O prémio ‘Nobel da Economia’, atribuído a Paul Krugman, não lhe vale o estatuto de analista transcendente, cujos pensamentos e análises económicas sejam imunes à incoerência e a críticas. Vem a Portugal para ser agraciado com o grau de ‘Doutor Honoris Causa’, atribuído em dose tripla pelos Reitores das Universidades de Lisboa, Universidade Técnica e Nova de Lisboa.
Krugman, em artigos em ‘The New York Times’, tem-se revelado opositor de programas de austeridade de que os países europeus em dificuldades, Portugal incluído, têm sido alvo – por imposição de políticas de contenção orçamental, impostas pela Alemanha, argumenta. Segundo o jornal ‘i”, e referindo-se a Portugal, o conhecido economista norte-americano considera:
Se estiver a gerir uma nação periférica e a troika pedir austeridade, não tem outra escolha a não ser a opção nuclear de sair do euro.
Esta e outras afirmações consonantes são, de facto, a eloquente demonstração de que, para Krugman, a austeridade não é o caminho para os portugueses vencerem a crise.
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