto».
O fecho da Mercearia do Bolhão e de outros estabelecimentos, empresas, negócios, serviços, restauração e bebidas, deve-se ao esquema criminoso posto em prática pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» com o objectivo de perseguir, destruir, e extinguir a Identidade, Tradições, Cultura, e História, da Cidade do Porto e dos Portuenses pois é a única forma de tentar desenraizar os seus naturais, ocupar o seu território, privatizar os espaços e vias públicas, e colocar a Cidade a render para um grupo de indivíduos que dela se apoderaram em conjunto com o tráfico/consumo de droga e o crime.
Quando o Sr.º Alberto Rodrigues afirma:
«…Agora o capitalismo selvagem toma conta de tudo, não tem barreiras o capitalismo selvagem (…) podem abrir onde quiserem, abafar tudo. Em tempo houve regras, agora não…»
Tem toda a razão.
Já o argumento apresentado pelo dr. (ou dr.ª) «anónimo 26/04/2024 at 14:30» não tem qualquer validade, é culpar os Portuenses e demais Portugueses pelas más políticas intencionais praticadas pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», não faz sentido.
A falta de clientes deve-se à perda de poder de compra pelos Portuenses e demais Portugueses devido ao desemprego, instabilidade laboral, estagnação e crises económicas, sub-desenvolvimento, impostos, e empobrecimento provocados pelo Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» e os Governos do dr. Pedro Coelho e dr. António Costa.
«…Depois também havia aqui os residentes. Residentes que foram desaparecendo, porque deram lugar agora aos Alojamentos Locais…»
Aqui o Sr.º Alberto Rodrigues toca num ponto muito importante, outro esquema ilegal e criminoso, conhecido como “alojamento local”.
Imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário ou de curta duração, é proibido por Lei, sendo da competência das Câmaras Municipais efectuar a fiscalização e mandar cumprir a Lei.
Depois ainda temos a ilegal, inconstitucional, e criminosa “lei das rendas” criada pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, sendo importante explicar aos Portugueses no que consiste essa lei, as consequências, e o que está por de trás.
As rendas não estavam congeladas, os preços dos arrendamentos de imóveis construídos para habitação e outros também não sobem por causa do “aumento da procura” ou do “mercado de arrendamento” (que nem sequer existe), nem por causa da inflação, é mentira, nem tão pouco por causa dos Estrangeiros que estão a ser deslocados para Portugal mas sim devido à chamada “lei das rendas” que liberalizou e desregulou as rendas dos imóveis fazendo com que estas atinjam valores que não correspondem à realidade, o objectivo, é tornar impossível o arrendamento permitindo assim aos proprietários criminosos de imóveis construídos para habitação colocá-los na modalidade de alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, o que é, como já referido, proibido por Lei.
A crise na habitação é provocada por essa “lei das rendas”, bastando revogá-la e fazer cumprir a Lei que determina que os imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, e assim acaba-se com o esquema.
É importante também referir que os Estrangeiros que estão a ser deslocados em massa para Portugal desde 2012 recebem subsídios para pagarem as rendas dos imóveis onde foram colocados a viver, assim, e com a liberalização e desregulamento dos valores das rendas, os Portugueses estão a financiar subsídios para pagar os arrendamentos dos outros e os proprietários de imóveis a cobrar valores ilegais, que não correspondem à realidade.
A liberalização e desregulamento dos valores das rendas dos imóveis também serve para auxiliar na lavagem de dinheiro.
Os Portuenses sabem a verdade mas a maioria dos Portugueses não, desconhece o que se passa na Cidade do Porto, e por isso a mesma deve ser dita, porque este plano criminoso feito executar pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» já tinha sido tentado nos Governos Autárquicos liberais/maçónicos do Partido Socialista liderados pelo dr. Fernando Gomes e dr. Nuno Cardoso, mas não conseguiram executá-lo pois surgiu um frente política Portuense e Republicana encabeçada pelo Presidente Rui Rio com o apoio do Sr.º Dr.º Miguel Veiga e outras figuras notáveis para a defesa da Cidade do Porto, que venceria as Eleições Autárquicas de 2001 resgatando a Cidade Invicta e os Portuenses que viriam depois a experimentar 12 anos de um notável desenvolvimento integral da sua Cidade.
Recentemente o dr. Ricardo Valente – que é um defensor da subsídio-dependência por parte dos negócios/empresas privadas – afirmou o seguinte de acordo com o «Jornal de Notícias»:
«…É que, segundo Ricardo Valente, a Câmara do Porto nada pode fazer para evitar que a Mercearia do Bolhão dê lugar a uma loja da cadeia espanhola Ale-Hop, uma vez que não possui poderes de regulamentação daquele tipo de atividade. Algo pelo qual luta há sete anos.
“O que é que nós podiamos fazer? Nada. Há anos que reclamamos junto do Estado Central o direito de intervir”…»
Fonte: https://www.jn.pt/6664075248/vereador-diz-que-dono-da-mercearia-do-bolhao-portou-se-muito-mal/
Isto é mentira, todo e qualquer negócio, empresa, actividades, serviços, construção, etc., só se instala e se efectua na Cidade do Porto (como em qualquer outra Cidade, Vila, ou Aldeia) com o parecer e autorização das Autarquias (Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia).
O Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» representa os interesses do Partido Socialista e do Centralismo na Cidade do Porto, e conta com o apoio dos restantes partidos na Assembleia Municipal representado politicamente do tráfico/consumo de droga e o crime.
«Imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local,» deve ser por isso que a lei proibiu toda a transmissão de alojamento local incluindo nos imóveis construídos para serviços!!!
E quanto às rendas, como vamos de despejos e indemnizações por danos: quanto custam e quanto demoram?
Abril Sempre!
Pode ser estúpido desde que respeite o ‘espírito de abril’…
Pois! E se não “respeitar o Espírito de Abril”…
Então é porque é mesmo estúpido!
Sendo assim, pode Vosselência estar descansado. Não há razão para stresse! É mesmo!
Os despejos e indemnizações por danos causados nos imóveis estão devidamente regulamentados pela Lei, bastando os proprietários de imóveis accionar a mesma, a maioria não o faz nem fazia porque preferem alugar de imediato o imóvel.
Os inquilinos são obrigados por Lei a entregar o imóvel nas devidas condições conforme o receberam.
E os despejos agora estão mais facilitados com a alteração da Lei.
Quanto custa e quando demora mudar de habitação depois de o dono decidir que a taxa de lucro é pequena?
O dr. Paulo Marques está confundido, imóveis não dão lucro (a sua característica não o permite), geram simplesmente uma renda.
Pois, mas…
Se a renda for pequena vai demorar alguns anos até se conseguir obter uma colcha.
Às vezes até nem se consegue. Fica-se por uns naperons. Já não é mau!
Sim, mas o efeito práctico é o quê?
Sendo bons ou maus, que há sempre de tudo, e certamente nesse aspecto, não são os subsídios a habitação de estrangeiros para viver que são problema.
Pois temos de reconhecer!
O escriba é um verdadeiro às a apontar contradições!
Nenhuma lhe escapa!
É uma prática muito aperfeiçoada desde pequenino.
Enquanto os outros brincavam com carrinhos e bonequinhos, querendo ser bombeiros quando fossem grandes, ele almejava era ser filósofo.
Não havia festa a que fosse onde não contestasse coisas como o tamanho do bolo, a temperatura do sumo, a consistência dos ovos Kinder ou, mais tarde, a qualidade do champanhe ou a fragilidade dos copos (devidamente demonstrada, após breve voo).
Daí a verborrear em blogues e tal, foi um passo. E cá está!
Resposta a «POIS! says: 27/04/2024 at 13:17»:
Venda o imóvel e com o dinheiro invista em algo que possua características para dar lucro, o mercado tem muito oferta.
Pois. Eu bem que vendia mas, noutro dia, ia para o mostrar a uma pessoa e não estava lá.
Não sei o que se passou mas, se calhar, tenho de rever a classificação daquilo como imóvel.
Talvez algum tipo de um circo, ou coisa assim, o queira. Pelo menos tenho essa esperança. A minha casa está cheia de naperons por todo o lado e até a tampa da sanita está envolta em rendas. Assim não dá!
Por exemplo, os fundos financeiros internacionais gigantescos sobres aquilo que não dá lucro.
O Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» continua a mentir:
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2550529/rui-moreira-alerta-para-regulacao-de-atividades-economicas-nos-municipios