Felizmente, penso que esta é a última vez que tenho de escrever sobre essa aberração idealizada pelo governo socialista chamada Cartão do Adepto. Depois de a mesma ideia falhar em vários países, tal como o redondo falhanço em Itália (Tessera del Tifoso), os socialistas fizeram o melhor que sabem: copiar ideias condenadas ao falhanço e que comprometem a liberdade do cidadão sem qualquer utilidade. O governo socialista demora mais tempo a perceber que ideias deve importar do que o Fernando Santos a perceber que William não é um jogador rápido.
Além da ideia em si ser errada à priori, a sua implantação mostrou-nos que não há defesa possível desta lei. A Iniciativa Liberal propôs o fim do Cartão e adotou esta luta desde há largos meses, à qual o PCP e o Chega se juntaram, apesar de não concordar com as contrapartidas apresentadas pelo Chega na sua proposta. Os resultados práticos deste Cartão foram tão maus que até levaram o arrogante PS a abster-se e a ver deputados votarem a favor da proposta da IL. O pior desta votação foi perceber que alguém que queira um Estado menos invasivo na vida das pessoas não se pode rever num PSD amorfo, que nem contra uma medida que afeta diretamente a liberdade individual de cidadãos, neste caso adeptos, consegue ser.
Como adepto, fico feliz de ver esta luta terminada com a aprovação da medida que acaba com este instrumento de guetização de adeptos, como se uma bandeira ou algo do género fizesse alguém criminoso. Uma medida que proibia um pai mostrar ao filho aquela forma de viver o futebol entre bandeiras e estandartes, com as pessoas de pé.
Como cidadão, fico desiludido que uma luta por um direito básico tenha sido tão arrancada a ferros. Temos um longo caminho pela defesa das liberdades individuais, que são constantemente suprimidas em nome da segurança, do bem comum, da liberdade do outro e de todos os chavões usados por estatistas que querem um povo debaixo de mão.
Agora, siga ao Certificado.
Ufa, ainda bem que se impede a monotorização de gangues, mas depois apoia-se a colocação de câmaras em todo o lado ou mais polícia em todo o lado, isso é que é a verdadeira liberdade!