Nem só de wokes alienados se faz a imbecil cultura do cancelamento. Nos EUA – where else? – um puritano evangélico entendeu que apresentar uma imagem do David de Michelangelo nas aulas dedicadas ao Renascentismo era expor o seu filho a pornografia.
Sim, pornografia. Para este indivíduo, a pila de pedra do David equivale a uma suruba suada com esperma por todo o lado.
Ou vocês acham que os fundamentalistas religiosos são melhores que os fundamentalistas que querem “higienizar” a semântica?
É tudo malta muito virtuosa.
E estúpida.
Quem se lixou foi a directora da escola – privada – que acabou no olho da rua.
A guerra cultural em curso tem tanto de patética como de perigosa. E ambos os lados da contenda são igualmente dementes.
E inimigos da democracia.
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