Novamente sitiados…

Não existe comparação possível entre o fim de semana da Páscoa e o fim de semana alargado de 1 a 3 Maio. Autoritário e arbitrário como sempre, apesar do estado de emergência terminar no dia 2, o governo já avisou os portugueses que irão permanecer sitiados nos concelhos de residência durante todo o fim de semana. Quero ver se será para todos, ou haverá para aí uma excepção imaginativa que permita às centrais sindicais comemorarem o 1º de Maio. Cada vez mais farto destes políticos, que julgam sempre saber o que é melhor para nós, como se fossemos crianças mal comportadas e tivessem que nos educar…

Comments

  1. abaixoapadralhada says:

    “Cada vez mais farto destes políticos, que julgam sempre saber o que é melhor para nós, como se fossemos crianças mal comportadas e tivessem que nos educar…”

    Calculamos que sim. DE certeza que preferia o liberal Marcelo Caetano

    • António de Almeida says:

      Ui, esse era tão liberal…
      Trate-se…

      • abaixoapadralhada says:

        Não era liberal mas fascista, mas gostavas dele não era ?

        Os liberoides agora estão aflitinhos, têm dificuldade em vender a banha da cobra

        • António de Almeida says:

          Tinha 8 anos à data da revolução, mas não gosto de arbitrariedades, nem tão pouco de políticos que decidam as nossas vidas e ainda menos gosto de guerra. O Estado Novo representa quase tudo o que desprezo…

          • E o burro sou eu ? says:

            Aldrabão sou eu e não minto tanto

          • Fernando says:

            Não gosta de guerra?
            Então porque gosta da NATO?

          • António de Almeida says:

            Caro Fernando,
            A NATO teve a sua utilidade em tempos de guerra fria, porque serviu para traçar uma fronteira no apetite de Estaline. A expansão soviética mandou às malvas o acordo de eleições na Polónia, tentou Trieste, Berlim, sem a NATO a Finlândia e muito previsivelmente a Escandinávia cairia nas mãos do 2º maior criminoso na História da humanidade, o maior de todos foi Mao, como bem sabe…
            Hoje a NATO deveria ser uma relíquia de museu…

          • Fernando says:

            Eu lembro-me do António de Almeida a defender a continuidade da NATO…

            Mudou de opinião? Óptimo!
            Vamos acabar com a Nato então!

          • António de Almeida says:

            Não defendo que se caminhe para o vazio. Absolutamente contra intervenções da NATO fora do espaço geográfico para que foi concebida, hoje parece que se caminha para cercar a Rússia ao invés de defender de eventual ameaça.
            Fará sentido a meu ver, no quadro da UE, que se patrulhem as fronteiras exteriores e que exista uma defesa coordenada entre os estados membros. No caso de Portugal, não basta reclamar milhas náuticas, há que ter capacidade para vigilância e defesas do nosso território, seja protegendo os recursos naturais, da pesca ilegal por exemplo, mas também de redes criminosas, desde narcotraficantes ao tráfico de pessoas. Não irei entrar na discussão se precisamos helicópteros, submarinos ou vasos de guerra. Isso deixo para quem perceber do assunto, mas gosto que nos expliquem…
            E poderíamos deixar de vez o Trump em paz, já que se queixa sempre que a UE não contribui. Por outro lado, também não teremos que o seguir por áreas do globo que nada têm a ver connosco…

          • Paulo Marques says:

            Não se esqueça desse grande perigo mundial que seria a independência do Médio Oriente, África, América do Sul e Sudeste Asiático.
            Ops, o último já trata da vida deles…

          • António de Almeida says:

            Já sobrevivemos ao fim da escravatura e libertação do homem branco do fardo que carregava, julgo que sobreviveríamos aos perigos que refere…

    • Fernando says:

      Eu cá prefiro o Deus nosso Senhor “Mercado Livre” a definir a minha vida…

  2. Paulo Marques says:

    Tendo em conta o número de pessoas na rua a conversar… sim, somos. O mais provável era que fosse tudo para a praia.
    De resto, vá ler sobre a Tragédia dos Comuns, o Paradoxo da Poupança e demais falácias de composição: o que é bom para um pode bem ser péssimo para todos, daí para haver liberdade tem que haver governo musculado.

    • António de Almeida says:

      Já vai sendo tempo de retirar as pessoas de casa. Importa sim criar regras de distanciamento e usar máscaras na rua, que reduzem muito significativamente o risco de contágio.

      • POIS! says:

        Pois não posso crer!

        Máscaras? Mais um Grandecíssimo Gravíssimo Inacreditável atentado á liberdade individual! Quem tem medo dos covides compre um Rotweiler, que sempre obriga à distância social de modo muito mais eficiente!

        Tanta coisa por causa dos véus e panos a tapar, etc. que eram um atentado à segurança pública…Em que é que ficamos? Afinal a burka já é até recomendável?

      • Paulo Marques says:

        Tão rapidamente que Singapura teve que fechar a sério desta vez. As falsas certezas matam mesmo, e visivelmente, desta vez.
        Não é que haja alternativa, mas tem que haver cuidado. Compreende-se, até um introvertido anti-social já quer ver pessoas.

  3. Palmeiras says:

    Caro Almeida.
    Fica lá em casa , faz a quarentena e cala-te!
    Pareces uma velha rabugenta e cheia de reumático.

  4. Ana A. says:

    Gostava muito de ser mosca para poder observar como será que os humanos se irão comportar num futuro, desgraçadamente não muito longínquo, quando a água potável for um bem escasso e o ar for irrespirável…é que pelo andar da carruagem, enquanto espécie isto “ainda” é uma dolce vita!

    • Abstencionista says:

      Uma mosca pode ter, no máximo, 25 dias de vida …

    • Fernando says:

      Fim da água potável?

      Isso é uma peta dos marxistas culturais para acabarem com o “mercado-livre” e liberdades individuais!

      • Paulo Marques says:

        Pode ser um exagero de generalização, mas basta olhar para o nível das barragens nacionais no Verão para ver que a escassez não é mentira nenhuma, já é uma realidade.

        • António de Almeida says:

          O problema das barragens vazias poderia ser resolvido transferindo água de Norte para Sul, evitando ou mitigando o perigo de cheias e armazenando onde escasseia. Só que as necessárias obras estruturais rendem provavelmente menos votos que plantar rotundas…

          • POIS! says:

            Pois que grande ideia!

            Foi a que tiveram os espanhois, com grande sucesso! Se continuassem ficavamos nós sem água, mas não faz mal, cada um que defenda os seus interesses, não é?

            Os transvases em larga escala são responsáveis, por esse mundo fora, por uma enorme quantidade de desastres ambientais.

            Note-se que, se falta de água provoca problemas, o seu excesso também os pode provocar e bem maiores! A solução passa por outro lado. Pela dessalinização, realizada de forma ecológica e pela alteração das práticas agrícolas. E também dessa praga que é a proliferação dos campos de golfe. Até aqui se podem alterar práticas, há campos ecológicos por essa europa fora.

            É claro que tudo passa por limites à sacrossanta propriedade e pelo fim direito liberal a enriquecer à custa da imputação aos outros dos custos ambientais.

          • Paulo Marques says:

            E esse investimento passava em Bruxelas? E quando inevitavelmente desse problemas, era uma PPP que resolvesse? E umas décadas depois, continuava a haver água?
            Achar que se dá a volta à natureza nunca corre bem.

    • Rui Santos says:

      Assobiar para o ar. Ocultar os problemas de hoje com a referencias ao futuro.

  5. Tito Adriano says:

    E eu que estava a pensar ir comemorar o 1º de Maio à Serra da Estrela, ali para os lados da Torre, onde, com sorte ainda topava com umas migalhas de neve! Já estou lixado! “Prontos” fica para o ano! Manda quem pode, obedece quem deve! Que sina a minha!
    a)Tito Adriano

  6. Luís Lavoura says:

    Esto totalmente de acordo com este post.
    Já estou farto deste governo que elimina a nossa liberdade de forma arbitrária e atribiliária.
    Deixem a gente em paz!!!

    • Democrata_Cristão says:

      Também és liberoide , Lavoura ?

      Pensei que eras só limitado !

    • António de Almeida says:

      Caro Luís Lavoura,
      Para cúmulo, seremos quem vai acabar por pagar a factura. Esta gente tem emprego garantido, contratos de prestação de serviço ou fornecimento de bens ao Estado assegurados para familiares ou amigos. A classe política funciona como um casino, no final a casa ganha sempre…


  7. Se na semana da Páscoa a tradição de viajar para junto da família, nomeadamente nas aldeias, justificava perfeitamente as restrições à circulação entre concelhos, não vejo motivo para a repetir no fim-de-semana do 1º de Maio. Um dia faz tanta diferença assim? Ainda por cima parece que vai chover…

    • POIS! says:

      Pois, e é por isso mesmo!

      É por razões de segurança. O confinamento obrigatório é a única medida que evita que as estradas fiquem perigosamente elameadas se deixarem à solta a enorme quantidade de tipos que andam, nas redes sociais a cagar postas de pescada. É melhor que por lá continuem, a bem da Nação:

    • Paulo Marques says:

      Faz toda a diferença ser no fim de semana ou não ser.
      Até porque a preparação e divulgação já devia estar bem mais avançada…


  8. «Quero ver se será para todos, ou haverá para aí uma excepção imaginativa que permita às centrais sindicais comemorarem o 1º de Maio.»

    É uma boa teoria da conspiração, mas provavelmente é precisamente o contrário: estas restrições estarão a ser impostas para impedir grandes manifestações no 1º de Maio.

    E esta, hein?


  9. Oh, Almeida, parece que não foram muito liberais contigo aquando da distribuição da inteligência. Sabes o que nos distingue dos espanhóis, franceses e italianos que continuam a morrer todos os dias às largas centenas…? Dava te jeiito um bocado de forrobodó para ver se finalmente podes criticar este governo de comunistas. Aquele do monhé como os da tua laia gosta de lhe chamar… Vais ter de aguentar, paciência…

  10. Albino manuel says:

    Oh homem, dê um.passeio e esqueça: aí pelos seus lados há uns lares interessantes com muitos velhinhos a precisarem de ser acarinhados.
    Também pode vir a Lisboa, instalar-se numa pensão dos Anjos e dar todo o seu apoio aos refugiados.

    Fique alé lá umas horas: beijinho às velhotas, abraço aos velhotes. Se não chegar pode deslumbrar-se em Matosinhos com o Stohenge on rusty iron do nosso Michelangelo.

    Siga, siga. Madrid também é uma boa opção.

    Se a depressão for mesmo grande vá ter com a malta do clube Mises. Há sempre uma pizza em take-away. Compre a capricciosa.

  11. Sarfarão Azevedo says:

    Emigra Pafioso!
    Estou farto destes mer*osos

  12. Julio Rolo Santos says:

    Juntem-se ao Trump e Bolsonaro, estes dão-vos liberdade total e, se o apanharem (o vírus) será, como eles dizem, apenas uma “gripinha”. Pela amostra, temos mesmo que ser tratados como crianças, sim. Infelizmente.

  13. Rui Santos says:

    Gostava de saber o que faria o Almeida, Passos ou o Ventura nesta situação. Estes patos bravos falam de alto mas se estivessem no furacão estariam completamente a leste do problema ou borradinhos de stress.

    Claro que esta postagem é apenas deitar abaixo por politiquice rasca.