Diz que há autores mais actuais do que Camilo

Edviges Ferreira, presidente da Associação de Professores de Português, entre alguns comentários acertados acerca das discrepâncias entre as metas curriculares e os programas de Português, comenta a possibilidade de Camilo Castelo Branco voltar a ser estudado na disciplina de língua materna: “Durante muitos anos esteve no Secundário, mas as pessoas acharam que tinha de sair. Não me chocaria que voltasse a aparecer nos currículos, embora eu ache que há escritores mais actuais.”

Em primeiro lugar, é necessário notar que “as pessoas” constitui uma expressão demasiado vaga. Seria mais rigoroso afirmar que isso foi da responsabilidade dos autores autores dos programas de Português, programas esses que, goste-se ou não, reduziram o peso da literatura portuguesa e, concomitantemente, da história da literatura portuguesa. [Read more…]