Certificando-o judeu sefardita. Portugal tem produção em série, mas até nos EUA se safam em grande.
Lula da Silva e o Ocidente virtuoso
“É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz. Pa’ gente poder convencer o Putin e o Zelenskyy de que a paz interessa a todo o mundo e a guerra só está interessando por enquanto aos dois.”
Foi esta a declaração de Lula da Silva que causou indignação cirúrgica, sobretudo entre a direita radical. Para a extrema-direita terá seguramente sido indiferente. O grosso dos seus aliados, como Orbán, Salvini ou Le Pen, sempre foram próximos de Putin e até receberam financiamento do Kremlin para a sua actividade política. E o circo já estava a ser montado. Já Montenegro foi cauteloso, e teve, a meu ver, sentido de Estado. Porque sabe, ao contrário dos restantes, que existe uma forte possibilidade de ser o próximo primeiro-ministro de Portugal. E, como tal, percebe a importância das relações diplomáticas com o Brasil. [Read more…]
Taiwan, a última batalha pela hegemonia
Pequim regressou aos exercícios militares nas fronteiras de Taiwan, simulando bombardeamentos e um cerco total à ilha. É o intensificar de um passo crucial na sua afirmação internacional. Se os EUA podem provocar os seus inimigos com exercícios militares em qualquer ponto do globo, os chineses sentem-se igualmente livres para o fazer no seu quintal, mais ainda quando se trata de um território que o consideram seu.
Taiwan, é bom que estejamos cientes disso, tem os dias contados. Porque não tem argumentos militares para dissuadir um ataque de larga escala e porque, ao contrário, por exemplo, da Ucrânia, não é sequer reconhecido como um Estado soberano. Os próprios EUA, que sempre usaram Taiwan como instrumento de política externa na região, não reconhecem a sua independência. Reconhecem, apenas e só, a sua rentabilidade e valor geoestratégico.
É sabido que os chineses são pacientes. E Xi Jinping tem sido muito claro sobre o posicionamento do país face à província rebelde. Julgo que será uma questão de tempo até que um destes exercícios, cada vez mais frequente, se converta numa invasão real. E o momento é perfeito, numa fase em que o Ocidente está cada vez mais enterrado em dívidas, ingovernabilidade e no conflito em curso na fronteira leste, com a perspectiva real de que os EUA deixem a Europa à sua sorte, caso Trump ou DeSantis derrotem Biden em 2024. Virá Washington em auxílio de Taipé, em caso de invasão chinesa? A Casa Branca diz frequentemente que sim, mas é pouco provável que convença as instituições e os americanos a manter dois conflitos em curso, contra duas potências nucleares. E se os custos do embargo à economia russa foram tão prejudiciais para o modo de vida ocidental, aplicar igual receita à China, da qual a economia europeia e americana dependem umbilicalmente, poderá ser a estocada final no que resta da hegemonia americana.
Exploração infantil do bem
Migrantes que vêm para trabalhar?
Deusmelivreeguarde!
Construam um muro e deixem esses violadores do lado de lá, plamôrdeDeus!
Facilitar a contratação de crianças menores de 16 anos com salários miseráveis?
É o mercado livre, estúpido! [Read more…]
Trump, Bolsonaro e José Miguel Júdice entram num bar…
No seu espaço de comentário político da passada semana na SIC, José Miguel Júdice fez, com alguma subtileza, um exercício de normalização da extrema-direita, ao colocar, no mesmo patamar, os protestos em França contra o aumento da idade da reforma e os ataques ao Capitólio e à Esplanada dos Ministérios.
O objectivo do comentador, parece-me, não é tanto condenar os protestos em França. É, isso, sim, minimizar duas tentativas de golpe de Estado, nos EUA e no Brasil, despromovendo-os à categoria de protesto inorgânico.
Não perderei muito tempo com a absurda comparação, até porque a considero normal, vinda de um salazarista que integrou uma organização terrorista de extrema-direita. [Read more…]
David não é Ron Jeremy
Nem só de wokes alienados se faz a imbecil cultura do cancelamento. Nos EUA – where else? – um puritano evangélico entendeu que apresentar uma imagem do David de Michelangelo nas aulas dedicadas ao Renascentismo era expor o seu filho a pornografia.
Sim, pornografia. Para este indivíduo, a pila de pedra do David equivale a uma suruba suada com esperma por todo o lado.
Ou vocês acham que os fundamentalistas religiosos são melhores que os fundamentalistas que querem “higienizar” a semântica?
É tudo malta muito virtuosa.
E estúpida.
Quem se lixou foi a directora da escola – privada – que acabou no olho da rua.
A guerra cultural em curso tem tanto de patética como de perigosa. E ambos os lados da contenda são igualmente dementes.
E inimigos da democracia.
Mandado de parvoíce internacional
O mandado de captura internacional que o Tribunal Penal Internacional emitiu para a detenção de Vladimir Putin é uma parvoíce sem efeitos práticos.
Em primeiro lugar porque a Federação Russa nunca reconheceu autoridade ao TPI. Tal como os EUA ou a China. Grandes potencias nunca se submetem à vontade da maioria.
Nunca.
Aliás, durante a presidência Trump, o governo norte-americano ameaçou prender e sancionar juízes do TPI caso algum militar ou decisor dos EUA fosse acusado de crimes de guerra cometidos no Afeganistão. Crimes esses que, de facto, e tal como os russos, foram cometidos. [Read more…]
Silicon Valley Bank: mais um desastre capitalista

Na Sexta-feira, dia em que o banco faliu, a agência de notação financeira Moody’s ainda atribuía rating A ao Silicon Valley Bank.
Sim, o banco dos unicórnios, que faliu na semana passada e levou consigo o Signature Bank, conhecido pela ligação ao metaverso das criptomoedas. Outra bomba-relógio que ainda nos vai dar muitas dores de cabeça.
[Read more…]Ucrânia: calculismo, hipocrisia e um povo que sofre sem solução à vista
Um ano depois, ainda há países europeus a importar produtos russos, contribuindo para o esforço de guerra das tropas invasoras. A indústria dos diamantes sediada em Antuérpia segue intocável. Algumas empresas ocidentais continuam em solo russo, sem que se exija, do lado de cá, qualquer tipo de boicote. E nos paraísos fiscais, a maioria controlada ou parte integrante do território de países como o UK, o business segue as usual. And the list goes on and on.
Um ano depois, não conseguimos bloquear a economia russa. O sofrimento do povo ucraniano, e de tantos outros povos, continua uns degraus abaixo dos interesses económicos da elite global. Na guerra como na paz, o capitalismo é quem mais ordena. Muito dano foi causado, é certo, mas pouco teria acontecido sem pressão popular. A democracia, com todos os seus defeitos, continua a ser o melhor sistema. Não admira que os ucranianos também o queiram. [Read more…]
A invasão da Ucrânia e o PCP na twilight zone
Não me incomoda tanto a caracterização que o PCP faz de Zelenskyy como me incomoda a caracterização que não o vejo fazer de Putin. Ou de Xi Jinping e do seu Grande Irmão tecnológico. Ou do próprio Kim, que alguns comunistas entendem não dirigir um regime brutal de absoluta negação da liberdade e da democracia. Não me recordo de ler palavras tão hostis dirigidas a qualquer um deles.
Não que os seus críticos à direita, e mesmo em parte da esquerda, tenham grande arcaboiço moral para apontar dedos. Ainda me lembro, porque não foi assim há tanto tempo, de quando Putin era “um dos nossos”. De quando dançava com Bush, trazia o bobi para a reunião com Angela Merkel e dava carta verde aos seus oligarcas, então investidores, para comprar clubes de futebol, hotéis, iates e vistos gold na Europa. De quando a bandeira do VTB esvoaçava ao lado do Banco de Inglaterra, no coração da City. Dos braços abertos com que o Ocidente os recebia, apesar da lista interminável de crimes do regime russo. [Read more…]
Joe Biden em visita surpresa a Kiev (c/ video)
#Ukraine This is really happening. @POTUS is in Kyiv on Mykhailivska Square. To the sounds of air raids, he honoured the fallen defenders of Ukraine. pic.twitter.com/qH6oomH5ED
— Hanna Liubakova (@HannaLiubakova) February 20, 2023
Trump rastejou e poliu os sapatos de Putin em Helsínquia, Biden visitou Kiev ao som das sirenes. Goste-se ou não de Biden – e eu não morro de amores por ele – a diferença é inequívoca.
Putin e o mercado livre
O documentário que passou ontem na CNN, Putin: o Caminho da Guerra, não é apenas claro sobre a natureza totalitária e monstruosa de Vladimir Putin. É todo um tratado sobre a hipocrisia do Ocidente, que sempre soube quem ela era e quais eram os seus métodos, mas preferiu assobiar para o lado.
E porquê?
Para evitar a fuga dos rublos e, sobretudo, para garantir que a economia russa se mantinha perfeitamente integrada nessa ilusão predatória a que chamam “mercado livre”. Porque os interesses das grandes multinacionais europeias e americanas não poderiam ser afectados por temas menores, como os direitos humanos. [Read more…]
Criança de seis anos dispara contra professora. Onde? No sítio do costume
Os tiroteios, no “farol da liberdade”, são mais que normais: são parte intrínseca da sociedade norte-americana, onde o lobby das armas é, de longe, o mais poderoso. Aquele que compra políticos de todas as cores e que determina quais guerras que vão de encontro aos interesses de “segurança nacional” dos EUA.
Mas que uma criança de seis anos tenha acesso facilitado a uma arma, e que a use para disparar contra a sua professora, é descer ao patamar de barbárie do Terceiro Mundo. Mas há quem por cá defenda iguais políticas. E, curiosamente, são os mesmos que defendem e arranjam desculpas para o que se passou ontem no Brasil. Os mesmos que se autoproclamam “pró-vida”, sem se rir.
Desordem e retrocesso
Ver Bolsonaro a fugir do Brasil, dois dias antes da posse do Lula, é a imagem perfeita da fascismo 2.0, que usa a ignorância e o fanatismo religioso para formar o seu exército, e que, quando as coisas correm mal, foge da democracia como a elite que lhe paga os cartazes foge do fisco.
Isto enquanto os seus apoiantes, abandonados pelo cobarde jihadista, ensaiam atentados terroristas, exigem um golpe de Estado à porta dos quartéis, pedem a intervenção divina de anjos e alienígenas e garantem que a posse de ontem foi uma encenação. Pobres chalupas.
Grow a pair, Dr. Fauci
Não sou (nem preciso de ser) negacionista, e sei, como qualquer indivíduo com mais de três neurónios, que na China a transparência é uma ficção. Mas de que país é mesmo a Pfizer, que lançou uma vacina para o mercado sem a testar na prevenção só contágio, apesar de garantir que o prevenia? Grow a pair, Dr. Fauci.
O Partido Republicano convertido em agremiação de extremistas
.@WalshFreedom: “Democracy is under attack.” pic.twitter.com/4QNfhcebKq
— COURIER (@CourierNewsroom) October 28, 2022
Joe Walsh é um ex-congressista do Partido Republicano. Que nos alerta para a tomada do partido por extremistas como Trump, DeSantis, Marjorie Taylor Green ou Kari Lake. Que nos alerta para os esquemas desta extrema-direita fundamentalista, que usa o seu poder para dificultar o voto em zonas predominantemente democratas, que vai armada para os locais de voto com o intuito de intimidar os seus adversários, que nunca aceita resultados eleitorais, excepto quando estes ditam a sua vitória e que defendem golpes de Estado e intervenções militares em caso de derrota.
Por algum motivo, para mim incompreensível, é nos exigido que tratemos esta gente como moderada. E ai de quem os trate com eles realmente são: uma extrema-direita fundamentalista, autoritária e anti-democrática. Porque o problema não é a segregação eleitoral, a violência armada, a rejeição da democracia ou o apelo ao golpe militar. O problema são as pessoas LGBT, os pronomes, o wokismo, os impostos e ciência. Não admira que celebrem Putin e rejeitem os valores da democracia liberal.
Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus

Marco Rubio, senador republicano reeleito na Florida, começou o discurso de vitória agradecendo a Deus por lhe permitir estar na América, afirmando, de seguida, que Deus se fez homem através de Jesus, caminhou pela Terra e voltará um dia, e por ele viveremos uma vida eterna.
Não me interessam as convicções religiosas de cada um. Não me dizem respeito. Não me interessa se rezam a Deus, Alá, Buda ou à Mãe Natureza. Interessa-me, isso sim, que a liberdade de culto seja plena. A democracia exige-o
Interessa-me também a laicidade, condição essencial para a existência de um sistema democrático. Ideologias e partidos vão e vêm. Perdem e ganham. Transformam-se e extinguem-se. Já o fundamentalismo religioso não ganha nem perde eleições. Não responde à razão. E, quando toma o poder, entranha-se, corrói e suprime a liberdade. Democracia e teocracia são incompatíveis. Sempre foram, sempre serão.
Segundo a narrativa dominante, Rubio tem um posicionamento ultraconservador. E o ultraconservadorismo tem direito ao seu lugar à mesa da democracia. Quer mais armas na rua, muros nas fronteiras – as mesmas que deixaram entrar a sua família vinda de Cuba – e não gosta de homossexuais. Outros, como é o meu caso, não são apreciam o faroeste, racistas e homófobicos. Não podemos gostar todos do mesmo. Cada um com as suas pancas.
Mas esta instrumentalização da religião, que de resto é prática comum no Brasil e em várias praças europeias, é uma perigosíssima ameaça à sobrevivência e à própria existência das democracias liberais. Com Orbán, Morawiecki e Meloni ainda se vai aguentando. Com a superpotência nuclear nas mãos de gente que professa o nacionalismo cristão e defende o Estado subjugado a religião, é capaz de ser mais complicado de lidar.
Isto, a meu ver, era mesmo como dizia Jesus: a César o que é de César, a Deus o que é de Deus. E a política é dos Césares, não dos sacerdotes. Tal como a democracia, que emana das leis que geram consenso alargado entre os Césares, não da ambiguidade da Bíblia, interpretada de diferentes formas, no tempo e no espaço, à medida das crenças e ambições de cada papa, inquisidor ou falso messias. A Deus o que é de Deus. E de Deus é a fé, a devoção e o culto. Os Césares que se ocupem de assuntos menores, como as leis e a política. Como de resto ensina o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos. De que adianta fazer política com a Bíblia na mão, se depois preferem ler o Bannon?
Ron de Santis, o Trump letrado que vai tirar o sono ao original

Ron De Santis quer ser presidente. O seu discurso de vitória disse-o e a claque presente gritou “two more years”, pese embora o cargo de governador seja para quatro.
Trump terá, finalmente, um adversário de peso: um Trump letrado. Tem o crachá da NRA, debita a narrativa securitária, aprecia a xenofobia e a homofobia, tem populismo para dar e vender e adora meter Deus ao barulho. Seja o grunho ou o educado, os eleitores de extrema-direita ficarão igualmente bem servidos com qualquer um dos Trumps.
Fake news: do Vietnam, com amor
The most important video of the year was filmed in 1983. pic.twitter.com/uITMW1tGvk
— Edward Snowden (@Snowden) November 7, 2022
Antigo agente da CIA expõe modus operandi do regime americano, com exemplos práticos sobre como manipular jornalistas para plantar informação falsa, entre outras técnicas e esquemas de disseminação de fake news. Está-lhes no ADN.
A Grande Chalupação
Um terço dos americanos acredita que os imigrantes que chegam aos EUA estão ao serviço do Partido Democrata, com a missão de substituir a população branca. Uma genial teoria da chalupiração, de seu nome A Grande Substituição, por cá subscrita por alguns cronistas de Observador e pela palermosfera da direita radical à extrema-direita.
Seria importante que alguém lhes explicasse, devagar e com desenhos, para que o Tico não entre em conflito com o Teco, que esses migrantes, nos EUA ou em Portugal, chegam para fazer o trabalho que os locais não querem fazer e que os patrões pagam mal e porcamente. E são, não raras vezes, recrutados por empresas de recursos humanos para empresas que procuram mão-de-obra barata no nível imediatamente acima da escravatura. Para não parecer tal mal.
Mercenário bom, mercenário mau
No âmbito de uma das suas muitas cruzadas do bem contra o mal, os EUA treinaram e armaram mercenários afegãos, à época freedom fighters ungidos por Deus, Alá, Jesus e Maomé.
Entretanto, a operação no Afeganistão perdeu rentabilidade e os heróis da Marvel foram em busca de outro Thanos, abandonando Cabul da forma digna e airosa que todos pudemos constatar.
Os afegãos da S.H.I.E.L.D., coitados, ficaram sem trabalho. Mas o mercado, que nunca falha nestas coisas, tratou de corrigir a assimetria. Não é que o russo seja um império tão abastado como o americano. Mas se teve recursos para garantir a cumplicidade das democracias liberais durante 20 anos, em princípio também consegue pagar o salário destes jovens desempregados. Deixam é de ser freedom, e passam apenas a ser fighters. Não se pode ter tudo.
Autoritarismo do bem, pré-aprovado por Nosso Senhor Jesus Cristo
America is terrifying. pic.twitter.com/0F0dRDWTsu
— I am (@mackio_) October 11, 2022
No farol da liberdade ocidental, onde a democracia é sólida e exemplar, o abuso de poder e a violência policial são uma constante. Sorte a deles, e dos seus vassalos ocidentais, visa quase sempre pretos, hispânicos e outros não-caucasianos. Porque os caucasianos, é sabido, são alvo de vis perseguições e ataques racistas sem precedentes. De maneira que, em princípio, é autoritarismo do bem, pré-aprovado por Nosso Senhor Jesus Cristo. Oremos.
Quando as iranianas eram livres
Nunca esquecer que as mulheres iranianas já foram livres e os fundamentalistas xiitas não comandavam o regime. Foi o golpe de estado orquestrado e financiado pelos EUA contra o democraticamente eleito Mossadegh que pavimentou o caminho para os ayatollahs e para brutal subjugação das mulheres no Irão.
Aborto legislativo
As autoridades do Estado do Arizona reactivaram legislação de 1894 que obriga vítimas de violação ou incesto, incluindo crianças, a ter filhos que resultem desses abusos. Esta moral cristã da extrema-direita está cada vez mais parecida com islâmica.
Ainda bem que não somos os EUA

Luís é um professor português que decidiu visitar Nova Iorque. Tragicamente, sofreu um aneurisma durante a estadia, foi internado e operado nos EUA e adquiriu imediatamente uma divida de 150 mil euros, porque o seguro só cobre até 30 mil.
Não sei quanto a vós, mas democracia americana, com a maior economia do mundo e o pior sistema de saúde público do mundo desenvolvido é, em bom rigor, uma democracia de merda. E o exemplo acabado daquilo que nos acontecerá se nos deixarmos levar pelo conto do vigário neoliberal, que tudo quer privado.
E sim, até o nosso SNS é melhor que aquela porcaria que eles lá têm. Mesmo de rastos, mal gerido e descapitalizado como está agora. Mil vezes melhor.
Mil.
Inflação, direita radical e extrema-capitalista
We should put the burden of inflation where it belongs — on big corporations that continue to raise their prices in pursuit of larger profit margins and higher share prices. pic.twitter.com/AAOQv2NOks
— Robert Reich (@RBReich) September 8, 2022
Tax the rich. Now.
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