Nem só de desmaios, manifestações e cães polícia se fez este polémico 10 de Junho. Como vem acontecendo de há uns anos para cá, a presidência da República condecorou uns quantos portugueses. E se há lá nomes que não levantam grandes discussões como Eduardo Lourenço, Rodrigo Leão ou Mário Carvalho, a ocasião também serviu, como vem sendo habitual, para condecorar alguns amigos. Entre banqueiros, financiadores de campanha e altas patentes militares, não pude deixar de notar que Miguel Horta e Costa foi agraciado com uma das mais elevadas condecorações, a Grã-Cruz da Ordem do Infante do Henrique, que segundo o site da presidência se destina a “distinguir quem houver prestado serviços relevantes a Portugal, no País e no estrangeiro, assim como serviços na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, da sua História e dos seus valores”.
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