Passos Coelho vaiado

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‘Quem semeia ventos colhe tempestades’, diz a sabedoria popular. Esta manhã em Gouveia, Passos Coelho foi alvo de estridentes vaias por parte de cidadãos que, assim, reagiram aos nefastos efeitos sociais das políticas de desemprego, de agravamento da carga fiscal e de injustiças sociais na saúde e outros domínios, de que muitas centenas de milhares de portugueses são vítimas. Uns no caminho da pobreza, outros com a miséria a bater à porta ou já dentro de casa. Tratou-se de uma manifestação muito participada, cuja realização, que se saiba, não foi reivindicada por qualquer organização.

Aos políticos, recomenda-se a ida a festas e romarias apenas em tempos de eleições. No poder, a executar uma política sem nexo de dogmática austeridade, é mais indicado que se refugiem em ‘Fortes’, ‘Palácios ou ‘Areópagos de Política Internacional’ – o ‘Paulinho das Feiras’ é que sabe desta poda.

PPC teve o mérito de não imitar Cavaco na fuga à contestação. Afirmou: “Sei que o salário mínimo é baixo”. Eu, pelo meu lado, sei que o descontentamento é enorme e está em crescendo. O povo beirão deu disso um exemplo.

Coelho terá, pois, de cuidar-se, perante a multiplicação de famintos “lobos” que, em número, transcenderam e muito a numerosa comitiva de guarda-costas e agentes da PSP de que se fazia acompanhar. Se provou queijo na feira, é bom que faça um esforço de memória para não esquecer o sucedido, em futuras passeatas.