
A empresa QUILABAN – Química Laboratorial Analítica, SA, cujo Presidente do Conselho de Administração é João Carlos Lombo da Silva Cordeiro, Presidente da ANF – Associação Nacional das Farmácias durante 32 anos e ex-candidato à Câmara Municipal de Cascais pelo PS, celebrou, desde o início do Estado de Emergência, 46 contratos com o Estado. Estes contratos diferem de todos os outros que anteriormente já tinha celebrado, principalmente, pelo aumento exponencial dos valores envolvidos.
Um deles, chama particular atenção. Trata-se de um ajuste directo em que a entidade adjudicante é a DGS – Direcção-Geral da Saúde e o valor do contrato maus de 9 (nove) milhões de euros (9.030.000,00€). Para além do valor, há um pormenor muito interessante: a razão apontada para o recurso ao ajuste directo é a URGÊNCIA IMPERIOSA (em maiúsculas no Base) de fornecimento de equipamento médico, mas concede-se um prazo de execução de… 268 (duzentos e sessenta e oito) dias!
Quando um governo funciona em roda livre sem qualquer escrutínio porque quem o devia assegurar, demitiu-se há muito dessas funções (principal partido da oposição, comunicação social, tribunais e também o PR), tudo se consegue.


Falta o documento do contracto (mas não devia). Pode, por exemplo, ser para começar a fornecer rápida, mas continuadamente durante o período.
Com uma elite, política e/ou económica, tão minúscula, muito é só coincidência, não havendo alternativa (viável, pelo menos). Mas nem sempre. Já me tinham mencionado o caso, é suspeito, mas é pouca informação.
Sugerir que é exclusivo do PS só se for para rir. Mas a oposição tem boa solução, mais meios de investigação para a PJ, nem que sejam computadores desta década. Espero pela proposta no orçamento. Ah, que chatice, só para o ano, e vai ter que haver austeridade, não dá. Pois.
É isso mesmo, senhor, digo, Senhor Paulo Marques. Falta o contracto!
Já estava a sentir a falta dest@s exemplares e brilhantes linguajares e escritas escorreitos.
Bem haja por continuar a deambular por aqui…
Em matéria de contratação pública a privados, PS, PSD e CDS estão todos no mesmo barco. Tudo práticas muito similares. Primeiro os familiares ainda que de forma encapotada. Depois os amigos, também de forma oculta. E por fim os correligionários, aí já mais às claras. Podem no entanto haver várias ambivalências.
Em matéria de privatizações, então aí o PSD dá cartas. Podemos começar pela VINCI, ou pela TAP, pelos CTT, a velha EDP do tempo de Pedro Passos Coelho (aqui em parceria com o PS, mas com clara vantagem para o PSD), ou mesmo LUSO PONTE. Não me alongo mais por manifesta falta de memória.
Se quiserem também posso nomear os nomes dos gestores associados a essas empresas, agora privatizadas, todos eles ex ministros ou secretários de estado do PSD e PS.
Vamos lá por isto por ordem de interesses políticos
1º PPD/PSD governos de traição-nacinal, (direita, junto com a extrema direita do CDS, tutelado pelo Cavaco)
2º PS (e seus amigos) governos de direita
3º CDS/PP partido da extrema-direita com apoio do PS e PSD
Os saldos largamente positivos das contas do PS atesta a generosidade dos seus militantes.
Os ajustes directos são tudo ânsia de bem servir …a matilha,
É, como alguns comentam. Ajustes Diretos de conveniência, é prática de todos os partidos que passam pelos governos. Nesta matéria, também as autarquias estão a seguir estes maus e tristes exemplos. É o dinheiro dos contribuintes que está a ser encaminhado para o bolso dos decisores políticos. A BEM DA NAÇÃO.
No campeonato da corrupção venha de lá o diabo e escolha…até a cdu que dava cartas em boa gestão das autarquias,entrou também no comboio das empreitadas,mas o PPD/PSD dá goleadas seguido de perto pelo Ps,o cds,também joga nesse campeonato.