No século XVI, no hospital de certo mosteiro da Alsácia, de cada vez que chegava um doente em condição grave, um dos frades, ainda antes de começar o tratamento, conduzia-o até ao famoso quadro de Grünewald que retrata Cristo crucificado. Se o choque produzido pelo horror dessa imagem não fosse suficiente para curar o doente, então sim, dava-se início ao tratamento.
O equivalente moderno desta terapia é o Natal dos Hospitais. Se o doente não se curar espontaneamente quando colocado frente a “Mikael Carreira e bailarinas”, então sim, dá-se início ao tratamento. Há casos, porém – raros, mas documentados -, em que isso já não chega a ser necessário.
Excelente comentário.
Teve piada.
Rui Silva
Sempre o mesmo todos os anos….. que falta de imaginação. O Mikael Carreira e as bailarinas deveriam ir para o Natal das Prisões, e arranjar um entretenimento mais interessante para os hospitais. Até parece que a nossa cultura está nos ‘cuidados paliativos’, mas não está. Há imensa gente nova a fazer coisas lindíssimas. Dêem-lhes uma oportunidade.
Sempre atenta Carla, parabéns.