Papa Francisco e a economia mortífera

Sou agnóstico, opção, a meu ver, não impeditiva de manifestar apoio e concordância a posições políticas de religiosos – o Papa Francisco, no caso.

Nada me estorva, pois, na adesão às ideias de contestação do doloroso e injusto mundo em que vivemos, independentemente do credo ou doutrinas de quem as defende. Distancio-me de opiniões em outras matérias ditas ‘fracturantes’ – aborto, por exemplo – embora reconheça haver progressos em relação a antecessores.

Subscrevo, na íntegra, as críticas do Papa, expressas aqui, ao modelo económico universalmente dominante; críticas essas sintetizadas no 1.º parágrafo de notícia no ‘Público’:

 O Papa Francisco atacou o capitalismo sem limites como “uma nova tirania” e advertiu que a desigualdade e a exclusão social “geram violência” no mundo e podem provocar “uma explosão”, na sua primeira exortação apostólica, divulgada nesta terça-feira pelo Vaticano.

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