O ser da mulher que amo e me saiba amar

 

 

 

 

 Falar de mulheres para os homens que gostamos delas, é um problema complexo. Especialmente, por causa da passagem do tempo. Não há apenas uma mulher na nossa vida, há várias, conforme a passagem do tempo. Sempre há a primeira, estou certo. Essa primeira namorada na nossa idade da puberdade. Idade de puberdade que me faz lembrar nos pré púberes, esses que apenas têm amigos para brincar a bola, andar de bicicleta, no meu caso, de cavalo, e pescar e caçar. Os anos são curtos, são um pestanejar. Ora temos 8 anos, ora somos púberes e, sem darmos por isso, uma manhã acordamos todos molhados, os famosos sonhos "húmidos" ou polução que nos deliciam no começo da puberdade…. enquanto durmimos.Donde,emissão espermática involuntária durante o sono. Essas primeiras ejaculações são sem lembranças de caras, de pessoas, de corpos: não temos experiência, a imagem falta. Um dia qualquer, descobrimos que o prazer sexual pode ser auto estimulado durante o dia e começa a masturbação. Até o ano 1991, a masturbação era definida como pecado ou ofensa a divindade que nos dera esperma para a procriação, definida pelos catecismos das várias confissões religiosas, especialmente a judaica e as cristãs, mal que derivava da ejaculação fora do corpo de uma mulher para não ter filhos com ela, começado pelo israelita Onã, e a masturbação passou a ser chamada onanismo ,coito interrompido antes da ejaculação.

Onã, ou Onan, é um personagem bíblico do Antigo Testamento, mencionado no livro de Gênesis</SPAN> href="http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnesis"&gt;Gênesis como o segundo filho de Judá e, portanto, um dos netos do patriarca Jacó.

Er (personagem bíblico)" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Er_(personagem_b%C3%ADblico)">Er, o primogénito de Judá, segundo a Bíblia, era mau e teria sido executado por Deus por um motivo não mencionado.

Como Er não tinha deixado descendência, Judá mandou que Onã, seu segundo filho, realizasse o casamento de cunhado (também chamado de casamento levirato) com Tamar, viúva de Er (Gênesis 38:6-8). Assim, se tivessem um filho, a herança de primogénito lhe pertenceria como herdeiro legal de Er. Porém, se não tivesse um herdeiro, Onã ficaria com a herança de primogénito.

Ao ter relações sexuais com Tamar, a Bíblia diz que Onã "desperdiçou o seu esperma na terra,ou seja, não a inseminou, jogando dessa forma fora seu esperma , conduta essa que aborreceu a Deus que tirou sua vida (Génesis 38:9-10).Os anos não ficam parados. Aparece a nossa primeira namorada, beijamo-la com paixão e esfregamos o nosso corpo contra o corpo dela, e, enquanto a beijamos, um líquido quente corre entra as nossas pernas e as calças, as vezes estimulado pela própria rapariga que obtinha o seu próprio prazer aos seus catorze anos, ao sentir o prazer do rapaz. Pelo menos, na infância de nós, Aventares, época na qual havia dois tipos de mulheres: mulheres para se deitar com elas; e mulheres para casar que apenas podiam ser tocados, conforme a classe social ou as solicitações dos namorados. Vulgares eram na nossa juventude, matrimónios apressados pela gravidez da noiva; vulgares eram matrimónios burgueses com uma noiva vestida de fato de boda branco, largo,com imensos veus bordados a cubrir o corpo da cabeça aos pés e esconder uma pequena barriga. É suficiente lêr Isabel Allende, 1982, La Casa de los Espiritus, Plaza e Janés, Barcelona, para sabermos do casamento de uma mulher grávida que, por aristocracia, devia ocultar a sua falta de castidade, esse horror ao qual nos condenara o Concílio de Trento no Século XVIHoje em dia, a recuar no tempo-antes o ritual era apenas para a aristocracia-, os namorados começam a viver jntos desde os primeiro dia e casam apenas a mulher fica embaraçada, caso casarem!

Se eu casar outra vez, qual é o ser que procuro para essa união? Mulher que fique em casa a ser atendida?Mulher académica?

Ou mulher que saiba amar e dar paz e calma ao machismo de nós, homens?Este foi, é e será a imagem eterna da minha vida amorosa. Mulher que saiba aceitar o amor e os desvarios do seu homem, que entenda a sua luta pela vida, que fique sempre a nossa espera, cansada ou não, como nós fazemos por ela. Mulher que saiba sentir o nosso profundo amor, quase servil e tome conta connosco de uma imensa criançada, saiba rir, seja recatada, não impinja em nós a sua intelectualidade superior, comente as nosssa leituras e saiba acolher com encantamento essas carícias prévias a nossa penetração, com um amor que olha nos olhos e saiba suspirar no minuto final do nosso encontro íntimo, até adormecer nos nossos braços, protegida por nós e nós por ela! Que sou machista? Longe de mim!, esse sentimento, nunca o viví. Que sou um romântico….? Quem me leia julgará. Mas, tenho amado desde o princípio até o fim da minha vida essa mulher que é o meu romance, jovem, adulto ou velho, como esse amor que nos disenha García Márquez no seu Amor nos tempos do cólera. Tenho amado profundamente esse ser

 

 

 

Amor e Romance

 

 O sono dos sonhos. Amar e sermos amados. Entregar a nossa paixão a quem corresponda, A espera dessa paixão seja correspondida. No fogo do ardor emotivo que se dá a nada pede em troca. Distinguir entre paixão e amor. Uma problemática para quem sinta esse sentimento que movimenta o mundo. Tenho dito vezes sem fim que a paixão é uma força da natureza, porém, o amor é a força do destino da sina pessoal. Amar é diferente da paixão. Na idade de inocência, sempre pensava que amar era antes de se apaixonar. Mais adulto, distingui entre paixão e amor. O primeiro, é essa força da natureza por mim mencionada. Amar, é um sentimento, uma emoção casta e pura. A paixão procura erotismo e satisfazer a libido. O amor, tem várias versões e muitos significados. Enquanto a libido é apenas uma, atingir o orgasmo, o amor pode ser a observação da pessoa que nos atrai. Amar é galanteio, é ser requestado, é se entregar a uma causa, como esse sentimento de amar a Pátria, ou amar ao amigo, aos ascendentes e aos descendentes.

 

Ou, também, pode ser uma obrigação reprodutiva cultivada pelos totens de grupos étnicos ou par famílias que procuram um benefício na união de dos que, meigos ou não entre eles, é de conveniência familiar ou ainda profissional, juntar em acasalamento. Como os amores de Auguste Rodin e da escultora Camille Claudel: ele aprendia dela, ela endoideceu pelas imitações das suas esculturas que ele se atrevia a fazer. Ou o amor entre Pablo Picasso e Françoise Gilot: ele roubava a sua inspiração e não lhe permitia tempo para pintar. Todo o que Françoise pretendia era aprender dele, e ele a seduziu em 1943. Não havia pinturas, havia filhos: Claude e Paloma e o de outras mulheres que Fraçoise cuidara, especialmente, especialmente de Pablo, sobrevivente do desastre do matrimónio com a bailarina russa Olga Koklova, casados em1918. Quer Rodin, quer Picasso, abusavam suas mulheres. A única que o sobreviveu foi Françoise, não apenas em vida cronológica, bem como em obras de arte. Fugiu para os Estados Unidos com os seus filhos e passou a ser uma famosa pintora. Nenhum nem outro tinham amor, apenas o egocêntrico carinho por si próprios e a sua arte. Paixão, havia muita e desejo, ainda mais. Os dois artistas roubavam a arte das suas damas por meio da sedução. Camille e Françoise eram um negócio redondo para eles. Diferente aos amores de Abelardo e Heloisa. O primeiro era um académico pobre, sem dinheiro para trabalhar na Universidade. Sacerdote, começou a ensinar nas ruas de Paris e nos montes das províncias. Foi o criador do grupo de académicos sem Universidade ou Goliardos.

Goliardos, na Idade Média eram clérigos pobres, egressos das universidades. Desamparados pela Igreja, tornavam-se itinerantes (clerici vagantes), vagabundos, de espírito transgressivo e provocador. Em meados do século XIII, perambulavam pelas tavernas, portas das universidades e outros lugares públicos, cantando e declamando seus poemas satíricos, um tanto cínicos, muitas vezes denunciando os abusos e a corrupção da própria Igreja, ou poemas eróticos, frequentemente muito ousados.

Abelardo foi um deles. Pedro Abelardo, Petrus Abaelardus (Le Pallet próximo de Nantes, Bretanha, 1079Chalons-sur-Saône, 21 de abril 1142) ficou conhecido do público por sua vida pessoal e o relacionamento com Heloísa, de que fala em sua História das Minhas Calamidades.

Um dos túmulos mais bonitos que se encontra no Pére Lachaise é o de Pierre Abélard e Héloïse, protagonistas de um trágico romance interrompido na Paris medieval do século XII. Pedro Abelardo era um filósofo que se apaixonou por Heloísa, de quem era tutor e que era 20 anos mais nova. Os dois tiveram um filho, Astrolábio, e casaram-se às escondidas. Quando o tio de Heloísa, um clérigo de Notre-Dame, soube, mandou castrar Abelardo que foi viver na abadia de St. Denis, onde continuou seus estudos. Heloise retirou-se para um convento. Mesmo distantes, os dois se corresponderam em longas e amorosas cartas, mas nunca mais se falaram pessoalmente. Os mas hoje quase 700 anos depois, estão para sempre juntos numa tumba em estilo neo-gótico. Ou Romeu e Julieta.  Há a peça de teatro de Shakespeare de 1591 e há o mito italiano de 1562, mito que relata como o amor de dois adolescentes que casam por namoro, acaba por dar a paz as suas famílias de posse, na Mantua do Século XII. É um enredo que foi circulando ao longo dos séculos e que narra amor, erotismo, sexo e morte. A típica história para apaziguar a liberdade erótica entre os Séculos XI e XVI, travada pela Reforma Protestante. Os romanos e todas as religiões cristãs fecham no casulo do sacramento do matrimónio, este dilema do que é primeiro:  o amor ou a paixão. No meu ver, ao pensar nas histórias, é quase impossível separar. Ou, por outras palavras, são histórias que nos ensinam que paixão e amor são dois lados da mesma moeda, com a paixão em frente e o amor a seguir. O amor é a prova do romance, da união que perdura após a paixão se consumir. Freud a sintetiza no conceito libido que comanda os nossos sentimentos entre pares do mesmo o diferente género. O amor é a prova da devoção que sentimos por uma pessoa ao longo de muitos anos. Eis porque é denominado romance.

Não é história enovelada, é a fantasia da paixão. Vemos, gostamos, a libido age e, se é satisfatória, o amor acontece. Parece-me que é a ordem das emoções. A melhor prova de amor, a proteger a quem desejamos e a ter ciúmes de quem nos quer arrebatar essa pessoas. O amor é entre, a paixão, um entretenimento que pode durar ou um curto espaço de tempo, ou perdurar ao longo da vida. Pelo menos, no corpo de uma pessoa, que procura satisfazer a sua libido em que mais seduz, do mesmo ou diferente género. As histórias narradas, provam este meu acerto., como a história de Jenny von Westphalen, uma baronesa da Prússia, que todo abandona pelo amor da sua vida, Karl Marx. Como Maria Cheia de Graça, por mim.

 

Dom Quixote e os nossos descendentes

Os que tiverem a paciência de ler este texto, podem perguntar-se qual a relação entre Dom Quixote e a nossa descendência. Eu próprio, coloquei-me a questão antes de iniciar a escrita. Estou certo, que esse querer saber relacional, fez-me saltar sobre esta máquina, que não apenas escreve, como também me faz pensar enquanto desenho as palavras. A imagem (nº 1) do artista Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de Janeiro de 1832Paris, 23 de Janeiro de 1883), leva-me a pensar que Dom Quixote foi o cavaleiro que se bateu pelas damas, mandando à sua frente Sancho Panza incumbido de limpar o caminho de obstruções que não lhe permitissem lutar pela sua amada. Amada que nunca vimos nas ilustrações, Dulcineia del Toboso estava na mente do Senhor, mas Doré estava obrigado a desenhar a dama (imagem nº 2) que enlouquecia de amores o seu cavaleiro.

 

Imagem n.º 1   Imagem n.º 2

 

 Não com estas formas, mas são as mulheres que amamos loucamente, profundamente, até o extremo de abater um pelotão completo de malfeitores, para resguardar a sua beleza, calma, serenidade e, ainda mais, essa paixão de querer procriar com elas. 

Dom Quixote estava inflamado de paixão, nem conseguia adormecer ao pensar no corpo, ou terno e branco, que o ia receber. Sem saber, por causa da sua doença, que Dulcineia não queria estar com ele. A paixão levanta até os cabelos do corpo, faz pouco da nossa razão e empurra o nosso corpo em procura da estabilidade de entrar nela; é o que tenho definido com a frase, que passou a livro: Desejo-te, porque te amo. O nosso corpo tem uma lei que nos acalma: entrar entre essas brancas pernas, enquanto amamos e acariciamos o resto do corpo, convidamos, seduzimos, deixamo-nos seduzir e no grito de angústia final, a nossa semente faz outro ser que amamos serenamente, corpo que nasce do doce lamentar da mulher amada e que prolonga os nossos sentimentos ao longo dos anos.e… perde por olhar para trás.

       

Imagem n.º 3    Imagem n.º 4

 

Com essa doçura que faz de nós Cavaleiros das nossas Damas que nos amam, que nos amam e nos protegem, tal como nós a elas. Dom Quixote estava doente de amor, de paixão, do impossível. A sua Dulcineia era a sua imaginação, a sua semente sempre levantada, não conseguia descansar da paixão. Queria a sua mulher e queria-a como mãe dos seus filhos. Doré não conseguiu reproduzir uma Dulcineia para nos amar, mas sim uma Beatrice da Divina Comédia que faz esquecer todo e qualquer amor que não seja o de Orfeu pela sua Euridice, que a encontra no inferno…. e a perde por olhar para trás

      

Imagem n.º 5, como Alighieri a Beatrice, nunca perfeita; Imagem n.º 6, Dom Quixote a sua Dulcineia del Toboso, apenas bela na sua realidade perdida.

 

O matrimónio homossexual, direito mínimo a liberdade de amar

Bem sabido é que dedico vida, tempo, e pesquisa a analisar crianças, os seus sentmentos, ideias e formas de aprendizagem. Como é sabido também, o meu eterno comentário: estudar crianças é uma investigação muito difícil. Inclui não apenas os mais novos, bem como os adultos que os acompanham.

Há imensas opiniões sobre o seu cuidado e o seu crescimento, desde as mais doutorais até às mais simples. De todas as opinões, há uma que jamais é tratada, especialmente com meninas, a da sexualiade, o seu desenvolvimento e o desejo que não conseguem imaginar de onde vem, na, ainda, mente sem conceitos.

Não entenderiam se os adultos falassem com eles sobre a paixão ser uma força da natureza. E, no entanto, o desejo sexual começa em nós desde o 5º mês de gavidez da mãe, como tem sido provado pelo psicanalista britânico Wilfred Bion em várias das suas obras, especialmente do seu texto Learning from experience, 1962, Karnac Londre e Nova Iorque 

(texto inspirado no ensaio da sua professora Melanie Klein Envy and Gratitude, primeira aproximação na Hungria de 1924, publicado em língua inglesa em 1946 e1957, já refugiada em Londres, por causa de guerra, e traduzida para o luso- brasileiro, professora e discípulo, em 1991 a primeira e em 1998, o segundo, Imago Editores, Rio de Janeiro).

O que no entanto interessa é esse saber doutoral, escrito, desenvolvido e provado em várias línguas. Interesa saber que lein comçara a interessar-se pela inveja ao descobrir que aparecia na criança bebé pela voracidade mostrada por ela ao ser amamentada ou voracidade oral endereçado ao seio bom, esse que acaricia e nutre com doçura e serenidade, afastando outros enquanto é alimentada, ou chorar se não consegue a sua satisfação.

Bion repara que a criança no seio materno, dentro do líquido amniótico do qual se alimenta, começa, pelo quarto mês de gravidez da mãe, a mexer ao sentir que um corpo estranho está a roubar-lhe o alimento: o pénis do pai ou de um outro qualquer. Esses movimentos do bebé dentro do útero não é uma simpatia de se depreguiçar do não nato, é uma luta encarniçada pela sua subsistência.

Crianças todas, que na medida do seu crescimento e do prazer obtido do seio bom, começam a sentir inveja de pessoas que acarinham a mãe. Conhecida é a frase dos pequenos que debatem com o pai ou outra pesoa, de quem é a mãe: a vitória é sempre deles, porque não há adulto que tenha a audácia de confrontar a reivindicação dos pequenos sobre a pertença da mãe. Caso aconteça essa negação, a criança fica mais perto da mãe para a defender e fazer dela uma pertença.

Primeira ideia qua aparece na minha mente ao tentar experimentar as bases da homossexualidade. Bases que talvez nem precisem de explicações doutorais. Há os que a denominam aberração, como Freud em 1906, aberração criada por ele ao reparar que estava apaixonado pelo irmão da sua mulher e por um dos seus discípulos, como consta da autopsicaánlise do autor em praticamente todos os seus textos que tratam de como a libido manda nos nossos sentimentos e racionalidade e sinterizada por Didier Anzieu no seu texto de 1958, traduzido ao luso portugês em 1970 Edições 70.

O sentimento homossexual do fundador da psicanálise fica provado, sentimento conhecido, pela sua filha Anna Freud e intuído por especialistas. Aliás, é o próprio Freud quem no seu texto de 1923 Das Ich und das Es, Internationaler Psycho-analytischer Verlag, Leipzig, Vienna, and Zurich. traduzido ao inglês como The Ego, the superego and the Id, e a nossa língua como O ego, o superego e o id, sendo o ego o que aparentamos ser, o superego o que queremos ser o Id o travão entre hábitos e costumes éticas e estéticas e os nossos namoros segredos.

Nas minha análises, tenho observado que o desejo pelo género semelhante ao nosso começa cedo na vida. Há várias formas de exprimir essa bivalência sexual – note bem, bivalência, não ambivalência.

Uma delas, a mais usada, é a inteligência de amar em quem acorda em nós sentimentos de admiração e emotividade, Se a libido comanda o nosso comportamento e aparece em frente de nós uma pessoa do nosso género de quem gostamos e essa outra pessoa gosta de nós, existe, por lei, a liberdade de optar entre o nosso apetite sexual e a nossa acção. Se existe a liberdade de amar e mudar de sentimentos após um tempo, deve também existir a liberdade de se apaixonar por quem nos acorda um sentimento libidinal.

Têm existido imensas interptretações sobre a base da existência da homossexualidade. Uma delas é a classe social: é sabido e conhecido que o rei inglês que perdeu as colónias americanas, George III Hannover, tinha a sua mulher e aos seus jóvens amantes masculinos. E outros seus descendentes mais recentes, que, por conveniência de serviço, não menciono.

A libido manda na nossa racionalidade e se essa libido não é libertada, acaba por danificar a quem sofre por amar em segredo, e não ao contrário. A homossexualidade foi sempre uma acção exisitente, que era punida, justamente, por existir.

É verdade também que o nosso bivalente Freud defendia o desejo proibido pela cultura, ao definir o conceito de sublimação ou manter sempre no Id, o nosso desejo. Aliás, até o concílio de Trento da confissão romana, era elegante ter mulher e um jovem amante.

A partir desa reunião de Bispos, muito prolongda,apareceu o matrimónio entre seres de diferentes sexos, uma cadeia que levara aos piores sintomas de luta dentro de família ou ente amigos que convertiam o amor em rijas de galo. Sabemos hoje em dia que o matrimónio homossexual dentro da forças armadas europeias e norteamericanas,é uma reivincação ganha.

O amor não satisfeito é desesperante e é capaz de endoeicer os frustados, que punem as suas famílias porque eles são punidos. Razão tinam Passolini e Fassbinder nos filmes feitos sobre o amor homófomo e esses ocultamentos das indústrias cinematográicas sobe profecias
se
xuais por causa do lucro que deixariam de dar actores como Humprey Boggart, Orson Wells, esses começos de Lawrence Olivier, os de Marlon Brando e o ocultamento de outros actores que fazem a delicia do público feminino

Para acabar, porque há muito pare dizer, o matrimónio homossexual é um remédio santo para as depressões, essas que fazem parte do pais. Que não podem criar filhos? Por acaso as crianças precissam modelos masculinos/femininos se passam a maior parte do tempo fora de casa? E em casa não é o jogo preferido das crianças ou no matrimónio ou do doente e o médico? E a masturbação colectiva, como tenho observado entre jovens e adultos, à noite, em dias de festa?

Se assim não fosse, porque Karol Woitila ia dictaminar em 1991 as palavras que consinadas nos artigos 2331 a 234 do seu catecismo, ao permitir a homossexualiade e a masturbação?

Tenho falado até este minuto apenas do amor entre homens. É evidente que há um imenso amor entre homes e mulheres, paixão, diria eu, que são punidas pela lei e pela doutrina cristã e muçulmana como adultério. Suficiente. Apenas dizer que a maior punição é a entregue pelo grupo social que ainda pensa que estes actos são condenados, apesar de que entre os proletários, como tenho observado, acontecem com muito frequencia. Fica para outro aventar, Hoje, é a lei do matrimónio o que mais nos importa e a salvaguarda da paixão de seja de quem com quem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Valentin Louis Georges Eugène Marcel Proust (Auteuil, 10 de Julho de 1871Paris, 18 de Novembro de 1922) foi um escritor francês.

A homossexualidade é tema recorrente em sua obra, principalmente em Sodoma e Gomorra e nos volumes subseqüentes. Trabalhou sem repouso à escrita dos seis livros seguintes de Em Busca do Tempo Perdido, até 1922. Faleceu esgotado, acometido por uma bronquite mal cuidada.