Sou contra o amor. Que me perdoe o médico argentino Rafael de La Serna, mas não acho que um revolucionário seja movido por um grande sentimento de amor, mas já lá vamos. Eu não gosto do amor. Não me refiro ao amor fraternal, paternal, aquele que sentimos por quem amamos mesmo; é ao outro. Aquele amor que os escritores e poetas inventaram para vender livros e despejar frustrações.
Não gosto do amor dos clássicos da literatura. Aquilo não é amor, chamem-lhe outra coisa. Sofrimento, dor, estupidez, uma boa fórmula que, ao longo dos anos, vendeu bem. Chamem-lhe outra coisa, mas não é amor.
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