Paulo Ralha, cabeça de lista do Chega em 2022.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Fotografia: Sérgio Valente
O 1.º de Maio de 1974 na Avenida dos Aliados, na cidade do Porto.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
o centrão, lá como cá, é um viveiro de corruptos.
Uma sueca que grita muito voltou a vencer a Eurovisão. O Benfica vai ser campeão. Andam à procura de uma inglesa desaparecida há dezasseis anos. O Cavaco anda a balbuciar coisas de velho.
De repente, estamos em 2010.
Certificando-o judeu sefardita. Portugal tem produção em série, mas até nos EUA se safam em grande.
Mal Santana Lopes desse o flanco («a que eu tinha aventado…»), aproveitava-se e atacava-se: «Por falar em aventado, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Já tivemos populares a bater em gajos do PS. Já tivemos gajos do PS a ameaçar bater em populares. Parece-me óbvio que, mais tarde ou mais cedo, iríamos ver gajos do PS a bater em gajos do PS.
Parece que o ditado sempre fez sentido: quem se mete com o PS, (dá ou) leva!
«Ora bem, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Além do previsível sujeito nulo (“eu estou orgulhosa”), o verbo nulo (“eu estou orgulhosa”): “Orgulhosa de ser oradora portuguesa convidada”.
positiva e a *”inação do acionista” é extremamente negativa.
Com tanta crítica do PS ao PS, qualquer dia descobrimos que, afinal, o PS não teve culpa nenhuma nisto da TAP.
Hoje no JN, João Gonçalves, num artigo sobre a TAP (entre outros assuntos) cita Vasco Pulido Valente (em 2001).
“O PS no Estado é isto: uma trupe aventureira e esfomeada, que a seu belo prazer dispõe do património colectivo. No fundo, não se acha representante do povo, mas pura e simplesmente dona do País”.
E assim estamos.
foi o que fez Ricardo Paes Mamede. No Público.
Rotura? Rotura incide sobre o físico (ligamentos, canos). Ruptura, sim, diz respeito à interrupção da continuidade de uma situação. Ruptura, portanto. *Rutura não existe.
O analfabetismo tem 292 809 pessoas, enquanto no Porto há menos de 232 000 (dados de 2021).
O assunto é tão grave que até partilho um artigo do Expresso.
Amanhã, em Liège, no Reflektor, Thurston Moore Group (com Steve Shelley). Depois de amanhã, em Courtrai (Kortrijk, no original), Lee Ranaldo, com os fabulosos The Wild Classical Ensemble. Só nos falta a Kim Gordon.
Pais pedem aulas extra para compensar efeitos das greves de professores
o Novo Banco começou a dar lucro. 561 milhões em 2022. E tu, acreditas em bruxas?
Ora, não seja mau, saindo do BE já se pode juntar aos revisionistas no MEL.
Pois acrescente lá:
Como “sindicalista” o Mr. Ralha também participou em iniciativas da corrente socialista da CGTP.
E foi candidato a representante dos beneficiários da ADSE numa lista de gente ligada a sindicatos da UGT, tendência PSD (a cabeça de lista foi a presidente do STE).
Pelos vistos é um político-passeante profissional.
Ah! Mas hoje há mais:
“Contactado pela SIC, explica que chegou a ser expulso do Partido Socialista, mas regressou como militante em 2013, a convite de António José Seguro. Acabou por desvincular-se no final de 2019 por considerar que o PS funciona em “circuito fechado”.
Paulo Ralha conheceu André Ventura há oito anos, quando era presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos.
(…) À SIC, Paulo Ralha conta que foi convidado poucas horas antes do anúncio e também foi apenas ontem que se tornou militante do Chega”.
https://sicnoticias.pt/pais/2021-12-15-Cabeca-de-lista-do-Chega-em-Coimbra-ja-foi-militante-do-PS-e-candidato-pelo-BE-46a0e8d6
Pronto. Já conseguiu resolver a avaria. Chamou o Venturoso Enviado Eletricista e ele resolveu logo o curto circuito.
Como agradecimento pelo alívio, inscreveu-se anteontem na Venturosa Legião (que funciona num circuito muito aberto, estão todos abertos uns para os outros) e já é cabeçorra de pauta.
Por Coimbra, porque tem muitas lições a dar. Principalmente de coerência.
Há sempre gente à procura de bons empregos. Foi assim com Vital Moreira, do PCP para o PS, mais tarde na cúpula da EDP; de Luís Filipe Pereira, do PCP para o PSD, mais tarde na cúpula do grupo CUF, Zita Seabra, do PCP para o PSD, a dirigir uma Editora, isto se não me falha a memória, e posteriormente para a Iniciativa Liberal, António Barreto, Jaime Gama, André Ventura, … enfim, um rol de oportunistas, cujo número não daria para colocar aqui duma assentada.
No presente caso, a ser verdade, eu diria que podendo parecer estranho, nada me parece estranho, num país onde policias e guardas nacionais republicanos a ganhar pouco mais de 1000,00€ limpos, são fãs do Chega e de André Ventura.
“Ama o teu algoz e sentir-te-ás um homem livre”