A história recente dos comboios em Portugal conta-se em duas linhas: o PSD tinha deixado tudo prontinho para privatizar, o PS prometeu investir mas nem sequer desmantelou o desmantelamento da empresa.
Hoje ficamos a saber que 232 km de linhas, das ferroviárias, vão ficar em obras (algumas ainda nem projectadas) e sem comboios, quando "a modernização da rede sempre se fez sem interrupção da circulação".
A Refer não investe, os lóbis das camionagens agradecem.
Num país onde se discute a alta velocidade, vulgo TGV, e se pára a baixa velocidade é a lógica do negócio que prevalece.
Esquecendo que além de menos poluente o comboio é um meio de transporte que só não tem futuro se o quiserem remeter para o passado.
Não sei porquê mas desconfio que se Motas & Lenas encontrassem aqui, e não nas estradas, uns concursos à mão de ganhar as coisas seriam diferentes. Quando todas as aldeias tiverem uma auto-estrada talvez as coisas mudem.
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