A indústria do medo II

Esta foto reflecte um documento oficial do Ministério da Saúde que pode ser consultado aqui:

https://covid19.min-saude.pt/wp-content/uploads/2021/12/PB07.pdf

O texto que consta da foto aparece na página 6.

Mas ainda mais tenebroso é o “remate” do documento:

MÉTODOS: Revisão narrativa da literatura

Apelo ao rigor nas prioridades de vacinação

A DGS anuncia a recomendação de vacinar contra SARS-CoV-2 crianças dos 5 anos aos 11 ano. Não tenho opinião, nem conhecimento científico para a formar, nem filhos dessa idade, mas sei que os especialistas se encontram muito divididos.

Imagem site da DGS

A DGS, em comunicado, assenta a sua recomendação na posição da “Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 (CTVC), segundo a qual, a partir dos dados disponíveis, a avaliação risco-benefício é favorável”.
Ora, segundo Cristina Camilo, presidente da Sociedade de Cuidados Intensivos Pediátricos, “apenas 4 crianças dos 5 aos 11 anos estiveram internadas com doença Covid aguda, das quais três tinham comorbilidades importantes”.
Não será por acaso, mas talvez pela mesma razão que Cristina Camilo indicou, que o Centro Europeu de Doenças (ECDC) considerou que [Read more…]

DGS falha no jogo B SAD vs Benfica

De nada adianta arremessar culpas clubísticas para os clubes intervenientes ou para a Liga de Futebol. O assunto é bem mais grave!
A DGS e a sua estrutura de saúde pública, responsável por impor quarentenas e isolamentos profilácticos nos casos previstos nas suas normas e regras, falhou gravemente ao não isolar todos os jogadores e equipa técnica do B SAD, uma vez que, treinando juntos, jogando juntos, seria exigível, no mínimo, o isolamento profiláctico.

Não adianta sacudir a água do capote! Como há pouco disse a Sra. Dra. Graças Freitas, diante da situação, deve prevalecer o princípio da precaução. Ora foi exactamente esse princípio que, neste caso, a DGS não observou.

Desnorte acerca do isolamento profilático e do Certificado Digital de Vacinação

António Costa, com vacinação completa e após teste PCR negativo, encontra-se em isolamento profilático por ter contactado com pessoa infectada, cumprindo instruções da DGS.
Sendo que ainda no fim-de-semana anterior o Certificado Digital de Vacinação era suficiente para evitar confinamento em áreas previstas, Marcelo Rebelo de Sousa pede, e muito bem, pede à DGS que esclareça os portugueses por que razão está o Primeiro-Ministro em isolamento profilático.

Lesta a esclarecer o pedido do Presidente da República, a DGS informa que, e cita-se,
“Pelo princípio da precaução em Saúde Pública, no atual momento epidemiológico, de acordo com a Norma 015/2020 e 019/2020 da Direção-Geral da Saúde, as pessoas vacinadas são abordadas, no que diz respeito ao isolamento e testagem, respetivamente, da mesma forma que as pessoas não vacinadas”, sendo que, “esta abordagem está em discussão e “poderá ser atualizada com base na evolução da evidência científica e se a situação epidemiológica assim o suportar”.
Ou seja, [Read more…]

Favores

«As pessoas já não têm tanto medo do vírus, ou seja, o vírus já não está a nosso favor»

Subintendente José Nascimento – PSP Coimbra

(Vídeo usurpado ao Telmo Azevedo Fernandes)

Que refrescante é quando a espontaneidade de pessoas broncas faz a verdade flutuar. Este despudorado agente da autoridade vem confirmar o que há muito se sabia: o vírus é o pretexto perfeito para a imposição ilibada de um estado policial. O senhor fê-lo de forma tão natural e ingénua que podia ter passado completamente despercebido. É isto que torna este vídeo particularmente delicioso: o senhor – na sua bolha de déspotas – está completamente alheio à gravidade desta sua confissão.

Partidos, comunicação social, polícia e influencers vivem a vida confrontando obstinadamente a realidade como se fosse inimiga dos seus propósitos – porque é. Remam contra a maré da racionalidade para conseguirem manter aceso o medo que lhes concede impunidade nas mais ultrajantes decisões repressivas. Um exemplo perfeito disto é o manicómio diário que vivemos com o uso de máscara no meio da rua. Para boa informação da população e adequada gestão emocional da pandemia, era necessário convencer os portugueses de que a máscara na rua é completamente despropositada, para não dizer uma estupidez olímpica. A DGS não se limita a pecar por silêncio: fazem um esforço activo por manter o teatro, sacrificando a saúde física e mental de crianças no processo.

Isso cria um cenário perfeito em que cada saída de casa nos faz sentir num episódio de Black Mirror. Nada melhor do que este terrorismo visual para perpetuar a ansiedade coletiva. Contagiaram-nos com a sensação de que toda a gente à nossa volta – a horda de zombies açaimados – está potencialmente doente. Parecem estar: vejam aquela gorda, a subir a rua com as compras neste dia de sol abrasador, a suar como um porco, a ofegar como um bulldog asmático. Não tira a máscara: deve estar doente. E este jovem e aparentemente saudável estudante, neste dia de tempestade, com o rosto encharcado e a máscara tão translúcida que permite ver os contornos da sua boca? Há muito que a máscara já não o protege, mas ele não a tira: deve estar muito doente. E assim se preserva esta pusilanimidade colectiva.

Esta orquestrada encenação tem vários métodos e ramos de acção. Por ser o mais musculado e temido, a polícia é o principal. Não são os maestros desta porcaria, são meros peões armados, mas isso não os iliba. Enquanto garante dos direitos e segurança dos cidadãos, deviam ser os primeiros a manifestarem-se contra os abusos desumanos que estão a ser pressionados diariamente a levar a cabo. Era seu dever demarcarem-se de proibições de atravessar concelhos, de multas por comer gomas e restantes incidências trágicómicas. Optaram, no entanto, por pôr-se do lado do vírus. Do lado em que o vírus estava “a seu favor”. Ficarão no lado negro da história por sua própria admissão.

Rui Rocha: Quem vigia o Estado quando o Estado vigia os cidadãos?

(Rui Rocha, Membro do Conselho Nacional da Iniciativa Liberal)

De onde vem e para onde vai? Estas perguntas, repetidas vezes sem conta pelos agentes da autoridade ao longo dos já inúmeros estados de emergência sucessivamente decretados durante a pandemia, são provavelmente o melhor exemplo do nível de intromissão que, enquanto cidadãos, tivemos de tolerar no decurso do último ano.

Mas, admitindo que esta violação do nosso espaço de reserva teve justificação na necessidade de preservar a saúde pública, há ainda assim uma assimetria entre aquilo que o Estado exigiu aos cidadãos e aquilo que os cidadãos puderam exigir do Estado. Numa relação equilibrada, a vigilância a que os cidadãos são submetidos pode eventualmente ser reforçada em função de circunstâncias excecionais como as que vivemos. Mas tem de ser recíproca.

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Compulsões

OMS avisa que a Europa pode enfrentar uma segunda vaga letal de covid-19 a partir do Outono”

Hans Kluge recomendou que os países europeus que estão a começar a levantar as restrições de circulação e actividade económica olhem para os exemplos de Singapura e do Japão, queentenderam desde cedo que este não é o momento para celebrações, mas sim um momento para preparativos”.

Ninguém previu que esta segunda vaga surgisse tão cedo

Marcelo deu o exemplo e garante que há vacinas da gripe para todos

DGS garante que não há racionamento da vacina da gripe

DGS alerta que vacina da gripe não chegará para todos devido à elevada procura

 

É notória a tendência compulsiva que esta coligação Governo/PR tem pela mentira.

Claro está que se pode sempre contra-argumentar que todos os Governos mentem.

A questão é como essa mentira é lidada pelos instrumentos de controlo de poder e de contra-poder.

E aqui reside o maior perigo dos efeitos da mentira: a impunidade que a legitima.

Foi prometida uma vacina da gripe, que afinal não chegará sequer a todos os que fazem parte do grupo de risco. Repare-se que a DGS fala que chegará “à maioria as pessoas de grupos de risco”. Ou seja, nem sequer todos os que pertencem aos grupos de risco, serão vacinados.

E a desculpa é que houve um demanda por vacinas superior ao previsto.

Como se as mesmas, não fossem receitadas por indicações expressas da DGS e do Ministério da Saúde. Pois que não se compram vacinas, como quem compra máscaras no hiper.

Na Primavera e no Verão, não faltaram alertas sobre a necessidade de preparação para a segunda vaga que chegaria no Outono. Foi, inclusivamente pela voz de Hans Kluge que é nada mais nada menos do que o Director Regional para a Europa da OMS.

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E dizem-se democratas

Está fácil de ver que a solução apresentada pelo Governo para “achatar a curva”, é limitar-nos a liberdade.

Isto quando a curva chegou onde chegou, e o SNS abeirou-se da ruptura, porque o Governo não fez o que lhe competia e permitiu o que não devia.

Milhões terão de ficar em casa, para que umas dezenas de milhar pudessem fazer aquilo que queriam.

Milhões terão de ficar em casa, porque a economia tinha que trabalhar, ao ponto dos hotéis poderem exibir o selo “Clean & Safe” com base em mera declaração de compromisso dos donos, e não numa efectiva avaliação técnica. E as praias tinham semáforos, mas se estivesse vermelho, podia-se ir na mesma.

Não houve uma única campanha nacional de sensibilização digna desse nome. Num país em que constantemente se juntam cantores, actores e afins, em campanhas solidárias. Algo para o que esta pandemia, pelos vistos, não teve dignidade suficiente.

Só tivemos direito às constantes conferências de imprensa a debitar números, por entre disparates que uma DGS, claramente inapta para o cargo, lá ia dizendo por entre a estatística.

Ficam na memória as máscaras que davam uma falsa sensação de segurança, e a desnecessidade de distanciamento nos aviões porque as pessoas vão a olhar para a frente.

O SNS está à beira da ruptura, porque, contrariando os apelos dos médicos que estavam no terreno, o Governo não aproveitou a Primavera e o Verão para reforçar os hospitais com recursos humanos nas valências mais sensíveis como a dos cuidados intensivos.

Descurou a segunda vaga, que há meses que a comunidade científica, nacional e internacional, avisou que ia chegar. Mas que pelo vistos o PM nunca ouviu falar, a avaliar pela entrevista que hoje deu a Miguel Sousa Tavares.

Ao contrário, foi-se pelo mais barato: mandar sms para quem tinha consultas agendadas, a desmarcar e a dizer para não ir ao hospital nem sequer telefonar. E, mais tarde umas sms a disponibilizar apoio psicológico gratuito. Enquanto consultas, rastreios, tratamentos e cirurgias eram desmarcados por todo o país.

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Patriotismos

Se considerarmos que “ser patriótico” é comportarmo-nos como a avassaladora maioria dos Portugueses, realmente não é mesmo “patriótico”. A atitude “correcta” é, indubitavelmente, aceitar bovina e mansamente o que os “senhores dotôres” que mandam, nos dizem.

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E a Festa do Avante, pá?

Num ápice, a Festa do Avante deixou de ser tema. E só voltará a sê-lo, apenas e só, caso seja identificada alguma cadeia de contágio que possa ser comprovadamente associada à festa comunista. E porque deixou a Festa do Avante de ser tema, assim, num ápice, depois de meses a fazer manchetes atrás de manchetes, a alimentar indignações de Rui Rio e outros notáveis militantes do PSD e do CDS-PP, para não falar na fachosfera, para gáudio de uma certa turba embrutecida? Porque o Santuário de Fátima conseguiu fazer incomparavelmente pior que o PCP, que, apesar de tudo – e estou perfeitamente à vontade para o dizer, visto que me opus à realização da Festa do Avante – foi exímio a organizar a sua festa. Já o Santuário de Fátima meteu tanta água, no passado 13 de Setembro, que, a meio das cerimónias, viu-se obrigado a impedir a entrada de fiéis no recinto do Santuário, que se acumularam no exterior, gerando mais um foco de confusão e de potencial contágio. [Read more…]

Vírus para uns, amigo para outros

Neste fim-de-semana, apesar das regras mais rígidas, os portugueses começaram a ir à praia e fazer outras atividades. No entanto, as medidas continuam a ser pouco claras e das duas uma: ou não há coerência ou o vírus é muito seletivo. Este vírus, segundo a DGS, parece que escolheu horas para atacar e tem sítios preferidos. Por exemplo, este vírus detesta Fátima, mas tem um apreço especial por manifestações da CGTP. O vírus detesta pessoas na praia que não façam desporto, mas adora quem faz surf. O vírus detesta o português médio que quer ir ao centro comercial, mas adora membros do governo que se juntam em tascas. O vírus detesta música pop e festivais, menos se houver t-shirts do Che Guevara a cada tenda. O vírus, até há umas semanas, não via as máscaras como obstáculo. Agora, é das maiores barreiras que tem. O vírus detestava médicos, hipertensos e diabéticos. De repente, devem ter feito todos um jantar e já ficaram amigos outra vez.

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Roda livre

A empresa QUILABAN – Química Laboratorial Analítica, SA, cujo Presidente do Conselho de Administração é João Carlos Lombo da Silva Cordeiro, Presidente da  ANF – Associação Nacional das Farmácias durante 32 anos e ex-candidato à Câmara Municipal de Cascais pelo PS, celebrou, desde o início do Estado de Emergência, 46 contratos com o Estado. Estes contratos diferem de todos os outros que anteriormente já tinha celebrado, principalmente, pelo aumento exponencial dos valores envolvidos. 
Um deles, chama particular atenção. Trata-se de um ajuste directo em que a entidade adjudicante é a DGS – Direcção-Geral da Saúde e o valor do contrato maus de 9 (nove) milhões de euros (9.030.000,00€). Para além do valor, há um pormenor muito interessante: a razão apontada para o recurso ao ajuste directo é a URGÊNCIA IMPERIOSA (em maiúsculas no Base) de fornecimento de equipamento médico, mas concede-se um prazo de execução de… 268 (duzentos e sessenta e oito) dias! 
Quando um governo funciona em roda livre sem qualquer escrutínio porque quem o devia assegurar, demitiu-se há muito dessas funções (principal partido da oposição, comunicação social, tribunais e também o PR), tudo se consegue.

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E há outra a que se chama incompetência


 
Parece que o conceito de planear é alheio à Sr.a Graça Freitas.

Sobre a lei propriamente dita, vamos ver se terá algum impacto. Não deixa de ser curioso que o uso do sal na alimentação tenha sido objecto de extensa legislação mas que o açúcar, o ingrediente mágico da indústria alimentar, tenha ficado de lado.

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