Selvajaria

Se a descaracterização de uma cidade resultar do “capitalismo selvagem” – que condena o comércio tradicional em detrimento dos starbâques – as lágrimas pelo passado e o clamor pela sua preservação são uma demonstração de apreço pela tradição e alma lusitanas.

Se essa descaracterização for fruto de uma agenda progressista de relativismo cultural, as lágrimas pelo passado e o clamor pela sua preservação são laivos racistas de saudosistas bafientos.

Comments

  1. Felizmente, a razão continua a ser mesmo o capitalismo selvagem, temporariamente colmatado com fornecedores necessariamente diferentes.
    Não seja por isso, os nichos também serão comoditizados por multi-nacionais, como sempre foram.

  2. Anonimo says:

    Se as pessoas que querem defender o comércio tradicional a todo o custo fizessem lá compras, aquele nao precisaria de ser defendido. Nas palavras de um conhecido, quando lá na terrinha aterrou uma mutinacional francesa que vende desde livros a electrónica, vou boicotar aquilo; só mesmo se não tiver outra hipótese.

  3. Teresa Palmira Hoffbauer says:

    Eu, saudosista bafienta, quase que chorei ao saber do encerramento da MERCEARIA do BOLHÃO.

    Casa Centenária em pleno Centro da Cidade do Porto, junto ao Mercado do Bolhão.

    Ex-libris do comércio tradicional portuense, especializada em bacalhau, vinho do Porto, queijos, enchidos, pão regional e outros produtos de alta qualidade.

    Túlipa de Amsterdão 🌷

  4. Figueiredo says:

    Provavelmente o dr. Diogo Hoffbauer deve estar a fazer alusão ao recente fecho da Mercearia do Bolhão na Cidade do Porto:

    Mercearia mais antiga do Porto vai fechar para dar lugar a Ale-Hop

    https://portocanal.sapo.pt/noticia/349762

    Em primeiro lugar importa esclarecer que o Sr.º Alberto Rodrigues tem todo o direito de seguir a sua vida conforme acha que o deve fazer.

    Agora vamos realmente à questão e expor uma parte daquilo que se está a passar na Cidade do Porto de 2014 até à presente data, fruto das más políticas intencionais levadas a cabo pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto».

    O fecho da Mercearia do Bolhão e de outros estabelecimentos, empresas, negócios, serviços, restauração e bebidas, deve-se ao esquema criminoso posto em prática pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» com o objectivo de perseguir, destruir, e extinguir a Identidade, Tradições, Cultura, e História, da Cidade do Porto e dos Portuenses pois é a única forma de tentar desenraizar os seus naturais, ocupar o seu território, privatizar os espaços e vias públicas, e colocar a Cidade a render para um grupo de indivíduos que dela se apoderaram em conjunto com o tráfico/consumo de droga e o crime.

    Quando o Sr.º Alberto Rodrigues afirma:

    «…Agora o capitalismo selvagem toma conta de tudo, não tem barreiras o capitalismo selvagem (…) podem abrir onde quiserem, abafar tudo. Em tempo houve regras, agora não…»

    Tem toda a razão.

    Já o argumento apresentado pelo dr. (ou dr.ª) «anónimo 26/04/2024 at 14:30» não tem qualquer validade, é culpar os Portuenses e demais Portugueses pelas más políticas intencionais praticadas pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», não faz sentido.

    A falta de clientes deve-se à perda de poder de compra pelos Portuenses e demais Portugueses devido ao desemprego, instabilidade laboral, estagnação e crises económicas, sub-desenvolvimento, impostos, e empobrecimento provocados pelo Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» e os Governos do dr. Pedro Coelho e dr. António Costa.

    «…Depois também havia aqui os residentes. Residentes que foram desaparecendo, porque deram lugar agora aos Alojamentos Locais…»

    Aqui o Sr.º Alberto Rodrigues toca num ponto muito importante, outro esquema ilegal e criminoso, conhecido como “alojamento local”.

    Imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário ou de curta duração, é proibido por Lei, sendo da competência das Câmaras Municipais efectuar a fiscalização e mandar cumprir a Lei.

    Depois ainda temos a ilegal, inconstitucional, e criminosa “lei das rendas” criada pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, sendo importante explicar aos Portugueses no que consiste essa lei, as consequências, e o que está por de trás.

    As rendas não estavam congeladas, os preços dos arrendamentos de imóveis construídos para habitação e outros também não sobem por causa do “aumento da procura” ou do “mercado de arrendamento” (que nem sequer existe), nem por causa da inflação, é mentira, nem tão pouco por causa dos Estrangeiros que estão a ser deslocados para Portugal mas sim devido à chamada “lei das rendas” que liberalizou e desregulou as rendas dos imóveis fazendo com que estas atinjam valores que não correspondem à realidade, o objectivo, é tornar impossível o arrendamento permitindo assim aos proprietários criminosos de imóveis construídos para habitação colocá-los na modalidade de alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, o que é, como já referido, proibido por Lei.

    A crise na habitação é provocada por essa “lei das rendas”, bastando revogá-la e fazer cumprir a Lei que determina que os imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, e assim acaba-se com o esquema.

    É importante também referir que os Estrangeiros que estão a ser deslocados em massa para Portugal desde 2012 recebem subsídios para pagarem as rendas dos imóveis onde foram colocados a viver, assim, e com a liberalização e desregulamento dos valores das rendas, os Portugueses estão a financiar subsídios para pagar os arrendamentos dos outros e os proprietários de imóveis a cobrar valores ilegais, que não correspondem à realidade.

    A liberalização e desregulamento dos valores das rendas dos imóveis também serve para auxiliar na lavagem de dinheiro.

    Os Portuenses sabem a verdade mas a maioria dos Portugueses não, desconhece o que se passa na Cidade do Porto, e por isso a mesma deve ser dita, porque este plano criminoso feito executar pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» já tinha sido tentado nos Governos Autárquicos liberais/maçónicos do Partido Socialista liderados pelo dr. Fernando Gomes e dr. Nuno Cardoso, mas não conseguiram executá-lo pois surgiu um frente política Portuense e Republicana encabeçada pelo Presidente Rui Rio com o apoio do Sr.º Dr.º Miguel Veiga e outras figuras notáveis para a defesa da Cidade do Porto, que venceria as Eleições Autárquicas de 2001 resgatando a Cidade Invicta e os Portuenses que viriam depois a experimentar 12 anos de um notável desenvolvimento integral da sua Cidade.

    Recentemente o dr. Ricardo Valente – que é um defensor da subsídio-dependência por parte dos negócios/empresas privadas – afirmou o seguinte de acordo com o «Jornal de Notícias»:

    «…É que, segundo Ricardo Valente, a Câmara do Porto nada pode fazer para evitar que a Mercearia do Bolhão dê lugar a uma loja da cadeia espanhola Ale-Hop, uma vez que não possui poderes de regulamentação daquele tipo de atividade. Algo pelo qual luta há sete anos.

    “O que é que nós podiamos fazer? Nada. Há anos que reclamamos junto do Estado Central o direito de intervir”…»

    Fonte: https://www.jn.pt/6664075248/vereador-diz-que-dono-da-mercearia-do-bolhao-portou-se-muito-mal/

    Isto é mentira, todo e qualquer negócio, empresa, actividades, serviços, construção, etc., só se instala e se efectua na Cidade do Porto (como em qualquer outra Cidade, Vila, ou Aldeia) com o parecer e autorização das Autarquias (Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia).

    O Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» representa os interesses do Partido Socialista e do Centralismo na Cidade do Porto, e conta com o apoio dos restantes partidos na Assembleia Municipal representado politicamente do tráfico/consumo de droga e o crime.

    • JgMenos says:

      «Imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local,» deve ser por isso que a lei proibiu toda a transmissão de alojamento local incluindo nos imóveis construídos para serviços!!!
      E quanto às rendas, como vamos de despejos e indemnizações por danos: quanto custam e quanto demoram?
      Abril Sempre!
      Pode ser estúpido desde que respeite o ‘espírito de abril’…

      • POIS! says:

        Pois! E se não “respeitar o Espírito de Abril”…

        Então é porque é mesmo estúpido!

        Sendo assim, pode Vosselência estar descansado. Não há razão para stresse! É mesmo!

      • Figueiredo says:

        Os despejos e indemnizações por danos causados nos imóveis estão devidamente regulamentados pela Lei, bastando os proprietários de imóveis accionar a mesma, a maioria não o faz nem fazia porque preferem alugar de imediato o imóvel.

        Os inquilinos são obrigados por Lei a entregar o imóvel nas devidas condições conforme o receberam.

        E os despejos agora estão mais facilitados com a alteração da Lei.

      • Quanto custa e quando demora mudar de habitação depois de o dono decidir que a taxa de lucro é pequena?

        • Figueiredo says:

          O dr. Paulo Marques está confundido, imóveis não dão lucro (a sua característica não o permite), geram simplesmente uma renda.

          • POIS! says:

            Pois, mas…

            Se a renda for pequena vai demorar alguns anos até se conseguir obter uma colcha.

            Às vezes até nem se consegue. Fica-se por uns naperons. Já não é mau!

          • Sim, mas o efeito práctico é o quê?

    • Sendo bons ou maus, que há sempre de tudo, e certamente nesse aspecto, não são os subsídios a habitação de estrangeiros para viver que são problema.

  5. POIS! says:

    Pois temos de reconhecer!

    O escriba é um verdadeiro às a apontar contradições!

    Nenhuma lhe escapa!

    É uma prática muito aperfeiçoada desde pequenino.

    Enquanto os outros brincavam com carrinhos e bonequinhos, querendo ser bombeiros quando fossem grandes, ele almejava era ser filósofo.

    Não havia festa a que fosse onde não contestasse coisas como o tamanho do bolo, a temperatura do sumo, a consistência dos ovos Kinder ou, mais tarde, a qualidade do champanhe ou a fragilidade dos copos (devidamente demonstrada, após breve voo).

    Daí a verborrear em blogues e tal, foi um passo. E cá está!

  6. Figueiredo says:

    Resposta a «POIS! says: 27/04/2024 at 13:17»:

    Venda o imóvel e com o dinheiro invista em algo que possua características para dar lucro, o mercado tem muito oferta.

    • POIS! says:

      Pois. Eu bem que vendia mas, noutro dia, ia para o mostrar a uma pessoa e não estava lá.

      Não sei o que se passou mas, se calhar, tenho de rever a classificação daquilo como imóvel.

      Talvez algum tipo de um circo, ou coisa assim, o queira. Pelo menos tenho essa esperança. A minha casa está cheia de naperons por todo o lado e até a tampa da sanita está envolta em rendas. Assim não dá!

    • Por exemplo, os fundos financeiros internacionais gigantescos sobres aquilo que não dá lucro.

  7. Figueiredo says:

    O Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» continua a mentir:

    https://www.noticiasaominuto.com/pais/2550529/rui-moreira-alerta-para-regulacao-de-atividades-economicas-nos-municipios

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