PSP – umas vezes a violentar, outras a contestar


Sempre senti aversão a fardas. É coisa antiga. Desde a pré-adolescência, quando aos 10 anos me obrigaram a envergar a farda da Mocidade Portuguesa, com o célebre ‘S’ – de Salazar – no cinto. Sucedeu no, então, Liceu Nacional Gil Vicente em Lisboa, hoje designado Escola Secundária.

De todas as filtragens da vida, retenho um particular asco à PSP. Ainda no passado dia 31 de Maio, na manifestação de Lisboa contra a ‘troika’ e o governo, observei atentamente a postura e ar ameaçador da maioria dos agentes do PSP.  Em grupos alinhados, vigiavam a populaça. Não lhes deram motivos para intervir. Alguns pareceram-me frustrados.

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