Seriedade política seria financiar os municípios em função do número de votantes em vez do número de eleitores…
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Seriedade política seria financiar os municípios em função do número de votantes em vez do número de eleitores…
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
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Nessa medida, as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto seriam muito penalizadas. Duvido por isso que fosse avante.
Mesmo que a abstenção tenha números elevados nalgumas zonas raianas, é preciso primeiro estudar os movimentos migratórios nessas áreas. É também necessário verificar se os números do recenseamento estão corretos, e qual a relação desta abstenção com a precariedade laboral. É capaz de haver incentivos que permitem diminuir a abstenção. Tal como foi possível pôr os portugueses a pedir factura com número de contribuinte, reduzindo a fuga ao fisco, também deve encontrar-se um modelo que ajude a diminuir a abstenção.
Meu caro, a questão é combater a fraude. Sim, o número de eleitores que nos apresentam é fraudulento… A ninguém parece interessar rectificar a situação, vão falando da subida da abstenção, que até pode ser real, mas está inflaccionada…
Como parece ser óbvio. Existe uma forte sazonalidade e mobilidade no emprego, em Portugal. Tanto dentro do País, como deste para fora. É ver as companhias aéreas de baixo custo, com aquelas malas de cabine compradas nos chineses, a abarrotar de roupa.
Apesar de recenseados em Portugal, ou num determinado concelho, muitos portugueses podem estar a trabalhar num determinado momento fora da sua residência habitual. Depois temos os Portugueses reformados nos países de acolhimento, em especial na Europa, muitos deles com vida partilhada entre Portugal e França, Portugal e Alemanha, Suíça, Luxemburgo, etc. Passam cá o verão e lá o inverno, por causa da “chauffage”! Votam num local, os que votam, mas só quando dá jeito. Como não dependem economicamente de rendimentos auferidos em Portugal, uma vez que a sua pensão de reforma é paga por outros sistemas de segurança social, sentem-se pouco impelidos a votar.
Por todas as dificuldades já apresentadas obviamente que o ideal seria a introdução do voto eletrônico e, num país de tantos crânios nesta matéria, não haveriam dificuldades em o introduzir. Qualquer cidadão, mesmo a banhos na praia e munido de um simples telemóvel, poderia obrigatoriamente exercer o seu direito de voto. Seria o simplex a funcionar. Mas será que os próprios políticos estejam interessados a implementar este sistema? Tenho dúvidas porque, por incrível que pareça, a abstenção também pode interessar aos partidos em certas condições daí nem sequer estarem interessados na própria atualização dos cadernos eleitorais, como alguém já aqui o referiu.
Dificuldades não havia nenhumas… Excepto a impossibilidade de garantir que o software que conta os votos (o instalado, nao o fornecido para inspeccao) não tem erros nem falhas propositadas, bem como garantir que cada voto continua livre e seja feito num dispositivo seguro. Coisa pouca face a ignorar quem acha que o voto não é importante.
O libertariasmo de senso comum errado a funcionar.
– o número de eleitores não é, nem pode, ser actualizado com frequência ;
– migrantes que não mudem a residência e não voltem para votar contribuem a dobrar para a desertificação da origem;
– os boicotes, concorde-se ou não, são a última resposta possível antes da violência, saltava se assim um passo;
– quase idem para a abstenção de quem não tem resposta a nenhum dos seus problemas ;
– os municípios com maior índice de imigração também ficavam à rasca, pois quem chega também aí demora mais a integrar-se.
Em suma, era uma boa maneira de aumentar os problemas no futuro ao garantir que menos capacidade era usada para resolver alguma coisa. Como medir o sucesso dos serviços públicos à peça, de resto.
Ehpá, mas que se passa, o AdA a escrever uma proposta de jeito?
Até vou partir a corda do sino!
Portanto, seriam os municípios e seus habitantes a sofrerem na pele com inépcia do parlamento em mobilizar os eleitores. Tenho uma proposta melhor, sendo assim: o orçamento da Assembleia e dos seus deputados seria proporcional ao número de votantes.