Uma das inovações “covid” da esquerda, tem sido a facilidade com que apelidam quem se lhes opõe com epítetos como “fascistas”, “extrema-direita”, “racistas”, etc.
Pior que a prontidão no insulto, é nem perceberem que essa estratégia diz muito mais acerca deles próprios que, propriamente, acerca dos visados até porque, normalmente, essas acusações carecem de fundamento.
E o que diz acerca da esquerda? Desde logo, e numa perspectiva puramente espacial, o epíteto “extrema-direita” tem mais a ver com a distância a que se encontram. Ou seja, estão tão polarizados na esquerda, melhor na extrema-esquerda que esse afastamento leva-os a considerar que a partir do centro político, é tudo “far right”. Mais ou menos como aquele indivíduo que estando no Pólo Norte acha que o Porto fica mesmo no Sul. Muito, muito a Sul.
Segundo, e muito mais grave, é a desonestidade que esse argumento vazio representa. O agitar do fantasma fascista, do perigo do crescimento da direita radical, só visa angariar simpatias pelo medo. Assustar para conquistar. E mais desonesto se torna quando verificamos que a nivel global, as piores ditaduras, os sistemas que maior desgraça causam às suas populações e menos liberdade lhes concedem, são todos comunistas. Ou seja, se há perigo palpável para o qual devemos alertar a cidadania, é para o perigo vermelho.
Mas a desonestidade não fica por aí. Aliás como é timbre da esquerda que por força do demonstrado insucesso (eufemismo, a expressão adequada seria “naufrágio trágico”) das suas ideias, só pode fazer prova de vida se recorrer a truques de comunicação e a argumentos trapaceiros. Quando apelidam algo ou alguém de “fascista”, a acusação vem sempre, repito, sempre desacompanhada de qualquer facto ou razão que a sustente. O objectivo é criar uma incriminação que não precise de ser verificada. Acusação e sentença sem julgamento nem contraditório. Um estigma absoluto que evita que quem o afirma, precise sequer de o comprovar. Mais ou menos como isto: quando estiveres a perder uma discussão e não tiveres mais argumentos, chama fascista ao outro e já está.
Ora pois!
Era uma vez tipo muito laranja chamado Sá, tão laranja tão laranja que fundou a claque dos “Super Laranjões”. Tinha sido bué de feliz durante os anos cavacos, mas os mais felizes da sua vida foram, sem dúvida, os dos gloriosos passos.
E o mais infeliz foi aquele fatídico 10 de novembro em que Passos caiu. Prevendo o pior, foi para a tasca da esquina ver o debate. Consumado o “chumbo” ficou todo o santo dia a curtir as mágoas à luz de um verde tintado ou tinto esverdeado, conforme as perspetivas..
Até à hora do fecho. Saiu pela uma da manhã. Á saída da tasca estava um pinheiro de grande porte e, aviado como estava, embateu nele violentamente. Visivelmente aturdido, levantou-se e…voltou a bater na mesma árvore. Endireitou-se mais uma vez, deu mais dois passos e…foi outra vez contra o pinheiro.
Ainda no chão, o Sá lamentava-se: “Arranjei-a bonita! Os esquerdeiros plantaram aqui um pinhal e agora não sei como sair de cá!”.
Até hoje vagueia pela mata sem conseguir encontrar a saída.
Um autentico turiferário da direita… direitralha.
Tanta léria para se queixar do abuso do uso de “fascismo”, para fazer exactamente o mesmo com “comunismo”. A direitola é óptima a projectar.
Este direitolas e fascistóide, que mal e porcamente consegue disfarçar a azia, cheira a mofo de Santa Comba a léguas…
Cura-te ou usa estriquinina, que é muito bom para digestões difíceis!
O artigo é um tanto injusto,
A maioria da esquerdalhada não é bem da extrema-esquerda, não querem roubar tudo, só querem o bastante para que lhes calhe o bocado que lhes falta para serem felizes.
É claro que sempre os agonia saber que haja quem tem muito mais, mas se o seu bocado for crescendo não fazem disso uma questão por aí além.
O dinheiro nunca te fez deixar de ser um frustrado, porque é que havia de trazer felicidade aos outros?