“Momentos fracturantes não se comemoram, recordam-se”.
Façamo-lo, neste 25 de Novembro.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
“Momentos fracturantes não se comemoram, recordam-se”.
Façamo-lo, neste 25 de Novembro.
Alguém perguntou alguma coisa ao cavalheiro que falou em nome da dita associação? Será que os “diretores” se reuniram em plenário para decidir sobre o tema? E terão feito um curso intensivo de virologia para emitir opinião? Talvez o tenham feito ao mesmo tempo que Marcelo, nesse lugar onde a grande maioria dos portugueses também o fez.
Hoje é dia de celebrar uma das datas mais importantes na nossa democracia e que continua a ser lamentavelmente deixada de lado. O 25 de Novembro simboliza a resistência democrática contra aqueles que queriam tirar Portugal das mãos do povo e colocar nas mãos de Moscovo.
Infelizmente, temos uma parte da direita que glorifica esta data ignorando a importância do 25 de Abril e temos uma esquerda, cada vez mais alargada, que faz questão de defender que o 25 de Abril é muito mais importante, mesmo quando ninguém coloca isso em causa. É claramente um mau a perder por não terem conseguido o real objetivo das forças mais radicais.
Mais do que celebrar esta data, não nos devemos esquecer de todas as atrocidades antidemocráticas realizadas nesse período, nas vozes que foram caladas. Tempos em que havia esquerda e a direita que a esquerda permitia que houvesse. Um democrata não pode aceitar isto.
Estamos em 2021 e a luta pela liberdade e pela democracia está inacabada. Os nossos standards devem ser mais exigentes do que no passado e devem ser menos exigentes do que no futuro. A democracia e a liberdade são bens tão importantes e frágeis, que faz parte da sua natureza estarem em perigo. Antes um exagero pela defesa da liberdade do que espasmos em defesa de um Estado todo poderoso. Continuamos um país atrasado, que dá pouca importância às suas liberdades.
Portugal é um país que protesta que todos os políticos são maus, mas teima em aceitar que estes tenham cada vez mais poder para mandar na vida das pessoas. Os políticos são maus, mas aplaudimos que possam decidir, sem critério, os nossos meses.
No dia em que celebramos o dia em que evitamos cair nas mãos comunistas, sabemos que voltamos a um confinamentos disfarçado, porque é para o nosso bem. Como se um pequeno grupo de pessoas soubesse o melhor para todos do que as próprias vítimas desta hipocondria.
Defendamos a liberdade, gente.
André Ventura foi ao Twitter dizer que, qual mártir da honestidade, abdicou do salário de deputado municipal “com enorme desapego”, cargo para o qual foi eleito nas últimas autárquicas.
Acontece que tal é impossível, pois o salário de deputado municipal…não existe. Pessoalmente, também não costumo ter apego por aquilo que não existe. Mas isso sou eu, um patego!
Não ter um pingo de vergonha na cara: lição 2348
Noutra notícia, nada relacionada: então parece que a Iniciativa Liberal quer pescar no Chega? Sabemos que a extrema-direita é o Plano B do Neo-liberalismo. Só não sabíamos que iria ser tão rápido.
João Cotrim Figueiredo, em declarações à LUSA, aqui citadas pelo pasquim da Manhã
Quando o Pai – que é como quem diz, o PSD – espirra, os filhos – que é como quem diz, o CH e a IL – constipam-se. E tudo isto com o primogénito – que é como quem diz, o CDS – em fase terminal num Hospital Privado.
Porventura não, ministra Temido: a competência técnica dos médicos é aquilo que permite diagnosticar, prescrever soluções e salvar vidas dos utentes do SNS, essa coisa subfinanciada e com falta de operacionais em toda a linha que está sob sua tutela.
A solução não passa por mais resiliência. Essa solução, em tempos aventada noutras circunstâncias por Pedro Passos Coelho, não serve o país e os portugueses. Chamar piegas aos médicos não resolve nada. O que resolve é contratar mais profissionais de saúde, de todas as áreas, especializações e competências, para reforçar o SNS. É criar condições para garantir a exclusividade destes profissionais. É tratá-los com dignidade e valorizar as suas carreiras. É investir em vez de simular rubricas orçamentais para cativar.
Portanto, senhora ministra, faça lá o seu trabalho, para o qual lhe pagamos muito bem, com todas as condições e regalias com as quais funcionário público algum sonha, seja médico, professor ou técnico camarário, e não seja piegas, ok?
Há umas semanas, algures entre o Teams e o Zoom, o cronista apresentou, entre outros artigos, os New Methods for Second-language (L2) Speech Research, do Flege — e achou curiosa a serendipidade do próximo parágrafo que lhe caiu ao colo, o dos new methods do nosso querido Krugman. A serendipidade. Nada encontrareis igual àquilo. Nada. Garanto. […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Rotura? Rotura incide sobre o físico (ligamentos, canos). Ruptura, sim, diz respeito à interrupção da continuidade de uma situação. Ruptura, portanto. *Rutura não existe.
O analfabetismo tem 292 809 pessoas, enquanto no Porto há menos de 232 000 (dados de 2021).
O assunto é tão grave que até partilho um artigo do Expresso.
Amanhã, em Liège, no Reflektor, Thurston Moore Group (com Steve Shelley). Depois de amanhã, em Courtrai (Kortrijk, no original), Lee Ranaldo, com os fabulosos The Wild Classical Ensemble. Só nos falta a Kim Gordon.
Pais pedem aulas extra para compensar efeitos das greves de professores
o Novo Banco começou a dar lucro. 561 milhões em 2022. E tu, acreditas em bruxas?
Durão Barroso não é nem padre, nem conservador: é José, não é [xoˈse], pois não, não é. Irá casar-se (com alguém). Não irá casar ninguém.
no valor de 3 milhões de euros, entraram no país de forma ilegal? Então o Bolsonaro não era o campeão da honestidade?
fixou o preços dos bens essenciais, em 1980, para combater a inflação. O nosso Aníbal já era bolivariano ainda o Chávez era uma criança.
Enforcamento, ataque cardíaco e quedas de muitos andares ou lanços de escadas, eis como se “suicidam” os oligarcas na Rússia contemporânea. Em princípio foram gajos da CIA. No Kremlin são todos bons rapazes. Goodfellas.
Retirar “referências racistas” dos livros/filmes de 007? Qualquer dia, ”Twelve Years a Slave” ou “Django Unchained” serão cancelados.
Foi para isto que vim ao mundo? Estava tão bem a baloiçar num escroto qualquer, tão descansadinho.
E uma linguista chamada Emily M. Bender está preocupada com o que irá acontecer quando deixarmos de nos lembrar disto. Acrescente-se.
Foto: New York Magazine: https://nym.ag/3misKaW
Exactamente, cacofonia. Hoje, lembrei-me dos Cacophony, a banda do excelente Marty Friedman. Antes de ter ido para os Megadeth, com os quais voltou a tocar anteontem. Siga.
Oh! E não se atira ao Pepê? Porquê? Calimero, Calimero. Aquele abraço.
O que vale é que em Lisboa não falta onde alojar estudantes deslocados e a preços baratos.
Onde? No Diário da República e no Porto Canal. That is the question. Whether ‘tis nobler in the mind to suffer… OK.
Maria de Lurdes Rodrigues escreveu uma crónica intitulada “Defender a escola pública”. Em breve, uma raposa irá publicar um livro intitulado “Defender o galinheiro”
Lição n.º 1: Concentrar elementos do mesmo campo semântico. Exemplo: “Erguemos os alicerces necessários para podermos afirmar hoje, com confiança, que não começámos pelo telhado. A Habitação foi sempre uma prioridade para nós“.
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