Seriedade política seria financiar os municípios em função do número de votantes em vez do número de eleitores…
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Seriedade política seria financiar os municípios em função do número de votantes em vez do número de eleitores…
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Fotografia: Sérgio Valente
O 1.º de Maio de 1974 na Avenida dos Aliados, na cidade do Porto.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
“Ponte Dona Antónia Ferreira“. Mas o nome que ganhou foi “Ponte da Ferreirinha“. “Vontade popular”? “Pela população”? Como diria Krugman, yuk-yuk-yuk, hahaha.
Foto: FMV, 26/05/2023
o centrão, lá como cá, é um viveiro de corruptos.
Uma sueca que grita muito voltou a vencer a Eurovisão. O Benfica vai ser campeão. Andam à procura de uma inglesa desaparecida há dezasseis anos. O Cavaco anda a balbuciar coisas de velho.
De repente, estamos em 2010.
Certificando-o judeu sefardita. Portugal tem produção em série, mas até nos EUA se safam em grande.
Mal Santana Lopes desse o flanco («a que eu tinha aventado…»), aproveitava-se e atacava-se: «Por falar em aventado, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Já tivemos populares a bater em gajos do PS. Já tivemos gajos do PS a ameaçar bater em populares. Parece-me óbvio que, mais tarde ou mais cedo, iríamos ver gajos do PS a bater em gajos do PS.
Parece que o ditado sempre fez sentido: quem se mete com o PS, (dá ou) leva!
«Ora bem, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Além do previsível sujeito nulo (“eu estou orgulhosa”), o verbo nulo (“eu estou orgulhosa”): “Orgulhosa de ser oradora portuguesa convidada”.
positiva e a *”inação do acionista” é extremamente negativa.
Com tanta crítica do PS ao PS, qualquer dia descobrimos que, afinal, o PS não teve culpa nenhuma nisto da TAP.
Hoje no JN, João Gonçalves, num artigo sobre a TAP (entre outros assuntos) cita Vasco Pulido Valente (em 2001).
“O PS no Estado é isto: uma trupe aventureira e esfomeada, que a seu belo prazer dispõe do património colectivo. No fundo, não se acha representante do povo, mas pura e simplesmente dona do País”.
E assim estamos.
foi o que fez Ricardo Paes Mamede. No Público.
Rotura? Rotura incide sobre o físico (ligamentos, canos). Ruptura, sim, diz respeito à interrupção da continuidade de uma situação. Ruptura, portanto. *Rutura não existe.
O analfabetismo tem 292 809 pessoas, enquanto no Porto há menos de 232 000 (dados de 2021).
O assunto é tão grave que até partilho um artigo do Expresso.
Amanhã, em Liège, no Reflektor, Thurston Moore Group (com Steve Shelley). Depois de amanhã, em Courtrai (Kortrijk, no original), Lee Ranaldo, com os fabulosos The Wild Classical Ensemble. Só nos falta a Kim Gordon.
Nessa medida, as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto seriam muito penalizadas. Duvido por isso que fosse avante.
Mesmo que a abstenção tenha números elevados nalgumas zonas raianas, é preciso primeiro estudar os movimentos migratórios nessas áreas. É também necessário verificar se os números do recenseamento estão corretos, e qual a relação desta abstenção com a precariedade laboral. É capaz de haver incentivos que permitem diminuir a abstenção. Tal como foi possível pôr os portugueses a pedir factura com número de contribuinte, reduzindo a fuga ao fisco, também deve encontrar-se um modelo que ajude a diminuir a abstenção.
Meu caro, a questão é combater a fraude. Sim, o número de eleitores que nos apresentam é fraudulento… A ninguém parece interessar rectificar a situação, vão falando da subida da abstenção, que até pode ser real, mas está inflaccionada…
Como parece ser óbvio. Existe uma forte sazonalidade e mobilidade no emprego, em Portugal. Tanto dentro do País, como deste para fora. É ver as companhias aéreas de baixo custo, com aquelas malas de cabine compradas nos chineses, a abarrotar de roupa.
Apesar de recenseados em Portugal, ou num determinado concelho, muitos portugueses podem estar a trabalhar num determinado momento fora da sua residência habitual. Depois temos os Portugueses reformados nos países de acolhimento, em especial na Europa, muitos deles com vida partilhada entre Portugal e França, Portugal e Alemanha, Suíça, Luxemburgo, etc. Passam cá o verão e lá o inverno, por causa da “chauffage”! Votam num local, os que votam, mas só quando dá jeito. Como não dependem economicamente de rendimentos auferidos em Portugal, uma vez que a sua pensão de reforma é paga por outros sistemas de segurança social, sentem-se pouco impelidos a votar.
Por todas as dificuldades já apresentadas obviamente que o ideal seria a introdução do voto eletrônico e, num país de tantos crânios nesta matéria, não haveriam dificuldades em o introduzir. Qualquer cidadão, mesmo a banhos na praia e munido de um simples telemóvel, poderia obrigatoriamente exercer o seu direito de voto. Seria o simplex a funcionar. Mas será que os próprios políticos estejam interessados a implementar este sistema? Tenho dúvidas porque, por incrível que pareça, a abstenção também pode interessar aos partidos em certas condições daí nem sequer estarem interessados na própria atualização dos cadernos eleitorais, como alguém já aqui o referiu.
Dificuldades não havia nenhumas… Excepto a impossibilidade de garantir que o software que conta os votos (o instalado, nao o fornecido para inspeccao) não tem erros nem falhas propositadas, bem como garantir que cada voto continua livre e seja feito num dispositivo seguro. Coisa pouca face a ignorar quem acha que o voto não é importante.
O libertariasmo de senso comum errado a funcionar.
– o número de eleitores não é, nem pode, ser actualizado com frequência ;
– migrantes que não mudem a residência e não voltem para votar contribuem a dobrar para a desertificação da origem;
– os boicotes, concorde-se ou não, são a última resposta possível antes da violência, saltava se assim um passo;
– quase idem para a abstenção de quem não tem resposta a nenhum dos seus problemas ;
– os municípios com maior índice de imigração também ficavam à rasca, pois quem chega também aí demora mais a integrar-se.
Em suma, era uma boa maneira de aumentar os problemas no futuro ao garantir que menos capacidade era usada para resolver alguma coisa. Como medir o sucesso dos serviços públicos à peça, de resto.
Ehpá, mas que se passa, o AdA a escrever uma proposta de jeito?
Até vou partir a corda do sino!
Portanto, seriam os municípios e seus habitantes a sofrerem na pele com inépcia do parlamento em mobilizar os eleitores. Tenho uma proposta melhor, sendo assim: o orçamento da Assembleia e dos seus deputados seria proporcional ao número de votantes.