Desígnio Nacional: Casas de Banho e Fascismo

Qual o desígnio de um país com quase 900 anos de história, quais as grandes opções para entrarmos na modernidade? Agarrem-se bem. É acabar com casas de banho mistas nas escolas, casas de banho mistas essas que não existem. Depois de acabarmos com as casas de banho que não existem voltaremos ao fascismo. Como se sabe, o fascismo foi um sucesso em Portugal, em 74 eram mais de 20% de analfabetos, 2/3 dos portugueses nunca tinham entrado num hospital, tínhamos a taxa de mortalidade infantil mais alta da Europa, um atraso tecnológico e científico colossal e sobretudo uma fuga de população (era mais do que emigração) record na Europa dos anos 70.
Continuem a normalizá-los.

Role models

Legenda

Ismail Haniyeh – Hamas

Hassan Nasrallah – Hezbollah

Ali Khamenei – Irão

Bashar Hafez al-Assad‎ – Síria

Vladimir Vladimirovitch Putin – Rússia 

Xi Jinping – China 

Kim Jong-un – Coreia do Norte

Aleksandr Lukashenko – Bielorrússia

Não adianta muito continuar a “chover no molhado” porque comunista, esquerdista e demais nazis, para o serem, têm de cumprir o requisito essencial de “pensar pouco”, mas a esperança é a última coisa a morrer.

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Fascistas odeiam livros

Em Espanha, as primeiras medidas adoptadas pelos novos executivos locais e regionais PP/Vox consistiram na censura de várias formas de expressão artística, da obra Orlando, de Virginia Woolf, ao filme de animação Lightyear. E é natural que assim tenho sido. Quando a direita moderada fica refém da extrema, o resultado não pode ser outro. Os fascistas, para prosperar, precisam de um povo tendencialmente estúpido. Não surpreende que os livros sejam seus inimigos.

A extrema-direita e as palas que usam

Burro com palas de WhatsApp (autor desconhecido)

A título de diversão, na sequência de um comentário a obviamente tentar fazer passar mentiras, fui ver o que é dito pelo Brasil. Parei no site da Globo, onde está a lista com os nomes e data de nascimento dos presos por invasão da Praça dos Três Poderes.

O governo do Distrito Federal divulgou uma lista com 277 nomes de pessoas presas nos ataques terroristas ocorridos na Praça dos Três Poderes, no domingo (8), em Brasília […]. Os golpistas foram levados para o Centro de Detenção Provisória 2, na Papuda. Globo, 10/01/2023

Diz o “comentador” que «há cerca de 1500 pessoas, a maioria de homens e mulheres com mais de 50 anos, presas num ginásio de esporte da Polícia, sem nenhuma estrutura de higiene ou conforto. Dois idosos morreram no local. Há também crianças detidas junto aos seus pais.»

Acho muito mal que não tenham higiene nem conforto. É inadmissível que não seja disponibilizado um SPA com sauna e massagem shiatsu a quem tenha acabado de passar horas de trabalho duro a partir vidros, mobiliário e a pilhar bens.

Sobre o número de presos, idades e mortos, constata-se, sem surpresa, que se trata de uma mentira. É esta a génese da turba da extrema-direita, uns grunhos mentirosos, sem a menor preocupação em parecerem credíveis. Ao que parece, têm seguidores qb. Não tirem as palas, não.

Dediquei 5 minutos para fazer este boneco, com uma expressão regular, uma pivot table e o Excel. É mais atenção do que a que merecem estes alucinados.

Alexandre Guerreiro, André Ventura e Putin entram num bar…

Foi o Daniel Oliveira que recordou estas duas publicações de Alexandre Guerreiro. Para quem, como eu e o Aventar, anda atento ao que Alexandre Guerreiro diz e escreve, não é novidade nenhuma.

A Rússia de Putin financia a extrema direita europeia. Obviamente, o Chega só por mero acaso seria uma excepção. Daí a este filho de putin estar sempre embevecido pelo Ventura é mais do que um salto. Com sorte ainda vamos descobrir que Guerreiro era o “homem da mala” entre Putin e o Chega. Alegadamente, claro….

Se és extremista, já foste…

Esta não é uma guerra ideológica. Ao contrário do que alguns (fracos, fraquinhos) tentam fazer crer, não são ideologias políticas que aqui estão em confronto. No limite, poderão estar (e provavelmente estarão) em causa os extremos da geometria política. No limite, poderão estar em confronto a democracia e todas os outros sistemas que não respeitam os direitos fundamentais.

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Orbán, Salazar, Putin e Hitler entram num bar

Salazar, figura maior do autoritarismo e da corrupção política deste país, mostrou os seus valores em plena Segunda Guerra Mundial, ora fazendo negócio com os Aliados, ora fazendo negócios com os Nazis, ora deixando-se fotografar com a foto do amado Duce na secretária, ora castigando Aristides Sousa Mendes por salvar judeus a mais, num acto de profundo e devoto Cristianismo.

Já Viktor Orbán, o Salazar de Budapeste, parece seguir as pisadas do fascista português. Diz-se ao lado das democracias ocidentais, apesar de repudiar o seu modo de vida, presta vassalagem ao Adolfo de São Petersburgo, agora estrategicamente suspensa, enquanto aguarda o desfecho da guerra, e não está disponível para auxiliar o esforço de guerra ucraniano, ou sequer de permitir a passagem, pelo seu território, de armamento fornecido por Estados-membros à Ucrânia.

O argumento do regime húngaro é não querer arriscar um ataque ao país, caso Putin se aperceba da passagem de tais armas. Argumento nobre para quem integra a UE, que se quer solidária, e a NATO, uma aliança militar que, em caso de invasão russa, será a única a vir em seu socorro, agora que os amigos do Kremlin estão na outra trincheira. A menos que Orbán seja o Facho de Tróia. Sim, o Facho. Ia agora insultar os cavalos porquê?

Não é possível explicar mais “devagar”

Via Twitter @Salsaparrilha4

Fascistas, mas pouco

Uma das inovações “covid” da esquerda, tem sido a facilidade com que apelidam quem se lhes opõe com epítetos como “fascistas”, “extrema-direita”, “racistas”, etc.

Pior que a prontidão no insulto, é nem perceberem que essa estratégia diz muito mais acerca deles próprios que, propriamente, acerca dos visados até porque, normalmente, essas acusações carecem de fundamento.

E o que diz acerca da esquerda? Desde logo, e numa perspectiva puramente espacial, o epíteto “extrema-direita” tem mais a ver com a distância a que se encontram. Ou seja, estão tão polarizados na esquerda, melhor na extrema-esquerda que esse afastamento leva-os a considerar que a partir do centro político, é tudo “far right”. Mais ou menos como aquele indivíduo que estando no Pólo Norte acha que o Porto fica mesmo no Sul. Muito, muito a Sul.

Segundo, e muito mais grave, é a desonestidade que esse argumento vazio representa. O agitar do fantasma fascista, do perigo do crescimento da direita radical, só visa angariar simpatias pelo medo. Assustar para conquistar. E mais desonesto se torna quando verificamos que a nivel global, as piores ditaduras, os sistemas que maior desgraça causam às suas populações e menos liberdade lhes concedem, são todos comunistas. Ou seja, se há perigo palpável para o qual devemos alertar a cidadania, é para o perigo vermelho.

Mas a desonestidade não fica por aí. Aliás como é timbre da esquerda que por força do demonstrado insucesso (eufemismo, a expressão adequada seria “naufrágio trágico”) das suas ideias, só pode fazer prova de vida se recorrer a truques de comunicação e a argumentos trapaceiros. Quando apelidam algo ou alguém de “fascista”, a acusação vem sempre, repito, sempre desacompanhada de qualquer facto ou razão que a sustente. O objectivo é criar uma incriminação que não precise de ser verificada. Acusação e sentença sem julgamento nem contraditório. Um estigma absoluto que evita que quem o afirma, precise sequer de o comprovar. Mais ou menos como isto: quando estiveres a perder uma discussão e não tiveres mais argumentos, chama fascista ao outro e já está.

Eles andam por aí, lá e aqui

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Mentecaptos desfilando nas ruas do Brasil.

Apelo ao golpe de estado, em americano para a CIA ler. A nostalgia de um tempo que não volta para trás, foi saudada entre nós no Insurgente. Liberais, dizem-se hoje, velhos fascistas são.

Fotografia Revista Forum.

Não chamem fascistas aos meninos da JSSD

Eles gostam. É um sonho de netos.

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O ovo da serpente

Nem 3 dias passaram, e já se escreve isto:

Só lamento ter acontecido na Noruega e não em Portugal, mas há-de chegar o dia…

numa caixa de comentários (este não apaguei para amostra). Depois digam que foi um acto isolado de um tresloucado. E continuem a pregar o mesmo discurso “anti-multiculturalista”. Na década de 30, muitos também não acreditavam. Os ovos da serpente são transparentes, antes de eclodirem já sabemos quem lá está.

Busca, facho, busca

O Luis Rainha encontrou uma curiosa página na net, que lhe inspirou este desabafo:

Adoro tiranetes sempre com a boca cheia de “liberdade” mas que na volta gostam mesmo é de castrar as liberdades dos outros. Agora, andam por aí estes cromos armados em paladinos de umas tais “ideias grandes”. Que implicam, na maioria das suas “propostas”, proibir alguém de fazer alguma coisa. Aborto, divórcio, casamento homossexual, eutanásia, procriação medicamente assistida; os alvos do costume, em suma.


Soltámos os perdigueiros cá da casa. Ora bem, o endereço pertence a uma senhora chamada Adriana Telles de Menezes. A senhora chamada Adriana Telles de Menezes é proprietária de mais páginas, como a Plataforma Resistência Nacional e o Grupo de Amigos de São Josemaria (não, não linko, por causa do mau cheiro). Não parece tratar-se de um pseudónimo de Isilda Pegado, mas anda lá perto. E fica tudo explicado.