Rankings das escolas: 21 públicas nos primeiros 25 lugares

O post original já tem alguns anos, mas por continuar muito actual, justifica-se a repetição.
A nossa Comunicação Social acéfala teima em repetir ano após ano um conjunto de dados que nada diz sobre o ensino em Portugal – como comparar uma escola pública gratuita e universal com outra que selecciona os seus alunos?
Assim, como quem de direito não faz o seu trabalho, o Aventar decidiu elaborar o seu próprio «ranking» das escolas secundárias.
Partindo das Classificações de Exame em cada escola, decidimos acrescentar uma variável sócio-económica e uma outra relacionada com o número de alunos que cada escola levou a exame. Estas variáveis destinam-se a corrigir as assimetrias regionais e económicas que se verificam no nosso país e a dimensão de cada estabelecimento de ensino.
Essas duas variáveis traduzem-se da seguinte forma no nosso «ranking»:

– bonificação de 20 pontos (em 200) para as escolas públicas dos distritos do interior do país;
– bonificação de 10 pontos (em 200) para as escolas públicas dos distritos do litoral do país (excepto Lisboa e Porto)
– bonificação de 10 pontos (em 200) para as escolas privadas do interior do país;
– bonificação de 5 pontos (em 200) por cada 100 exames realizados para todas as escolas.

Tendo em conta estes valores, obviamente subjectivos (mas tão subjectivos como a lista que a comunicação social anualmente publica), o «ranking» do Aventar é o seguinte:

1 – Escola Secundária Alves Martins (PUB, Viseu) – 215,69
2 – Escola Secundária Jaime Moniz (PUB, Madeira) – 196,37 [Read more…]

O penedo*

Esta gente custa-nos muito dinheiro, um é Presidente da REN, outro, o filho, é assessor jurídico na PT.

 

Não satisfeitos com lugares tão mal pagos, sabemos agora, pela voz do mais pequeno, que está envolvido na operação "Face Oculta" porque tambem é advogado da empresa de Aveiro que faz negócios com o seu próprio patrão. O Estado!

 

É incompreensível que o Estado pague mais que um rendimento à mesma pessoa. A haver vontade política, o Estado podia começar por aqui. Administradores em várias empresas, funções em orgãos sociais, pensões misturadas com vencimentos, numa promiscuidade de interesses que tem que levar à situação miserável em que vegetamos. Não contentes com o que o Estado lhes paga, ainda fazem uma perninha no privado!

 

As pensões, várias, de empresas públicas, atribuídas por eles próprios a si mesmos quando passam pelos lugares, acumuladas com a pensão da Segurança Social. É tudo pago pelo Estado. Claro que vão dizendo que a empresa não é do Estado coisa e tal, que o Estado só lá tem uma "golden share", mas quem lá os meteu foi o partido, com a ajuda do amigo e camarada que está no governo.

 

Num país onde os jovens quadros vão saindo por não encontrarem emprego, isto é um crime à vista desarmada e à luz do dia!

 

* pedra grande